* Cor do Dinheiro

A “Escola Nova” tinha fama de ter miúdas giras e fáceis de conquistar. O Lourenço, o meu melhor amigo, estudava lá, e dizia-me sempre que as raparigas pareciam sempre estar dispostas a tudo. 

Custava-me muito a acreditar, até porque o Lourenço nunca arranjou nenhuma namorada naquela escola, parecia mais utopia que realidade.

A questão é que o Lourenço insistia nesta conversa, e em Janeiro, quando recomeçaram as aulas, eu disse-lhe: “Quero ver se as raparigas da tua escola são mesmo ousadas… Achas se oferecer 10 euros a uma, ela mostra-nos as mamas?” 

Eu sei que a minha pergunta foi parva, mas servia para o testar, e para saber até onde ele levava aquela conversa.

E ele respondeu-me: “claro que mostram, algumas até só com 5 euros, e outras mesmo de graça…” Aquilo cheirava mesmo a exagero, e na sexta-feira, peguei em todo o dinheiro que tinha recebido nas prendas de natal, e fui com o Lourenço para a entrada da escola. E como seria de prever: “olha, desculpa, mostras-me as tuas mamas em troca de 10euros?”… pimba, um estalo. Naquele final de tarde, levei mais de 8 estalos e não vi mamas nenhumas. O Lourenço mesmo assim não desistia na sua conversa: “Tivemos azar, vais ver que amanhã podemos ter melhor sorte…

E no dia seguinte: “olha, olha, dou-te esta nota de 10 euros e tu mostras as mamas, queres?”… pimba, os estalos continuaram, e como era eu que perguntava, era sempre eu que levava. 

E quando já estava a ficar verdadeiramente farto, e tinha a cara bem quente e marcada, passou por nós a miúda mais gira e mais popular da escola, a rapariga tipo “cheerleaders” dos filmes americanos, e pensei: “pelo menos o último estalo vai ser da rapariga mais gira…”. “Desculpa, nós adorávamos ver o teu peito, parece ser fantástico. Não queres mostrar em troca de 10 euros?” Ela olhou para os dois, deu uma forte gargalhada e disse: “Por 10 euros não, só por 30…” Ela aceitou? Seria possível? Eu não hesitei um segundo, e tirei mais duas notas do bolso e dei-lhe, e ela quando viu a nossa reacção disse: “Ok. Vamos ali para trás da cantina

Bem, ela não teve qualquer vergonha em mostrar as suas mamas, levantando a sua camisola e libertando-as do soutien. Eram perfeitas, de um tamanho que cabia na perfeição na minha mão. 

Tinha uns mamilos pequenos, rosados, arrebitados e duros. Eram as duas bem redondinhas, e com um tamanho perfeito que fazia um rego muito bonito e sensual. Eu e o Lourenço ficamos com uma terrível vontade de lhe mexer, e ela percebendo isso, disse: “se quiserem mexer, é 20 euros cada um

Claro que sim, e que dinheiro bem gasto, para sentir aquela pele macia, e sentir aquele incríveis biquinhos tão duros. Nunca tinha mexido assim numas mamas, e não é difícil de perceber o grau de excitação em que me encontrava, e ela também percebeu e perguntou: “quanto dinheiro ai tens?” Eu meti a mão ao bolso e vi que apenas restava a nota de 100 euros que a minha tia me tinha oferecido, e ela disse: “Em troca dessa nota, meto na minha boca, a coisa mais dura que tu tiveres, queres?

Claro que sim, ofereci-lhe aquela nota de imediato, mas ela meteu como condição a utilização de uma camisinha, que o Lourenço por acaso tinha. 

Eu estava estupidamente duro e molhado, e ela sabia disso, e sabia tão bem, que me abocanhou por completo, e eu não resisti quase nada, menos de um minuto, e tive um orgasmo incrível, logo na primeira vez que tive assim dentro da boca de uma mulher. Se não foram os 100 euros mais fáceis da vida dela, foram pelo menos os mais rápidos.

Ela entretanto vestiu a camisola e ofereceu-me o seu soutien de recordação, e disse que já estava atrasada para ir para o ginásio, no entanto olhou para mim, e com um sorriso atrevido disse-me: “Se quiseres, por 200 euros, fico toda nua para ti, e mostro tudo o que tu quiseres ver… pensa nisso, e se quiseres vem ter comigo à entrada da escola” deu-me um beijo e foi-se embora. Naquele momento, a minha cabeça decidiu onde eu iria gastar o dinheiro que iria receber como prenda de aniversário.

Esta história foi uma excelente lição de vida, e percebi que um homem quando pensa com a “cabeça” errada, faz grandes disparates, pode gastar dinheiro de formas incrivelmente estúpidas.

Foto: Creasource (Corbis.com)

* Simples Leitora


Fiquei muito assustado quando recebi um mail de uma conhecida advogada do Porto, a solicitar a marcação de um encontro comigo. O que terá acontecido? “Chegarei a Lisboa na próxima 2ªfeira e gostaria de encontrar-me consigo…

Aquela jovem mulher ficou conhecida por estar envolvida em alguns casos mediáticos, e ficou famosa pela forma feroz como se debate nas barras dos tribunais. 

