* Ir ao Céu e voltar...


A minha cabeça estava minada de todo o tipo de problemas, laborais, familiares e amorosos. Eu precisava de estar sozinho, de pensar no que queria para o meu futuro. Eu precisava urgentemente de tomar decisões importantes na minha vida.

Assim, sem comunicar o meu destino, informei toda a gente que estaria incontactável durante 15 dias, e que iria estar em local incerto.

Decidi viajar até à Cidade do México, pois eu necessitava urgentemente de estar em contacto com novas pessoas, novas caras, e um novo estilo de vida.

Tenho de confessar, que esta minha aventura longe de tudo começou muito bem, pois assim que me sentei no avião, vi que ia viajar lado a lado, com uma mulher bonita, com um olhar expressivo, e que cheirava muito bem, Miracle de Lancome, um odor que sempre me fascinou.

A viagem em Classe Executiva tem a vantagem de ser mais recatada, e os lugares estavam bastante vazios, e não sei se seria imaginação minha, mas aquela mulher subtilmente provocava-me. Ela tocava na sua perna, fazendo subir ligeiramente o tecido do seu vestido. Tocava subtilmente na sua barriga. Suavemente humedecia os seus lábios, com uma língua que parecia ousada.

Decidi trocar algumas palavras com ela, e descobri que ela viajava com o objectivo de representar Portugal num Congresso Internacional sobre Terapia da Fala, chamava-se Maria João e que ia aproveitar mais uns dias no México para conhecer a cidade.

Senti afinidade, e com a chegada da noite, a hospedeira deu-nos um pequeno cobertor para podermos dormir. Aquele cobertor ia esconder a ousadia que sentimos um pelo outro. A primeira a ousar foi a Maria João, quando fez a sua mão percorrer o meu peito, a minha barriga, parando discretamente na minha cintura, como pedido autorização para descer ainda mais.

Eu adoro mulheres ousadas, e coloquei a minha mão na sua perna, fazendo subir o tecido do seu vestido. Até onde ela ia deixar a minha mão chegar?

E a minha mão acabou por chegar onde eu mais queria, exactamente no mesmo momento em que ela me agarrou com força, e me sentiu duro. O meu dedo tocou no ponto mais quente do seu corpo, e não voltou a sair dali.

Lentamente, percorreu aquele caminho húmido, com cantos e recantos misteriosos, onde o prazer parecia escondido junto de cada pedaço de pele. Carinhosamente, toquei em todos os pontos mais sensíveis, fazendo o meu dedo circular em redor, da entrada de um sitio que se previa delicioso. O meu dedo deveria entrar?

Eu não tinha pressa nenhuma, até porque o México ainda estava muito longe, por isso tinha todo um Oceano para a deliciar. Confesso, que imaginava tocar com a minha língua, todos os sítios que o meu dedo tocava, e ousei provar o sabor daquela mulher, saboreando o meu próprio dedo.

Eu começava a ficar louco, e só pensava em sexo. Eu queria sexo. Eu queria entrar dentro da Maria João e não só com o dedo. Queria dominar aquele corpo feminino. Eu queria tudo com ela. E no meio de todo aquele jogo erótico e sexual, onde as mãos faziam todo o trabalho, o orgasmo não chegou a nenhum dos dois. Excitassimos, a ferver, e prontos a explodir… mas nada, tudo ficou reservado para o melhor momento.

Quando o avião aterrou na Cidade do México, na mente dos dois surgiu a mesma duvida: “Qual o hotel mais próximo, o meu ou o teu?” Foi perfeito, a vontade era tanta, que o encaixe dos corpos permitiu, um prazer alucinante.

Ela era terapeuta da fala, mas deixou-me a falar mal. Foi brutal, e os dois em simultâneo, conseguimos orgasmos impróprios para cardíacos… Foi naquele quarto que a minha vida começou a mudar…

Foto: _ (Corbis.com)

* Praia Molhada

Eu adorava fazer o meu jogging diário para tentar manter a forma, e para tentar travar o aumento da barriga, que a idade começava a ameaçar. Eu estava a fazer um trabalho na Póvoa de Varzim, e o facto de estar longe de casa não era um obstáculo ao meu exercício, antes pelo contrario, pois estava junto ao Mar, e eu adoro correr na praia.

