O Cheiro da Margarida

Eu era puto, e durante as férias de verão juntava-me sempre com o meu vizinho Chico para passar o tempo. Íamos para a praia, piscina, jogávamos consola, passeávamos de bicicleta, todos os dias eram aproveitados ao máximo até ao pôr-do-sol.

Nessa tarde, apesar do calor, ficamos a tarde toda a fazer um campeonato de futebol na consola. Por volta das 16.30h chegou a Margarida, a irmã mais velha, vinda da piscina. Deixava um rasto atrás de si de cheiro a bronzeador. Cabelo ainda húmido. Pele Morena.

Tinha passado a tarde toda com os namorado a aproveitar a piscina do condomínio. Ela mal olhava para mim, mas eu olhava muito para ela. Era uma rapariga fantástica. Cabelo comprido, olhos rasgados, longas pestanas e com a pele bem bronzeada pelo sol.

Ela entrou em passo acelerado, e foi para o quarto, tirou o bikini, e vestiu apenas um paréu. Saiu rapidamente a dizer que não sabia as horas que voltava.

Numa das pausas do jogo, quando fui ao WC, passei à frente da porta do quarto da Margarida, e ousei entrar. Olhei, e no chão, ao lado de uns sapatos, estava o bikini dela, que ela tinha acabado de despir do seu corpo. Baixei-me, e apanhei a tanga, e não hesitei em cheirar. Fiquei alterado, fora de mim. Nunca imaginei sentir o cheiro mais íntimo da Margarida. A minha libido gritou. Que delicia, que loucura, que tesão…

Sentei-me na cama, fechei os olhos e respirei fundo, queria que aquele cheiro entrasse bem dentro de mim, e nunca mais saísse. Beijei aquele tecido para sentir o seu sabor…

Descontrolei-me, estava tão excitado, que baixei os calções até os joelhos, e toquei com aquele tecido que até alguns minutos atrás estava colado à sua zona mais íntima, toquei-o na minha excitação. A minha mente era um turbilhão de imagens da Margarida, em todas as posições em que eu a queria ter para mim. Se a minha mão esquerda segurava aquele bikini rosa, e o fez ir novamente até junto do meu rosto, a minha mão direita procurava me satisfazer.

A ponta do meu dedo indicador tocava na ponta do meu polegar, criando uma forma similar a um anel, que subia e descia sobre a minha excitação, dando-me uma terrível sensação de prazer e penetração. Variava o ritmo, de modo a aumentar o meu prazer, sempre com aquele cheiro no meu nariz, e a imagem da Margarida na minha imaginação.

Com a ponta do indicador, recolhi um pouco do líquido que eu já tinha criado no topo da minha excitação, e resolvi espalha-lo nos meus lábios, imaginado um beijo da Margarida depois de provar a minha intimidade.

Apertei-me com força, e fixei os olhos numa foto que a Margarida tinha sua, na mesa-de-cabeceira, e aumentei para o ritmo que me obrigou um delirante momento de prazer, e fiz questão de depositar todo o meu secreto prazer no seu bikini.

Mesmo sujo, voltei a coloca-lo no sitio onde o encontrei, e regressei ao quarto do Chico, a quem não foi fácil explicar a minha demora.

Ainda hoje, não consegui esquecer o delicioso cheiro da Margarida…

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)

Quente Descanso


Eu e o Aguinaldo andávamos esgotados, pois tínhamos um trabalho importante para entregar na faculdade, e o tempo começava a escassear.

Para optimizar o tempo, nos três dias antes da entrega do referido trabalho, passávamos os dias em casa dele, para perder o menor tempo possível.

O Aguinaldo era filho de um Ministro Angolano, e estava a viver num apartamento no Restelo, com uma fantástica vista sobre o Rio. Ele tinha uma vida abastada, e dinheiro era coisa que não faltava aquela família.

