* Loja Fechada


Eu trabalhava no turno da noite, numa grande loja de roupa, num Centro Comercial da Margem Sul do Tejo. Eu estava na secção de roupa de homem, e aquele turno era composto por quatro pessoas, três homens (eu, o Gabriel e o Diogo) e uma mulher (a Raquel).

A Raquel era mais jovem, e era uma mulher discreta, tímida e de poucas conversas. Ela era solteira, e vivia em família, na Sobreda da Caparica. Sempre que a loja fechava, eu ficava a fazer fecho contabilístico e a contar o dinheiro, o Gabriel e o Diogo arrumavam a loja, e a Raquel arrumava o armazém.

O cofre da loja estava instalado junto à entrada do armazém, e sempre que tinha as contas concluídas, eu deslocava-me até lá para guardar o dinheiro. Confesso que algumas vezes, pareceu-me ver a Raquel, a beijar o peito dos manequins da loja, que estavam ali guardados, antes de ser colocados na montra.

Eu tive a confirmação numa noite de pouco movimento. Quando a loja fechou, a Raquel recolheu ao armazém, como sempre, e eu fechei as contas muito mais cedo do que é normal. Quando cheguei junto do cofre, voltei a perceber que a Raquel andava junto dos manequins. Discretamente, tentei perceber o que estava a acontecer.

Estranhamente, ela abraçava aqueles bonecos, e beijava aqueles corpos artificiais, como se fossem homens reais. Porque será que ela está a fazer aquilo? Carência? Fantasia? Sai do armazém, e chamei o Diogo e o Gabriel, para verem também, o que estava a acontecer. Eu esqueci-me que o Gabriel era um homem muito ousado, e ele não perdeu tempo, e avançou para junto da nossa colega. Ela assustou-se, e ficou corada quando o viu chegar, mas ele não perdeu tempo e disse-lhe: “calma, se quiseres um homem de verdade, eu estou aqui”.

Ele despiu a t-shirt, e puxou-a para junto de si. A Raquel perdeu a timidez, e tocou-lhe no peito, sentiu o seu cheiro, e beijou os seus perfeitos abdominais. Sentindo aquela entrega, eu e o Diogo, acabamos por avançar também em troco nu, para junto dos nossos colegas.

A Raquel deu asas à imaginação, e usou os nossos três corpos, para fazer o que sempre fez com aqueles manequins, que sempre serviram como homens imaginários. Foi incrível a forma como ela tocou na nossa pele, retocou os nossos mamilos, e percorreu os nossos ombros. Ela ficou fascinada pela forma como nos podia tocar, acariciar, amaciar…

Onde iria acabar aquela entrega? Ninguém forçou nada, ela apenas nos tocava, e a imaginação fazia o resto. Aquilo estava a dar-nos um gozo tremendo. Acho que nenhum dos três, alguma vez, tinha sido usado como “homem objecto”, para fazer uma mulher desfrutar de um corpo masculino.

Acho que a Raquel estava a realizar o desejo de muitas mulheres, ao poder tocar e usufruir assim de vários corpos masculinos. Não será normal uma mulher desejar tocar assim num corpo de um homem quase perfeito?

Do lado masculino, a dúvida existia: “será que devemos retirar as calças? Será que ela quer mais? Será que ela quer os nossos corpos totalmente nus?

Todos com pensamentos muito machos, mas nenhum com coragem para esclarecer esta dúvida, e naquela noite, as coisas ficaram por ali, com ela desfrutar dos nossos troncos musculados. E o que significava a voz e a respiração ofegante da Raquel, enquanto desfrutou dos nossos corpos? Sonho? Prazer? Imaginação?

Aquele momento foi estranho, mas excitante… mas foi a prova, que depois de uma loja fechar, certamente existem muitas histórias para contar…

Foto: _ (Corbis.com)

* Pensamentos Trocados

Naquela noite, o tempo estava terrível, e o Instituto de Meteorologia aconselhava toda a população a permanecer em casa, devido à previsão de um Tornado na zona onde eu vivia.

Eu e a Luciana estávamos assustados, e fechamos bem todas as janelas e decidimos ir para a cama, mas tudo ficou pior quando faltou a energia. Tudo escuro.

Para tentar acalmar aquele medo, ficamos os dois bem agarradinhos na cama, a Luciana deitada de lado virada para a janela, e eu a agarra-la por detrás, com o meu peito encostado às suas costas, e com as minhas mãos a envolver a sua cintura.