Escolhi a Praia da Aguçadoura, e todos os dias fazia aquele areal de uma ponta a outra. Naquele final de tarde, o céu estava todo encoberto e ameaçava chover, mas isso para mim, nunca foi um obstáculo, e mais uma vez avancei para aquele areal. 

Desta vez, nem os habituais surfistas lá estavam, talvez devido às nuvens escuras que se estavam a aproximar. Naquele areal, apenas estava uma jovem sentada junto da água, com um ar triste, e com algumas lágrimas a escorrerem-lhe no rosto. Cada vez que eu passava a correr junto dela, eu pensava o que ela estaria ali a fazer. Será que ela precisava de alguma coisa?

Não hesitei, parei e baixei-me junto dela para saber se ela precisava de ajuda. Disse alguns disparates, algumas graças e consegui finalmente roubar-lhe um sorriso. Aparentemente ela estava carente, talvez tivesse a viver algum desgosto de amor. 

Acabei por me sentar ao lado dela, e como a maré estava a encher, em poucos minutos ficamos os dois todos molhados com uma onda mais forte que chegou junto de nós. Foi nesse momento, que ela talvez assustada com a força da água, se agarrou a mim. Ela roubou-me um beijo.

Eu senti-me devorado pela força daqueles lábios, acompanhado por um forte abraço. Aquele beijo molhado aconteceu no momento em que caíram as primeiras gotas de chuva. Agora estava tudo molhado, água do mar, água da chuva, e a saliva dos nossos beijos. Acabei por tirar a minha t-shirt molhada, e ela fixou-se no meu peito. Eu também não tirava os olhos daqueles mamilos escuros, bem destacados no tecido encharcado.

Os nossos corpos acabaram por se colar definitivamente, e começamos a rebolar naquela areia. Foi incrível como em poucos minutos tudo aconteceu, e os nossos corpos ficaram nus, completamente nus. Adorei a sua tatuagem nas costas, junto do ombro e beijei-a. Beijar aquela tatuagem foi quase como beijar o seu ponto fraco, pois foi naquele momento que ela se entregou por completo nos meus braços.

Nós nem sentíamos frio, e a chuva que caia na nossa pele parecia quente, talvez porque os nosso corpos estavam a ferver. A entrega foi total, e talvez irreflectida, pois eu não sabia nada daquela jovem, nem sequer o nome. Isso seria importante? Naquele momento o que foi importante foi entrar dentro do seu corpo, dar-lhe aquilo que ela queria, carinho, atenção, prazer, sexo. 

Os corpos estavam cada vez mais molhados e cheios de areia, e foi nesse momento que disse: “e se alguém nos está a ver?” Ela olhou para mim com um ar muito sério e disse-me: “cala-te e continua…

Os seus desejos foram ordem, e ela com o peito colado na areia, empinou aquele corpo na perfeição, para eu vindo detrás, mergulhar nas profundezas do desejo. É incrível na Natureza, como um simples encaixe de dois corpos, pode originar um momento tão perfeito de prazer, e aquele foi perfeito. 

Ela recebeu-me dentro do seu corpo de uma forma deliciosa, e eu retribui, colocando as minhas mãos na sua cintura, travei aquele corpo e ofereci-lhe o meu ritmo, a minha velocidade e a minha intensidade. Fui forte, fui intenso e fui devorador, saboreando aquele pequeno corpo feminino que me estava a deixar louco e descontrolado.

A chuva acompanhava as minhas penetrações, pois não parava e estava cada vez mais forte, e chegamos a um momento que foi fácil de perceber que o descontrolo era total e mutuo, pois da nossa boca apenas saiam palavras ordinárias, que nos deixavam ainda mais excitados, mas foi quando ela gritou: “vem-te, vem-te, vem-te”, que eu não resisti e ela também não. 