Na véspera da entrega do trabalho, nós já tínhamos quase tudo concluído, e ao final da tarde, sentamo-nos no sofá para tentar descansar um pouco. Ele decidiu pôr um DVD, que muito me espantou pelo facto de ser pornográfico. Estava nervoso, não estava em minha casa e não sabia se poderia chegar alguém ou não, até porque os pais dele vinham muitas vezes a Lisboa.

Fiquei ainda mais sem reacção quando me deparo com o facto, de ele começar a despir-se. Fingi não ver. Fixei os meus olhos naquele grande ecrã, onde podia ver uma cena em que estavam duas mulheres e um homem. Eu não queria acreditar que ele estava ao meu lado com um assunto bem duro entre mãos.

Ele percebendo o meu embaraço, logo me deixou à vontade ao dizer que os pais estavam em Angola. Admito que estava excitado com o que estava a ver na TV. Ele pediu-me desculpa, mas disse-me que era a melhor maneira de relaxar e de aliviar o stress que o estudo lhe causava. Acabei por ficar mais calmo, e fiquei também mais à vontade. Baixei as minhas calças e fiquei ali, lado a lado com ele, os dois bem excitados.

O que eu não estava à espera, é que a mão dele me tocasse, e me apertasse. Que sensação esquisita senti eu. Que misto de sensações, mas o que é certo, é que o prazer que senti falou mais alto. Eu involuntariamente acabei por o imitar, e a minha mão agarrou algo negro e grande, tão grande como algo que eu nunca tinha presenciado.

Bonito cenário, dois belos rapazes agarrados ao que cada um tem de mais duro. Ele parecia querer mais e acabou por se ajoelhar à minha frente no sofá. Mais uma vez o prazer falou mais alto do que a quantidade de questões que se levantavam na minha cabeça.

Ele tem uma namorada linda, fantástica, e está com a boca a satisfazer-me? Não sei se era a primeira vez que ele estava a fazer aquilo, mas ele sabia fazer bem, posso até confessar que melhor do que as mulher com quem eu já tinha estado. De repente ele parou, olhou-me nos olhos, e sentou-se novamente ao meu lado. Não sei o que se passou comigo, mas algo fez com que fosse imitar exactamente o que ele me tinha acabado de fazer.

Ajoelhei-me à sua frente e coloquei tudo na minha boca. Fechei os olhos e saboreei o prazer que lhe estava a dar. Nunca me tinha imaginado numa situação daquelas. Os meus lábios percorriam-no, num sobe e desce ritmado, até que o Aguinaldo pediu-me que eu parasse.

Voltei-me a sentar ao lado dele, e ele soube agarrar-me no sítio certo, impondo um ritmo perfeito. Eu mais uma vez voltei a imitá-lo e acabamos os dois com o nosso prazer quente, a escorrer nas mãos um do outro.

Depois disto voltamos ao nosso trabalho, que conseguimos entregar a tempo, e isto foi um tema que nunca foi falado entre os dois. Confesso que durante alguns dias reflecti sobre o que aconteceu, mas nunca questionei a minha sexualidade. O que aconteceu foi bom, mas eu gosto mesmo é de mulheres. Foi apenas uma experiência.

Hoje ele é um homem casado e ocupa um cargo bastante importante em Luanda.

Foto: Fancys (Corbis.com)

Prazer Inesperado



Os 1000 seguidores do meu blog merecem tudo, e assim decidi dar a mão a uma das minhas leitoras, que apesar de estar longe, no Brasil, é uma fiel critica das minhas histórias. 

Ela arriscou e decidiu contar-nos uma experiência sua.. vamos ler e comentar???? eu gostei...


Este é o meu primeiro conto, é um conto real. Vou começar com o contexto da história, pra chegar a ela.

Bem, sempre fui uma mulher fogosa, gozar, nunca foi um problema pra mim, ao contrário do que dizem muitas mulheres. Gozo com tanta facilidade, que sou capaz de gozar simplesmente contraindo a musculatura da vagina. Aliás, vagina é um termo muito “politicamente correto” pra um conto erótico, não? Rs. Vamos substituir por buceta, como se diz aqui no Brasil.