Aquele carinho, misturado com o medo, tornou-se saboroso e excitante. A minha mão desceu da sua cintura e tornou-se atrevida. Estávamos imóveis, e a única coisa que se mexia era o meu dedo, que procurava sentir a vivacidade do seu corpo. Encontrei o sítio perfeito, e percorri um trilho que foi ficando molhado, quase ao ritmo da chuva que batia na nossa janela.

Lentamente, de um lado para o outro, o meu dedo percorria aquele leito quente, numa viscosidade que ia aumentado. A Luciana também já conseguia sentir-me duro nas suas costas. Sempre na mesma posição, eu coloquei a minha cabecinha vermelha, mesmo na entrada mais quente do seu corpo, e disse-lhe: “quero que fiques quieta, sempre nesta posição, nunca olhes para trás… e quero que imagines que sou outro homem… diz-me o nome de um homem que te excite, um homem com quem sonhes, um homem que desejavas que entrasse dentro do teu corpo… diz-me um nome…

A Luciana alinhou no jogo e começou a dizer: “Ricardo, estás à espera de quê para entrar dentro de mim? Desejo-te há semanas, há meses… sonho com o teu corpo dentro do meu, e o meu namorado nem imagina… ainda ontem tive com ele, fechei os olhos e imaginei que eras tu que me penetravas fortemente… quero que uses e abuses do meu corpo, e acredito que sejas muito melhor do que ele. Faz-me sentir mulher, com os teus definidos abdominais bem colados às minhas costas… isso, não pares por favor, dá-me tudo com muita força e com muito carinho… excita-me saber que cada vez que entras dentro de mim, na cabeça dele vai crescendo qualquer coisa, nem imaginas o que isso me excita… e tu és tão mais grosso…”

Bolas, a Luciana estava mesmo a ser convincente com aquela conversa, tão convincente que me deixou a pensar se aquilo já não teria acontecido, mas não me custa admitir que aquilo também me estava  excitar, e muito. Ela parecia estar molhada como nunca, e quando tentou virar a cabeça para me dar um beijo, segurei-lhe a cabeça e impedi esse movimento e disse-lhe: “xiuuu, quietinha… quem manda aqui sou eu!!! Aguenta tudo dentro de ti, porque qualidade desta, tu não tens todos os dias… saboreia um homem a sério, e esquece o teu queridinho, porque eu é que te sei penetrar como um macho de verdade. Toma, aguenta com ele dentro de ti, bem fundo dentro de ti…

A Luciana rendeu-se por completo àquele jogo de palavras, e estava louca, e ao vê-la assim disse-lhe: “vou explodir… vou-te oferecer um néctar especial que poucas mulheres conhecem…” e ela interrompeu-me dizendo: “sim, tudo… na minha boca… quero-te sugar, quero-te engolir …e quero tudo a descer na minha garganta…

Eu não estava a reconhecer a Luciana, era a primeira vez ela me fazia um pedido daqueles. Aquela foi a primeira vez que que uma mulher me saboreou daquela maneira, e claro que adorei, e os olhos dela brilhavam com este seu comportamento devasso.

Na manhã seguinte acordei com uma duvida, quem seria o Ricardo? Tentei investigar no seu telemóvel, e com esse nome apenas descobri o seu cabeleireiro, seria ele?

Foto: _ (Corbis.com)

* Luta por Medalhas


A Telma é uma atleta que já representou muitas vezes Portugal e já ganhou algumas medalhas de prata e bronze em Europeus e Mundiais, mas tinha o grande sonho de se tornar campeã, ganhar a medalha de ouro.

Eu mantinha com ela uma estranha relação, pois a Telma é uma mulher muito meiga, mas a nossa relação era instável. Eu sentia que o interesse que ela tinha por mim, por vezes, desaparecia. Deixava de me ligar, de querer estar comigo.

Eu desculpava esses períodos, pelo facto de ela se dedicar mais à forma física e aos treinos, até porque ela nunca permitia que ninguém assistisse à sua preparação. Eu tinha grande curiosidade, e confesso que durante algum tempo, andei a preparar um esquema para entrar dentro do pavilhão para assistir ao seu treino.

Naquela noite consegui entrar, e fiquei resguardado atrás de uns colchões sem que ninguém desse pela minha presença. Ela e a colega depois do aquecimento começaram o treino com combates simples e acima de tudo tácticos. Muito empenhadas e muito profissionais, aquele treino seguia com uma dedicação total.

