* Na Pele de Uma Profissional

Fui participar num congresso no Algarve e como eram dois dias (Quinta e Sexta-feira) acabei por levar comigo a Sónia.

Na quinta-feira à noite fomos jantar a um restaurante na Marina de Vilamoura e quando estávamos a voltar para o hotel passamos numa zona com prostitutas e a Sónia pediu para eu reduzir a velocidade para ela ver bem como elas faziam, e como era o comportamento delas.

Ela estava estranhamente entusiasmada por ver aquelas meninas e nessa noite, no quarto do Hotel, acabamos por fazer amor como se eu fosse o cliente, e ela uma prostituta, negociando o preço, ela comportou-se como uma profissional, e no final eu paguei-lhe o serviço, deixando o dinheiro na cabeceira da cama.

Na sexta-feira enquanto eu estive fora, ela foi até ao shopping, comprou uma mini-saia e uma blusa vermelha, e quando cheguei ao hotel quase não a reconheci, baton vermelho, unhas vermelhas, mini-saia muito reduzida e um brutal decote. A mulher da minha vida parecida uma verdadeira profissional do sexo.

Fomos jantar e sentia que todos os homens olhavam para ela com olhar de desejo e, muito provavelmente, deviam pensar que eu lhe estava a pagar para ela estar ali comigo, e ela continuava a provocar, sempre ousada. No final do jantar, ela confessou-me que queria sentir-se na pele de uma profissional e queria passar uns minutos assim vestida à beira da estrada, para se sentir na pele delas.

Eu estacionava o carro à distância e passados quinze minutos aproximava-me, parava o carro junto dela, perguntava o preço e ela vinha comigo. Aceitei o jogo dela, era provador e excitante... mas perigoso...

Ela lá ficou na estrada, junto de umas árvores e não demorou muito para parar o primeiro carro, um Opel com um homem com uns 50 anos lá dentro, a conversa foi curta e o carro arrancou. 

Logo de seguida parou um carro de matrícula francesa, mas desta vez com um jovem de aproximadamente 20 anos, com estilo de surfista. A conversa foi mais demorada, e para meu espanto ela acabou por entrar no carro, um Mercedes velho.

Os dois seguiram para um descampado, e eu segui o carro deles. Fiquei a ver ao longe, os movimentos no carro, e conseguia ver a cabeça da minha mulher a subir e a descer sobre as pernas dele. Senti-me desorientado, sem saber o que fazer, e de repente vejo-a ir para cima dele e começa com os normais movimentos de vai e vem. Certamente, ela estava a ser penetrada por aquele homem.

Mesmo à distância, eu conseguia ouvir aqueles gemidos que até aquela noite eram só meus. Nunca pensei ver alguém que eu amo naquela situação e para mais, ficar excitado com toda a história e envolvência do momento. 

Eles saíram do carro, e ele colocou-a em cima do capôt, penetrando-a forte, sem carinho nem paixão, usufruindo do fantástico corpo da Sónia, para seu belo prazer. Ele era alto, e tinha um corpo perfeito de atleta, um corpo que deixaria qualquer mulher louca. Um sonho de homem, que certamente não precisaria de pagar para ter uma mulher. 

Passado muito pouco tempo, consigo aperceber que ele lhe ofereceu umas penetrações mais fortes e intensas e ficou satisfeito. Ele pagou e arrancou, deixando-a, ali sozinha.

Não consegui esconder a minha estranha excitação, quando ela chegou perto de mim. Ela riu-se de forma envergonhada, deu-me o dinheiro que o jovem francês lhe tinha pago: “-desculpa, foi mais forte que eu… não consegui resistir, ele era lindo, perfeito e ofereceu-me 300€. Desculpa. Não sei se me perdoas esta loucura, este devaneio. Toma, fica com o dinheiro e escolhe uma mulher perfeita para ti, para satisfazeres o teu corpo, e para vingares tudo o que acabaste de ver… e se quiseres, eu como penitência vou assistir… mas tenho de te confessar que o que acabei de viver foi muito bom, muito excitante e nunca imaginei que ser paga desta maneira fosse tão saboroso… pela primeira vez na minha vida fui simplesmente usada e devassada… e inexplicavelmente adorei…”

Foto: Marianne Rosenstiehl (Corbis.com)

* Prazer Real

Eu estava numa fase da minha vida em que não me queria sentir preso numa relação, eu queria liberdade. Eu queria alegria, festas e divertimento com os meus amigos. 