A propósito, sou brasileira. Mas não dessas brasileiras míticas, mulatas de bunda grande. Não me considero uma mulher linda, como normalmente se descrevem todas nos contos eróticos. 

Sou uma mulher normal, pele clara, cabelos longos, lisos e castanhos, magra. Meu diferencial está nos seios que são grandes e duros. Bem, até hoje, os homens não costumam reclamar. Tenho 25 anos, alguns ex-namorados e alguns ex-affairs. Tenho alguma experiência sexual, rsrs. Estou solteira há cerca de 2 anos.

Tenho, sobretudo experiência com masturbação. É um hábito pra mim, um delicioso hábito. Faço isso todos os dias, algumas vezes por dia, às vezes. Quando acordo e antes de dormir. 

Quando fico em casa, no final de semana, me masturbo várias vezes no mesmo dia, certo domingo, gozei 06 vezes. Já tive quer ir às pressas ao banheiro da faculdade ou do trabalho, por não estar suportando a vontade de gozar, loucamente, ainda que sozinha. 

E por diversas vezes cheguei atrasada à faculdade, mesmo em dias de provas, só pra ter o prazer de orgasmo matinal. Apesar disso, não costumo fazer sexo com muitos ou quaisquer homens, talvez por isso mesmo, aprendi o prazer solitário.

Pra me ajudar nessa tarefa tem um consolo maravilhoso, um vibrador em formato de pênis, ou pau, como se diz no Brasil, grande e grosso. Isso, porque apesar de tudo que já disse, tenho ou tinha, uma grande limitação: eu nunca tinha conseguido gozar apenas tocando o clitóris, batendo uma sirica, como dizemos aqui. 

Eu só gozava com penetração, penetração de qualquer coisa, pau, vibrador, dedos ou no máximo, contraindo a musculatura da buceta. Nunca, jamais, com nenhum homem ou eu mesma acariciando o clitóris ou um homem me chupando a buceta, por mais que ele chupasse maravilhosamente, eu nunca, JAMAIS GOZAVA, e isso sempre foi uma frustração pra mim e meus parceiros.

 
Vamos ao conto...
Eis que um dia conheci um canadense em um bar muito frequentado na cidade que moro aqui no Brasil. Ele não é o homem mais bonito com quem já estive. Um homem comum. Mais velho que eu, 38 anos, inteligente, engraçado, estatura mediana, olhos azuis, corpo normal. Mas ele tinha um beijo e um toque enlouquecedores, que me faziam querer fazer sexo com ele, logo e em qualquer lugar. Mas me segurei e ficamos apenas nos amassos quentes no bar. Ele tocava discretamente os meus seios na frente de todos, mas sem que ninguém visse e isso estava me enlouquecendo.

No final da noite trocamos MSN, Facebook, telefone, essas coisas, ele estaria no Brasil até o carnaval, de férias. Marcamos um cinema.

O filme era legal, O Turista, lançado recentemente, mas o que prendia minha atenção eram nossos beijos e as mãos dele no meu corpo, mais uma vez ele me acariciava, sem que os outros percebessem, mas o fato dele tocar meus seios, minha buceta, ali, publicamente, me deixava completamente louca. Não resisti e também coloquei minha mão no seu pau. Nossa como estava duro, a ponto de furar a calça. Que loucura segurar essa vontade...

Na saída do filme, ele tenta me arrastar pra o banheiro, eu de vestido...

Mas fiquei com medo de sermos pegos. No banheiro, eu nem teria por onde fugir. Eis que avistei as escadas de saída de emergência e fomos pra lá, loucos por sexo, muito embora eu não tivesse coragem.

Ele me beijava e acariciava meu corpo, meus seios, minhas coxas, minha bunda, como se fosse a primeira e a última vez que tocava uma mulher e eu estava a ponto de dar pra ele ali mesmo.