Ela perdeu a força nas pernas, e assentou a barriga na areia molhada. Ela vibrava e espalhava aquele orgasmo pelo corpo, e eu direccionei-me novamente para aquela tatuagem, e foi ali que a atingi, quente e viscoso, fazendo escorrer tudo nas suas costas.

Já era noite e nós nem nos tínhamos apercebido… o prazer deixou-nos cegos…

Foto: _ (Corbis.com)

* Enquanto esperávamos...

Mais um trabalho de grupo da faculdade, agora da cadeira de Estatística. Combinamos todos no pequeno apartamento alugado onde a Catarina estava a viver, em Odivelas, perto da estação de metropolitano. Era um sábado cinzento e chuvoso, típico de Outono.

Fui pontual, o primeiro a chegar. Ela abriu-me a porta, e ficamos a conversar no corredor junto à entrada, enquanto esperávamos pelo Luís, o outro colega do grupo.

Ele ligou-me a comunicar que estava atrasado. Ele comunicou que só conseguiria chegar duas horas depois do combinado. O único problema é que ele é que tinha todo o material do trabalho. A Catarina sugeriu, que enquanto esperávamos, podíamos ficar na sala a ver um filme. 

Ela era super fã da actriz Demi Moore, e tinha a colecção completa com todos os filmes onde ela entrava. Pediu-me para escolher um filme, mas eu dei-lhe toda a liberdade na escolha. Ela seleccionou o StreapTease, e eu concordei.

Fomos vendo o filme, e eu fiquei incrivelmente surpreendido com o facto de ela saber todas as falas dos actores daquele filme. Ela confessou-me ter assistido vezes sem conta, e que já tinha até ensaiado sozinha, várias cenas do filme, incluindo as mais ousadas da actriz.

Eu, em tom de brincadeira, disse que certamente ela faria muito melhor do que a própria Demi Moore. Ela riu-se e perguntou se eu gostava de ver. Claro que respondi afirmativamente. Ela colocou a música da banda sonora do filme, e subiu para cima da pequena mesa de centro da sala, enquanto eu me mantive no sofá.

Ela mordeu o lábio de forma sedutora e começou a dançar com o seu vestido vermelho. Ela fez subir e descer subtilmente o tecido da sua roupa. Desceu as mãos, agarrou o tecido, e fez subi-lo de forma sedutora. A imitação do filme estava longe de ser perfeita, mas ela mexia-se bem, e eu estava a gostar de ver.

Rodou o corpo e apalpou as próprias nádegas, enquanto se mexia de forma sexy. As suas mãos subiam e desciam pelo próprio corpo, ficando mais lentas em sítios essenciais. O corpo descia e subia e movimentos lentos. E nós os dois, sempre, olhos nos olhos. Molhou um dos seus dedos, com a própria saliva, e fez desce-lo pelo próprio corpo, sempre olhando para mim, com um delicioso olhar de desejo.

De seguida, pediu-me para fechar os olhos e desceu da mesa. Ela sentou-se em cima de mim, no meu colo. Ela queria sentir como eu estava, e sentiu… era impossível esconder… A minha mão tocou-lhe, sentindo a sua pele quente e senti que ela estava a gostar do momento. 

Na TV, a Demi Moore já tinha saído de cena, mas o nosso filme parecia estar agora a começar. Eu nunca tinha imaginado uma situação daquelas com a Catarina.

Aconteceu um forte abraço naquele sofá e os lábios tocaram-se quase como autorização para tudo. Agora apetecia tudo, e os dois estávamos bem preparados. As minhas mãos estavam a subir pelas suas costas dando início à retirada da sua roupa. A roupa foi ficando espalhada pelo chão, e os nos peitos nus acabaram por tocar-se calmamente. O descontrolo crescia de minuto a minuto

Sinceramente não sabia onde aquele momento iria acabar, e a roupa era cada vez menos nos nossos corpos, faltava muito pouco para ficarmos os dois totalmente nus quando a campainha tocou.

Upppss!!! O Luís acabava de chegar… e agora? Abrimos a porta?