A Irina fazia parte do meu grupo de amigos, e sempre sentimos alguma afinidade, mas nada de muito especial. Sempre valorizamos esta amizade, e acabávamos por passar algum tempo juntos.

Ela acompanhar-me nas minhas idas ao futebol, e eu compensava-a nos seus passeios culturais.

Esta proximidade que começou a existir entre os dois, muitas vezes acabava em trocas de beijos, de carinhos e de ternuras. A nossa amizade começou a transformar-se num sentimento que difícil de controlar.

Não existia compromissos nem obrigações entre os dois, no entanto, começou a ser difícil controlar a nossa atracção, e foi inevitável a nossa entrega mutua. Transformamos a nossa amizade em algo demasiado colorido. 

Era estranho, pois por vezes, depois de uma tórrida noite de prazer, acordávamos e simplesmente nos cumprimentávamos com um beijo no rosto, enquanto naquele quarto, ainda pairava a satisfação da noite anterior.

Esta nossa amizade ficou marcada por alguns momentos, onde a loucura e o prazer se cruzaram de uma forma intensa. Nas escadas do prédio onde ela morava, no meu carro, no vestiário de uma loja do shopping, entre outras situações.

Naquela tarde de Primavera, decidimos fazer uma visita ao Palácio da Pena, em Sintra. Almoçamos no centro da vila, e logo de seguida, decidimos subir a serra a pé, em busca do palácio que foi eleito uma das sete maravilhas de Portugal. Apreciamos todo o oxigénio que aquela verde floresta tinha para nos oferecer.

Já no Palácio, ficamos fascinados com toda a sua arquitectura, onde a mentalidade romântica do século XIX se fazia sentir por todos os recantos. O quarto da Rainha D. Amélia estava fechado para restauro, mas o espírito curioso da Irina fez com que ela entrasse, e me arrastasse com ela.

Fantástico, estávamos no quarto de uma Rainha de Portugal. Irina agarrou-se a mim e beijou-me, e sem ter noção do risco que corríamos, começou a tirar a minha camisa e a dizer-me: “faz-me sentir uma rainha. Quero fazer sexo, na mesma cama onde faziam os antigos reis de Portugal.”

Mais uma vez a loucura tomou forma nos nossos corpos. A pulsação estava descontrolada, mas a sensação de perigo excitava-me muito. Em cima daquela antiga cama, entrei dentro do seu corpo, de uma forma forte e intensa dizendo: “aproveite sua majestade, que isto é prazer real.”

Irina mordia os lábios e aquela valiosa e antiga colcha, de modo a controlar a sua terrível vontade de gritar, enquanto eu por detrás dela, continuava a impor um ritmo forte, rápido e profundo. Irina adorava aquela posição, ficando submissa ao meu poder de penetração.

Ela adora sentir-me por completo dentro dela, e eu adorava bater com a minha barriga naquelas perfeitas nádegas, e deixa-las a tremer. Decidi impor um ritmo forte, que nos delineou para um caminho que já era impossível de inverter. Não tínhamos tempo a perder, tudo tinha de ser rápido.

Estávamos os dois preparados para subir ao trono do prazer, e sermos os dois coroados com um fantástico momento de prazer que seria, sem dúvida, inesquecível. Disse-lhe ao ouvido: “imagina que dentro de ti está a escorrer o futuro Rei de Portugal”. 

Depois daquela tarde, podemos dizer que nos sentimos Reis de Portugal por alguns minutos. Será que foi naquela cama, que o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia fizeram os filhos D. Luis Filipe e D. Manuel II?