Então ele começa a tocar minha buceta, acariciar meu clitóris, uma sirica... Eu pensei em pedir pra parar, afinal, até ali eu nunca sentia prazer algum nesse tipo de carícia, às vezes, até desconforto. Mas deixei um pouco, para ser educada... rs

Não sei como, nem porque, mas algo surpreendente aconteceu, comecei a gozar loucamente, como nunca havia experimentado. Não aguentei e comecei a gemer, alto, descontrolada, não pensava em mais nada no mundo, era apenas uma fêmea no cio, um animal em gozo.

Acho que fiz barulho demais, ouvimos passos em nossa direção, rsrs, desespero total, rs. Rapidamente saí do transe, arrumei a calcinha, desci o vestido e tentei descer as escadas, mas vi que de lá vinha um homem, então, voltei correndo, peguei o elevador e ele, o canadense, desceu as escadas. Encontramo-nos na saída do cinema rindo muito, deu tudo certo. E eu realizada, pelo gozo novo e inesperado.

Estou ainda na expectativa de sentir a boca dele, me chupando lá embaixo, acho que neste caso não terei como resistir. A transa vai acabar acontecendo, antes que ele retorne ao Canadá. No Carnaval quem sabe? Conto pra vocês... rs

Capuchinho Vermelho


Este ano, eu e a Milene, decidimos passar a nossa noite de véspera de Carnaval de um modo diferente.
Normalmente, íamos mascarados com uns amigos, até um bar em Lisboa, mas este ano, como um dos nossos amigo ficou doente, a confraternização que já estava agendada, ficou sem efeito.
Eu e a Milene, que já andávamos há algumas semanas a preparar as nossas máscaras, decidimos festejar o Carnaval de um modo diferente e original. Ficamos os dois em casa, mas mascarados. Eu tinha vestido uma roupa de Lobo Mau, e ela tinha a roupa da Capuchinho Vermelho.
Começamos a fazer a nossa história… Apagamos as luzes de casa, para simular que a doce capuchinho vermelho passeava pela floresta durante a noite, em direcção da casa da avó. E assim fez o caminho até lá chegar, e foi ai que teve uma terrível surpresa, pois na cama onde normalmente estava a sua querida avó deitada, desta vez estava um terrível lobo.
Ela tirou a capa com o capuz vermelho, e ficou apenas com uma sensual lingerie também vermelha. Saltou para cima de mim, e tivemos uma “feroz” e demorada luta, tendo a jovem capuchinho deixado o lobo sem força para poder reagir, e assim ficou imóvel e fora de combate.
Com o lobo deitado em cima da cama da avó, a jovem capuchinho começou a pensar que tinha morto o animal, e com grande sentimento de culpa, começou a tentar reanimar o animal, e foi nessa altura, em que lhe estava a mexer em todo corpo, que se apercebe que ele está a ficar excitado.

Tratamento Surpresa


Sempre tive um terrível medo de ir ao dentista, não propriamente pela dor, mas sim pelo nervosismo que sentia. 
Encontrei uma clínica nos arredores da cidade, com um médico recém-formado, com quem me adaptei muito bem. Finalmente tinha encontrado um local onde podia iniciar o tratamento da minha boca.
As consultas eram acompanhadas por uma assistente, a Sofia, simpática, bonita, e que me ajudava a estar mais distraído durante o tratamento. No final da consulta, quando me dirigia à recepção para marcar a próxima consulta, eu e a Sofia, ficávamos sempre alguns minutos a conversar, conversas sem grande conteúdo, é certo, mas era muito agradável olhar para aquele bonito rosto e ouvir aquela doce voz.
Por muito estranho que me parecesse, eu andava ansioso pela próxima consulta, não para me sentar naquela cadeira mas para ver a Sófia. Sentia-me sereno na presença dela, e sempre que conversávamos, sentia na barriga o nervosismo do primeiro amor. E nesse mesmo dia, ela ligou-me. Corei de ouvir a sua voz, e a minha pulsação disparou. 
O Objectivo do telefonema era desmarcar a consulta de quinta-feira, e transferi-la para sexta-feira às 17h. Fiquei radiante com aquela chamada, parecia um adolescente que tentava conquistar o seu grande amor.