* Dupla Caipirinha




Conheci em Lisboa o Murilo, um publicitário brasileiro que foi convidado para fazer uma campanha para a empresa onde eu trabalho. Era jovem e simpático. Ele deixou a sua marca em muitas mulheres portuguesas. Ele parecia um ator de novela.

Nós ficamos grandes amigos, e como ele viveu na minha casa durante os três meses do projecto, no dia da sua despedida, ele fez questão de me convidar a ir passar uns dias na sua casa, em Pernambuco, perto da cidade de Recife.

Combinamos uma semana em Fevereiro, para eu sentir o verão no Nordeste Brasileiro. O Murilo foi um excelente anfitrião, e levou-me a visitar a cidade. Ele era o típico homem que adorava seduzir as mulheres, e sempre que se cruzava com uma mulher bonita, ele usava os seus truques de conquista.

Os meus últimos três dias foram aproveitados para usufrui o sol e o mar, na Praia da Boa Viagem. Muita gente, muita mulher bonita. Murilo adorava conquistar mulheres na praia. Ao longe, ele descobriu uma mulher bonita, sozinha com um ar triste, a ler um livro. 

O Murilo chamou um garoto, ofereceu-lhe R$ 1,00, e pediu que ele fosse entregar um bilhete aquela mulher. Ela ficou intrigada por receber aquele bilhete, então o Murilo voltou a chamar o garoto, e em troca de outra moeda, mandou-o entregar novo bilhete.

Eu percebendo que ela não estava a gostar da brincadeira, sugeri ao Murilo que seria melhor ir falar com a rapariga, para não criar problemas com ninguém. Quando lá chegamos, ela estava com cara de pouco amigos, sentamos ao lado dela e pedimos desculpa. 

Ao início ela não parecia disposta em nos desculpar, mas quando percebeu que eu era português, os olhos dela brilharam, e começou a fazer-me perguntas sobre Portugal, sobre Lisboa, sobre Coimbra, sobre Guimarães, sobre Sintra. Ela tinha muita curiosidade em conhecer Portugal, e queria saber tudo, pois os seus avós eram portugueses.

Ficamos horas a conversar, até que ficou tarde, e o Murilo resolveu convida-la para jantar em sua casa, para provar o seu delicioso Bobó de Camarão. Ela aceitou sem reservas. Quando lá chegamos, o Murilo colocou um forró a tocar, e preparou uma caipirinha para todos. No quintal, ele tinha um pequeno duche que serviu para todos tirarmos a areia do corpo. 

O ambiente, a bebida e os corpos molhados, provocou um estranho ambiente de desejo entre os três. Todos queríamos o mesmo, mas ninguém tinha coragem de dar o primeiro passo. O ambiente ficou tenso. Marília não tirava os olhos dos nossos corpos, e dos nossos calções molhados.

O Murilo encostou o seu corpo ao dela, e ela rendeu-se. Ele fez-me sinal para eu me aproximar. O frágil corpo da Marília ficou no meio dos dois. Ela ajoelhou-se à nossa frente, baixou os nossos calções, e agarrou-nos com força, batendo a nossa excitação uma na outra. 

Era o que ela queria. Estando os dois bem junto, encostados um no outro, ela conseguia lamber os dois ao mesmo tempo. Ela esfregava um no outro, percorrendo tudo com a sua língua. Estava com um terrível olhar de satisfação. Quando ela sentiu os seus lábios satisfeitos, tirou a pouca roupa que tinha, e deitou-se em cima da mesa que existia no quintal. Ela transformou o seu ar frágil, num olhar devorador e desejoso dos nossos corpos.

Ela colocou-se como queria, de quatro, com um atrás e outro à frente. Não existiam palavras, e tudo era automático. Estávamos os dois, sempre a entrar por completo dentro do seu corpo. Ela queria sentir tudo dentro dela. Ela estava disposta a tudo, de tal maneira que pediu que eu me deitasse, e sentou-se em cima de mim. Deu indicação ao Murilo para ocupar o espaço que faltava. Eu nunca tinha feito tal coisa, mas estava ser excitante penetra-la, e sentir a fricção dos movimentos do Murilo em mim. 

Tudo estava em constante contacto, enquanto entravamos e saímos de dentro daquela quente mulher. No final, ela fez questão de saborear o quente e forte sabor português que eu tive para lhe oferecer.

Depois de tudo, exaustos, eu olhei para a Marília e disse-lhe:” Tens curiosidade em conhecer Portugal? Portugal é um pais que se conhece passo a passo… e hoje deste o primeiro passo …
  
Foto: Glowimages (Corbis.com)

* Swing Virtual

Vivia com a Lígia há um ano, e tudo corria bem, no entanto, algo se tinha perdido, por exemplo, a magia de nos deitarmos em simultâneo, e desfrutar do carinho da cama. Eu deitava-me sempre primeiro, e ela ficava sempre acordada a ver Tv ou na internet.