Foto: Inspirestock (Corbis.com)

* A Força da Água


As tardes quentes de primavera, começaram a aquecer as conversas entre os rapazes lá na escola. 

Cada um ia contando aventuras, ou histórias, e eu sentia-me sempre inexperiente e sem nada para contar.

O Luís contava que adorava ver a irmã mais velha circular pela casa, apenas de cuequinhas, e um tshirt sem soutien. Com tudo bem coladinho ao corpo, era excitante ver a sua irmã assim, com todas as formas e todos os pormenores do seu corpo bem perceptíveis. Certamente ela fazia a depilação total, pela forma com o tecido das suas cuecas se encaixava no seu corpo.

O Diogo confessava que na sua casa não existia tabus, e todos circulavam nus pela casa, sem vergonha e sem nada para esconder. Na casa dele, os corpos de todos que lá habitavam não tinham segredos. Mas o facto de a sua irmã ser modelo profissional, com ligações ao mundo da moda, tornava esta liberdade difícil de controlar para um homem.

A história do Vasco era mais ousada e perigosa, pois ele sabia que o irmão mais velho levava a namorada lá para casa, todas as quintas feiras à tarde. Certo dia, ele escondeu-se debaixo da cama, e lá ficou imóvel durante toda a tarde. Ele ouviu tudo o que aconteceu naquela tarde, e sentiu todos os cheiros que pararam no ar dentro daquele quarto, pois mesmo em cima dele, apenas com um colchão a separar, os dois corpos entregaram-se por completo.

Eu adorava ouvir os meus colegas, mas não tinha nada para contar. Pensei, e lembrei-me que a minha prima Dulce vinha uma vez por mês passar a noite a minha casa, pois ela era militar do exército, e ficava cá em casa na noite antes de se apresentar no quartel.

Ela aproveitava sempre para desfrutar a banheira de hidromassagem que cá existe, e assim fazia um banho mais demorado e relaxante, e aproveitava um luxo que não tinha na sua casa, nem no quartel. 

Era a minha oportunidade. Estrategicamente, coloquei a minha máquina fotográfica em modo “filmar”, e esperei que a Dulce se preparasse para o banho. Quando ela disse: “vou tomar o meu banho”, corri, e dei ordem à máquina para começar a recolher as imagens, e aguardei ansioso para o banho terminar.

Quando ela terminou, e saiu embrulhada numa toalha em direcção ao quarto, eu corri em direcção ao wc, recolhi a máquina e fui tentar ver as imagens que consegui recolher. Fiquei fascinado com a imagem do seu corpo nu a entrar dentro da banheira.

Ela deitou-se dentro daquela água quente e borbulhenta, esticou as pernas e de seguida colocou-se numa posição que eu achei estranha. O que estaria ela a fazer? Ela procurava a posição perfeita, para que a água quente que corria da torneira, caísse num ponto-chave, num sítio capaz de satisfazer o seu corpo.

No seu rosto era visível o prazer, de uma mulher que parecia estar noutro planeta. Com os olhos fechados, ela entregou o seu corpo à força da água, e o seu dedo ajudou a alimentar aquele momento, aumentando a intensidade de tudo o que acontecia. A sua cintura ia movendo, ajustando o seu corpo ao local exacto onde a Dulce queria sentir aquele contacto.

Ela estava rendida, e entregou-se por completo à magia do momento. Eu fiquei louco com aquelas imagens, e só pensava que tudo aquilo aconteceu mesmo ao lado do meu quarto.  

Até hoje, eu guardo religiosamente este pequeno filme, que eu vi repetidamente vezes sem conta. Esta história é um segredo só meu, uma pérola erótica, que nunca tive coragem de contar aos meus colegas, eu nunca consegui divulgar este meu pecado.

No entanto fiquei com uma dúvida: Será um comportamento normal nas mulheres, utilizar desta forma a força da água?