O que será que ela queria de mim? Trocamos alguns mails, mas ela sempre disse que só falava do assunto em causa, pessoalmente. 

Depois de ela saber a rua onde eu trabalhava, marcou o hotel, exactamente na mesma rua, e marcou o nosso encontro no Bar do mesmo hotel às 18h. Eu apareci nervosissimo.

Ela era uma mulher bonita, charmoso e com um dialogo fantástico, achei-a muito mais interessante ao vivo, do que as vezes que a vi na televisão. 

Depois da primeira abordagem, eu fui direito ao assunto: “peço desculpa, estou a gostar muito de conversar consigo, mas gostava de saber qual é o assunto pelo qual quis estar comigo? Estou muito ansioso por saber.” Ela olhou para mim com um ar muito sério e disse: “Isto é um assunto sério… pois o facto de me ter dedicado à minha carreira de advogada destruiu o meu casamento. Hoje em dia sou uma mulher só, e foram os teus textos que fizeram renascer o meu desejo e a minha libido. Eu tinha de vir conhecer a pessoa que conseguiu que eu voltasse a sentir-me viva e quente. Com os teus textos voltei a sentir-me mulher…

Eu fiquei sem reacção àquelas palavras, e tive provavelmente a reacção mais inapropriada que possa imaginar: “sentir-se mulher? Tenho maneiras melhores que os meus textos…” Eu disse aquilo e arrependi-me de imediato, mas por estranho que pareça, aquelas minha palavras provocaram nela um sorriso atrevido, e ela respondeu-me: “Eu adorava sentir a tua erótica imaginação no meu corpo, actualmente, mesmo sem saberes, és o único homem que me consegue dar prazer, e eu nem te conhecia, e hoje que estamos juntos podíamos aproveitar o momento… gostava de voltar a sentir um homem dentro de mim. Sim?

Fiquei pálido, mas era impossível rejeitar aquele pedido, e acabamos por subir para o quarto. Em cima da secretária, estava um computador portátil ligado no meu blog. Foi ela que me despiu, e quando fiquei nu, ela não hesitou e chupou-me fortemente, ela tinha fome de sentir um homem excitado enchendo por completo a sua boca. 

Ela deixou todo o bâton na minha pele. Não houve tempo nem vontade para mais preliminares, e a Natureza preparou tudo para eu entrar dentro do corpo daquela advogada, e rapidamente vi escrito no seu olhar a palavra “orgasmo”. 

Foi frenético o sabor do sexo, num corpo sedento de homem, que precisava de ser devorado, e foi isso mesmo que fiz, devorei, usei e abusei. Ela fervia e eu adorava ser queimado por aquele corpo.  Dei-lhe o meu melhor, ofereci-lhe um fluxo com uma intensidade fora do normal, mas aquilo para ela foi pouco, e ela queria mais muito mais, sempre insaciável…

Eu tinha uma terrível vontade de ficar ali a noite toda, mas não podia, tinha de ir rapidamente para casa para ninguém desconfiar o pecado que eu tinha acabado de cometer, no entanto, ela deixou-me o recado: “apareces amanhã antes de ires para o trabalho?” 

Bolas, um homem não é de ferro, e foi exactamente isso que aconteceu, e na manhã seguinte, sai de casa uma hora mais cedo, com a desculpa de ter de preparar uma reunião, e regressei àquele quarto para mais prazer. Aquela mulher era incrível, e esperava por mim completamente nua e excitada, com um cheiro a creme de cacau. Aquilo deu-me vontade de lamber, de chupar, de comer…  e foi mesmo o que fiz e mais uma vez aquele corpo foi meu.

Mais uma vez não tive tempo para fazer tudo o que queria com ela, e quando eu estava de saída ela perguntou: “trabalhas mesmo aqui ao lado, e tens uma hora de almoço, certo?  Apareces?” Outra vez? Claro que ia aparecer… e apareci e foi mais uma hora de profundo prazer, e digo profundo porque tive uma hora dentro dela, sempre a entrar e a sair e a testar toda a sua tesão e a sua fome de sexo. E mais uma vez quando estava de regresso ao trabalho ela perguntou: “regressas quando saíres do trabalho?

Ela ficou três dias em Lisboa, com sessões às 8h, às 13h e às 18h, deixando-me exausto, sem mais desculpas para apresentar em casa. E se todas as minhas leitoras anónimas me fizessem isto??

Foto Hans Neleman (Corbis.com)

* Reveillon ao Piano


O Sr. Rodrigues, o dono da empresa onde eu trabalhava, disponibilizou a sua mansão numa quinta perto de Castelo Branco, para quem quisesse lá ir na passagem de ano.

Bem, foi uma excelente ideia, a casa é enorme, não tínhamos que gastar dinheiro e ia ser uma coisa diferente. Eu, o Eduardo e o Oliveira aceitamos o convite e lá fomos os três, mais as respectivas namoradas, no dia 31 para Alcains.