Foto: Felix WIrth (corbis.com)

* Arma em Punho

Eu ao contrário da maioria dos caçadores, apenas caçava uma vez por ano. Era uma homenagem que eu fazia a um senhor mais velho, que quando eu era criança, me ensinava as técnicas dos caçadores, e me levava sempre uma vez por ano com ele.

Eu gostava de lhe fazer esta homenagem, e regressando ao Ribatejo, aproveitava para recordar a minha infância, e os tempos em que vivia no campo, longe da confusão da grande cidade. Era um dia que eu utilizava para relaxar e lembrar o passado.

No ano passado, quando caminhava na Lezíria, em busca de codornizes, aconteceu-me algo estranho. Estava um calor intenso e eu levava a minha arma em punho, e de um momento para o outro, deparo-me com uma jovem, deitada no prado verde, a ler e a ouvir musica, junto de uma grande árvore. O susto foi mútuo…

Aquela jovem quando viu que eu estava armado, levantou-se e correu na minha direção a gritar: “por favor… não me faça mal, eu faço tudo o que quiser, mas não me mate… eu faço tudo… a sério… tudo mesmo…”. Eu respondi, “calma, eu não te vou fazer mal… acalma-te por favor” …

Ela estava descontrolada… e sem que eu conseguisse impedir, ela começou a tirar a roupa e a dizer: “a serio, sou toda sua, mas não me mate…”. Eu já não sabia o que fazer, ou o que dizer, no entanto, ela já se encontrava totalmente nua, e foi talvez nesse momento, que ela percebeu que eu não estava ali em paz…

Talvez como alivio daquela situação de stress, ela começou-se a rir… ela tinha um corpo jovem, perfeito, e os meus olhos percorriam de alto a baixo, fazendo o meu desejo aumentar a cada segundo que passava. Ela agora já com um ar mais serio, dirigiu se à sua mala e retirou algo de lá de dentro. Dirigiu-se novamente para junto de mim e mostrou o que trazia. Era um preservativo. 

Com aquilo na mão, ela olhou para mim e disse-me: “não queres aproveitar a tua arma, para me obrigares a fazer tudo o que a tua cabeça está a pensar… Os teus olhos não mentem… estão a brilhar, e percebe-se que tu queres o meu corpo para ti. Aproveita, aponta-me essa arma e obrigava-me a fazer tudo o que tu quiseres…

Fiquei branco, sem reação, sem saber o que fazer ou o que dizer… mas ela não desistiu: “Não vais aproveitar? Deixa-me adivinhar, és gay?” Bolas, eu pensei, se ela me está a provocar desta maneira, é porque é mesmo isso que ela quer, e apontei-lhe a minha arma.

Aquilo foi o início de algo muito intenso e rápido, pois com o preservativo colocado, com ela com o rabo empinado na minha direção, e com a minha arma encostada na sua cabeça, eu entrei por completo dentro dela, de uma forma voraz e faminta. Eu apenas lhe dizia: “xiuuu, caladinha e sem mexer, se não…

Foi delicioso sentir a profundidade do corpo, de uma desconhecida com um corpo perfeito, onde a minha mão apoiada na sua cintura, aproveitava também para tocar nas duas covinhas que ela tinha nas costas. Eu entrava e saia de dentro do seu corpo cada vez de uma forma mais rápida Eu sentia a sua pele arrepiada, e foi antes de lhe provocar uma grande onda de prazer que ela me agradeceu: “Obrigado, estás a realizar-me uma velha fantasia… ser abusada por um estranho, com ameaça de uma arma… e está a ser delicioso…

Aquelas palavras abriram-me ainda mais o apetite, e fui muito mais intenso, transformando os meus movimentos, numa entrada e saída completa do seu corpo. Saia quase tudo, para logo de seguida a preencher por completo, mas tudo de uma forma rápida e intensa. Eu gritava: “toma, toma, toma, aguenta, toma…” Eu senti que ela estava fascinada com aquele momento, mas tive a certeza absoluta, quando as pernas dela fraquejaram, e ela não conseguiu se manter por mais tempo naquela posição… ela não gemeu de prazer, ela gritou e muito. Eu nunca tinha estado com uma mulher naquele estado. 