Foto: Morgan David de Lossy (Corbis.com)

* Palácio do Poder


Foi muito interessante ter sido deslocado para um trabalho na Assembleia da Republica, em Lisboa, durante três semanas. Cruzei-me com deputados, ministros e secretários de estado, aquele tipo de políticos que só se vê no telejornal. Além disso, fiquei a conhecer ao pormenor o neoclássico palácio de São Bento, um edifício fascinante.

Naquele dia, decidi convidar a Rita para um café depois de almoço, e para mostrar-lhe o sítio fantástico onde estava a trabalhar. Eu e a Rita sempre fomos grandes amigos, que por vezes gostávamos de colorir a nossa amizade. Ela aceitou o meu convite sem reservas e com grande alegria.

O acesso ao edifício é bastante condicionado, mas por se tratar de um dia calmo, sem actividades parlamentares, eu consegui mostrar-lhe o hemiciclo. Devo confessar que a Rita não estava muito entusiasmada no que estava a ver, e estava muito mais interessada na minha companhia. Ela fez questão de salientar, mais do que uma vez, que eu ficava muito elegante e charmoso com aquele fato preto, com a gravata lilás. Eu reagia de uma forma tímida.

Para terminar a visita, mostrei-lhe o meu posto de trabalho, um pequeno gabinete onde eu estava a realizar o relatório da auditoria. Devo confessar que senti a Rita a provocar-me, até porque o vestido curto que ela trazia, obrigava-me a olhar para o seu corpo. O decote era assassino. Ela passava o dedo no decote, fazia subir ligeiramente o vestido… provocações subtis, mas descaradas. Eu não sabia como reagir. 

Aproximei-me dela, reagindo às suas provocações, e ela afastou-se de mim. Ela revelou estar atrasada, e ter alguns assuntos para tratar. Fui atrás dela naquele corredor, em direcção à saída, e puxei-a para a única porta que estava aberta, o wc masculino. Encontrei-a à parede, roubei-lhe um beijo forte e demorado, e ela rendeu-se aos meus braços.

O desejo era enorme, e a tesão estava criada. As minhas mãos fizeram subir o tecido daquele vestido. O risco foi grande, e foi dentro de um pequeno gabinete que revalidamos o poder da nossa amizade. Em silêncio, ela saboreou-me intimamente, com poder e desejo. Ela adorava fazer-me aquilo, deixando-me babado e num estado perfeito para fazer o que os dois mais queriam naquele momento. Agarrei a Rita por detrás, coloquei as minhas mãos no seu ombro, obrigando-a a inclinar o seu corpo para a frente. A outra mão afastou ligeiramente uma nádega, e eu cometi o meu pecado, entrando por detrás naquele corpo quente e molhado. Eu penetrei-a profundamente. Ela adorava aquela sensação.

O perigo era eminente e saboroso, e sempre que sentíamos alguém a aproximar-se, eu permanecia imóvel no seu interior, para logo de seguida lhe dar um impulso forte. Ela gemia silenciosamente, rendida à grossura e à força do meu corpo no seu interior.

As minhas mãos agarravam a sua cintura de forma enérgica, segurando o seu vestido, e servindo de apoio ao delicioso movimento de sair calmamente, para depois penetrar com força. Fui cada vez mais forte e intenso, até sentir a total rendição da Rita ao meu poder masculino. Ela vibrou, contraindo os músculos e agarrando o meu braço com força.

Eu dei-lhe tudo com vigor e abundância, depositando profundidade no seu interior, as marcas do meu prazer. Sai calmamente roubando-lhe um suspiro, enquanto a ela mordia o seu lábio, sentindo os sinais de um delicioso momento de ousadia, escorrendo na sua intimidade.  

A Rita saiu daquele fantástico palácio com o meu cheiro na pele e com o meu prazer no corpo. Ela conseguia descontrolar-me de deixar-me louco. Os nossos encontros furtivos começavam a ficar perigosos, e naquela tarde foi mesmo no palácio do poder…



Foto: Oliver Eltinger (Corbis.com)