Chegamos lá, e fomos logo dividir os quartos, a casa era enorme, e preparamos tudo para a grande noite, comida, lenha para a lareira, passas e espumante, e todos vestidos como se uma festa no Casino se tratasse.

A casa estava repleta de quadros e obras de arte, num espólio riquíssimo. Foi uma noite bem divertida, a namorada do Oliveira ainda nos mostrou os seus dotes no piano de cauda que estava na sala. Todos bebemos e dançamos. No entanto, já bastante quentes e sob efeito do álcool, decidimos que quando fosse meia-noite, exactamente na mudança do ano, tínhamos de estar dentro das nossas namoradas e com a porta do quarto aberta, para sentir com prazer a entrada do Ano Novo.

Os três casais acharam graça à ideia, e quando faltavam 15 minutos para a meia-noite, subimos todos para os quartos. Eu e a Alexandra decidimos que poderíamos saborear o momento de uma forma ainda melhor, junto da lareira e do piano. O calor do champanhe e da lareira foi um excelente tónico, para ficarmos totalmente desinibidos, para os momentos que iríamos viver de seguida. 

* Excitante Passagem de Ano

Eu e a Íris tínhamos recebido um convite para ir comemorar a passagem de ano em casa de uns amigos, que tinham deixado Lisboa e que agora viviam perto de Aveiro.

Aceitamos o convite com muito gosto, e no dia 31, logo pela manhã fizemo-nos à estrada. A Filipa e o Eduardo eram um casal muito nosso amigo, mas que desde que deixou a capital, nunca mais os tínhamos visto. 

A Filipa era uma mulher jovem, lindíssima, da mesma idade que eu, e com elevado grau intelectual.

O Eduardo era um homem mais velho, quarenta anos, já com dois filhos e enfrentava com a Filipa o seu segundo casamento. Naquela noite, o jantar foi excepcional. O Eduardo adorava esmerar-se nestes momentos.

A casa deles era muito confortável e o jantar foi sempre acompanhado com uma conversa animada e interessante. Apesar da diferença de idades, aqueles dois pareciam feitos um para o outro.

Festejamos a meia-noite com uma garrafa de Champanhe Moet Chandon, avistando do envidraçado panorâmico da sala, o fogo-de-artifício no horizonte. Logo de seguida, o Eduardo fez questão de nos mostrar uma gravação da passagem de ano, no ano anterior, que viveram em Time Square, em Nova York. Tinha sido a sua lua-de-mel.

Aquelas imagens foram o ponto de partida para o Eduardo elogiar Filipa. Confessar o desejo do seu corpo, do seu peito, do seu sexo. Aquela conversa tornou se quente. No sofá onde eles estavam, os corpos deles começaram a colar-se.

Eu e a Íris ficamos incomodados, com o descontrolo que estávamos a assistir. Eles dois estavam a comportar-se como se nós ali não estivéssemos. Retiram a roupa, peça a peça até ficarem nus.

O nosso desconforto transformou-se em concentração. Ficamos vidrados e excitados, a assistir aquele casal amigo a desejar-se e amar-se, mesmo à nossa frente. Aquilo era o verdadeiro amor, a apenas três metros de distância de nós. O Eduardo colocou dentro da Filipa, tudo o que tinha sobrado na garrafa de champanhe, e sugou toda a bebida de dentro do seu corpo com calma e prazer…

Aquilo excitou-me. Abracei a Íris e comecei a tirar-lhe a roupa. Ela correspondeu ao meu desejo. Ficamos os dois de igual modo também sem roupa. Entrei dentro do seu corpo, imitando o que se estava a passar mesmo à nossa frente. Eu e a Íris imitamos tudo o que o outro casal fazia. As posições, os sons, os ritmos, o desejo…

Estava a ser fantástico saborear a mulher que eu mais desejava na companhia de outras pessoas. Estávamos a viver uma situação que nunca tinha imaginado. Estávamos os quatro totalmente entregues ao prazer, e eu secretamente pensei que a situação avançasse para algo entre os quatro.

Enganei-me, e percebi que ele nunca iria partilhar a Filipa connosco. Senti que ele mal olhou para o corpo nu da Íris, ele só estava mesmo interessado na sua mulher. E a prova disso, foi o facto de ele ter marcado o seu território, depositado todo o seu prazer dentro do corpo dela. 

Ela tremeu, mas foi incrivelmente excitante ter assistido ao vivo, a um prazer duplo, de um casal amigo. Eu senti que a Íris também ficou fascinada com o momento que tínhamos acabado de viver.

Ela como forma de festejar a entrada no novo ano, pediu-me em voz alta, que eu imitasse o Eduardo, e que deixasse tudo por completo dentro do seu corpo, ela queria corresponder os nossos amigos, com uma situação exactamente igual, a que tínhamos acabado de assistir.

Aquela inesperada noite marcou o inicio daquele ano, que acabou por ser um ano cheio de sucessos…

Foto: Falko Updarp (corbis.com)

Começa já em janeiro...

em Janeiro vai recomeçar a grande 'Simples Atracção'
com a colectânea de todas as histórias... e algumas novas... 
será quase uma história por dia...