Ela seria sempre assim, ou estaria apenas a saborear a realização de uma fantasia. Estranha fantasia, mas intensamente saborosa.


Foto: moodboard (Corbis.com)

* Trail Noturno

Eu gostava de dar “umas corridas” ao final do dia no parque da cidade. Era um hábito diário de várias pessoas, e era curioso que acabava por me cruzar com vários “companheiros”, uns a correr, outros a caminhar, e acabávamos por trocar sorrisos ou cumprimentos.

Devo confessar que gostava de me cruzar com uma mulher morena, baixinha, cabelo escuro, que corria sempre de rabo-de-cavalo e leggings. Gostava do estilo e do sorriso. Percebi as suas rotinas. Tentei coincidir os meus horários para poder encontrá-la. Com as minhas novas rotinas, acabei por acompanha-la, e ela gostava da minha companhia.

Ela sentia mais segurança, até porque nunca tinha companhia no seu treino, e com a chegada do tempo mais frio, a noite chegava mais cedo. Além disso, em dias mais frios e de chuva, há menos gente no parque…

Eu comecei a ficar cada vez mais fascinado com a minha companhia, e acabei por lhe lançar um desafio: “vamos procurar novos caminhos?” Ela aceitou, e foi divertido procurar novos trilhos, lado-a-lado com ela. A Liliana só corria por questão física e de bem-estar, não por provas nem competição, mas eu dei-lhe coragem a acompanhar-me num Trail Nocturno, na zona de Óbidos.

A noite não estava fria e o ambiente era agradável. A corrida começou, mas ela não gostou da experiência de correr no meio de tantas pessoas. Ficou cansada e saturada rapidamente. Depois de passar numa zona mais rural, chegamos a uma zona com uma ligeira subida e com árvores. Ela começou em passo mais lento, parou, colocou as mãos na cintura e acabou por desistir. Ela não gostou daquela experiencia e eu acompanhei-a na desistência. Paramos junto daquela pequena floresta, numa zona sem casas por perto…

Ficamos sentados no chão a recuperar a respiração e a conversar. Estivemos juntos várias vezes, mas pouco sabíamos um do outro. Conversamos sem noção do tempo, sobre as nossas vidas. Criou-se magia entre os dois. Parecíamos dois adolescentes a controlar as borboletas que sentíamos na barriga. Há sensações difíceis de explicar.

De repente a conversa terminou, ficamos olhos nos olhos, com a respiração mais acelerada. Naquele momento, minha mão tocou no seu rosto. Sentimos ternura. O passo seguinte foi natural, estávamos no meio da natureza… e de uma forma tímida beijei o seu rosto, e a sua cabeça rodou, fazendo os lábios tocarem-se… deliciosamente… as línguas envolveram-se… Ficámos longe do mundo… entregues um ao outro. Foi tão fácil ficar perdido...

A minha mão mexeu-lhe nas pernas, em cima das suas tradicionais leggins pretas de desporto. Senti que ela gostou. Percorri-a lentamente, sentindo o seu corpo…

A roupa de desporto que os dois tínhamos vestidos foi fácil de desviar. Eu toquei-lhe… ela agarrou-me. O meu dedo foi corajoso nos pontos que procurou tocar. Ela gostou de sentir o calor da minha mão masculina. O desejo quebrou todas as regras. Agora a corrida era outra. Ela sentiu-me a entrar dentro de si. A energia que não gastei naquele Trail Nocturno utilizei no corpo da Liliana.

Fui meigo, carinhoso... ela merecia tudo de bom… fiquei dentro dela calmamente. Aquele delicioso momento tinha de ser prolongado ao máximo. Eu nem consegui perceber se gostava mais de sentir a sensação de saída ou de entrada... por isso repeti os dois movimentos vezes sem conta... colocando sempre tudo dentro dela…

A noite foi curta para os deliciosos momentos que sentimos… e apesar daquela longa prova, aceleramos os dois, e chegamos em simultâneo à meta… exaustos mas incrivelmente satisfeitos…

 Foto: xxx  (Corbis.com)