Numa determinada noite, acordei, levantei-me silenciosamente, e fui investigar o que ela estaria a fazer. Tive uma surpresa. Ela estava no escritório, com computador a falar com alguém. O problema, é que no monitor, surgia a imagem de um homem nu, a exibir-se para ela. Fiquei perplexo e não reagi. Fiquei junto à porta para perceber, o que se iria passar.

O espectáculo não durou muito mais tempo, pois ele acelerou para terminar o trabalho que estava a fazer. Logo de seguida, ela desligou o computador, e eu fui-me deitar sem ela se aperceber que sabia o que tinha acontecido. 

Na manhã seguinte, ela acordou super excitada, e acordou-me com um delicioso oral. Ela nunca me tinha acordado assim. Foi óptimo, mas no entanto eu não me tinha esquecido do que tinha assistido na noite anterior. A Lígia teria um amante? Teria um amigo virtual? O que será que estava a acontecer?

Instalei no nosso computador, um software que me permitia controlar todas as conversas, e todas as movimentações que ela fazia no mundo virtual. Fiz uma descoberta terrível. 

Os acontecimentos daquela noite, repetiam-se inúmeras vezes, pois a Lígia entrava em diversos chats, e aliciava os homens a exibir-se para ela. Inicialmente fiquei chocado, mas rapidamente consegui comprovar, que o seu comportamento não passava disso mesmo, ela adorava ser voyeur…

Confrontei-a sobre o assunto, e ela ligeiramente envergonhada admitiu o seu comportamento, no entanto, disse que não fazia nada de errado, pois eu também perdia tempo na internet a ver pornografia e mulheres nuas. Fiquei sem argumentos para me zangar com ela, na prática era igual.

E logo nessa noite, juntei-me a ela, e procuramos no chat outro casal. Encontramos, o Luís e Sandra de 30 anos, que moravam perto. Ligamos os dois a webcam, e depois do primeiro contacto visual, e de trocar as primeiras palavras, começamos ambos a beijar-nos e a tirar a roupa. 

Apontamos a webcam, para o sofá que tínhamos no escritório, enquanto o outro casal apontou para a cama, visto terem o computador no quarto. Eu sentei-me no sofá, e a Lígia sentou-se em cima e de costas para mim, de modo a que conseguíssemos estar os quatro, olhos nos olhos, e assim, no outro computador, o casal repetia exactamente a mesma posição. 

Ver a penetração do outro casal era excitante, ele era musculado e tinha um membro enorme e grosso, e ela era rapadinha e com um peito grande. O corpo frágil da Sandra não parecia capaz de receber aquilo tudo dentro de si, mas recebeu por completo. Bingo, tudo lá dentro.

Naquela noite, o jogo da excitação e da exibição foi muito saboroso, mas abriu o apetite para mais, e no final, depois de termos atingido os quatro o prazer, regressamos à conversa e combinado como seria a noite seguinte: Eu ia para casa deles, e o Luís vinha para minha casa. Depois de desligar o computador a Lígia contava-me o seu receio: “nunca tinha visto nada tão grande… será que aquilo cabe dentro de mim?

Claro que cabia, e eu estava ansioso para o ver entrar naquele sítio que era só meu. E na noite seguinte, novamente na mesma posição, eu e o Luís trocamos de casa, eu entrei dentro da sua mulher e ele dentro da minha. 

Foi excitante estar dentro de uma mulher casada, e o marido a assistir através da Webcam, e por outro lado eu via aquele homem, incrivelmente dotado, a alargar por completo a minha mulher.

Ele era implacável, e conseguiu que a Lígia se entregasses por completo ao seu poder, e à sua imensa tesão. Ela adorava gemer, mas desta vez gritava descontroladamente. Aquilo assustava-me, e simultaneamente excitava-me. 

O Luís acabou por sair de dentro do corpo da Lígia, deixando-a mais aberta do que nunca. É difícil de descrever o que aquela imagem me excitou, a mulher que eu amava estar completamente devassada e aberta… Foi a Sandra que teve de aguentar e absorver o estado descontrolado em que fiquei… mas não se queixou… 

Esta foi apenas a primeira aventura, e a nossa webcam ficou com muitas histórias para contar...

Foto: Freitag-Zefa (corbis.com)