* Pintor de Rua


Eu e a Inês estávamos juntos há dois anos, e mantínhamos um relacionamento calmo, nada de muito emocionante, até porque ela não era mulher de muitas loucuras e aventuras, no entanto, por vezes, ela conseguia surpreender-me e já por várias vezes confessado que gostava de ter uma pintura a carvão, em que ela pousasse com os seios desnudos. 

Nunca levei aquela conversa muito a sério, mas ela sempre que podia voltava a falar no assunto, e acabei por perceber que era algo que ela realmente gostava de realizar. Tentei então saber o preço e quem poderia fazer esse trabalho.

Todos os preços eram proibitivos. Tentei então por outros meios, desloquei-me à Rua Augusta, na Baixa de Lisboa, e tentei saber se alguns daqueles pintores de rua fariam aquele trabalho. E consegui, o Aurélio, um Cabo-verdiano, perdido em Lisboa que vendia as suas bonitas pinturas da cidade, para sobreviver…

No dia seguinte, ao final da tarde, voltei-me a encontrar com ele. Recolhemos todo o material para o carro e fomos em direcção do meu apartamento, em Campo de Ourique, onde a Inês se preparava para ser uma modelo ousada. Quando chegamos, o Aurélio montou o cavalete de pintura e eu chamei a Inês…

Ela entrou na sala com o seu roupão vermelho de cetim, cumprimentou o artista, deitou-se no sofá, e foi soltando lentamente todos os botões daquele roupão. Ficou nua. Esta foi sem dúvida a primeira surpresa da noite. Ela queria uma pintura completamente sem roupa.

O pintor foi em direcção dela, endireitou-lhe as costas e os quadris, e começou o seu trabalho. Ela estava concentrada no seu papel de modelo, mas eu não conseguia tirar os olhos do seu corpo.

A excitação que o corpo dela emanava era visível e brilhava com a luz do candeeiro da nossa sala. Apesar de imóvel e concentrada, era visível que estava excitada, pelo facto de estar a ser observada e retratada ao pormenor, por aquele negro desconhecido.

Cerca de duas horas mais tarde, a obra estava concluída, foram 120 minutos de tesão tripla, estávamos os três prontos a explodir, num ambiente tenso que se criou entre os três. No entanto, o rosto de Inês nunca vacilou, e sempre demonstrou uma incrível concentração no seu papel.

No final, o Aurélio pediu-nos se podia utilizar a Inês para fazer mais alguma posse, para fazer uns esboços para futuras pinturas e nós concordamos sem reservas, e então ele mando-a colocar uma perna em cima do braço do sofá. Ela ficou muito mais exposta à nossa frente. Naquela posição, ela não conseguia esconder minimamente o estado em que se encontrava.…

O Aurélio, ciente do clima de tesão que pairava no ar e depois de já ter conseguido ter mais posses da minha mulher, convidou-me a juntar-me a ela. Ela não hesitou e puxou-me para junto dela, despiu-me e nesse momento eu não consegui esconder, o estado em que também me encontrava. Ficamos os 2 nus.

Ele pediu-nos então algo mais ousado, mais excitante, mesmo pornográfico, queria captar bons momentos de tesão com o seu lápis. Assim fizemos, foram deliciosos os doces momentos em que tive de permanecer dentro dela, duro e pronto a rebentar, sem me poder mexer, enquanto o simples Aurélio, mesmo à nossa frente nos observava e pintava no papel todos os pormenores do nosso amor…

Ficaram umas pinturas soberbas, de um erotismo sem palavras. A arte daquele humilde pintor de rua conseguiu captar na perfeição, a deliciosa sensação do nosso prazer. Estes esboços estão religiosamente guardados…

Foto: moodboard (Corbis.com)

* Melhor Amiga Dela



A Andreia era a melhor amiga da minha namorada. Ela era bonita, e eu senti que a ela passou todo o verão a olhar para o meu corpo. Eu sentia-a algum interesse da parte dela. A Andreia não conseguia manter uma relação estável por muito tempo. Ela pareci-me bastante instável emocionalmente.

Naquele final de tarde, as duas amigas foram à sua habitual aula de Body Jump, enquanto eu fui jogar ténis com um amigo. Quando terminei, tinha uma mensagem no telemóvel da minha namorada a dizer: “Quando terminares, vai à casa da Andreia”. Foi o que eu fiz, no entanto, quando lá cheguei, a Andreia estava sozinha, cabelo ainda molhado, e com uma roupa muito caseira.   

Ela convidou-me para entrar, mas informou-me que a Leonor já não estava, tinha seguido para casa. A Andreia, aproveitando o facto de eu ter aceite o convite para entrar, aproveitou a companhia e sugeriu: “olha, por acaso estava a precisar de uma ajudinha para pintar as unhas dos pés…” Eu achei graça ao desafio e aceitei ajuda-la, até porque não via nada de mal nisso.

Ela sentou-se em cima da secretária do seu quarto, eu na cadeira, e ela colocou o seu pé em cima da minha perna. Eu passei com a minha mão na sua perna, com uma pele suave e bronzeada, impecavelmente depilada e perfumada com o doce aroma de um creme hidratante. Pintei a primeira unha de vermelho, e acabei por involuntariamente soltar um comentário que a minha imaginação não conseguiu controlar: “a pele da tua perna é tão suave, que é digna de ser beijada…”

Ela sorriu e respondeu: “podes beijar se quiseres… estás á vontade, mas aviso já que isso vai arrepiar-me…” Ousei beijar junto do seu pé, e senti um arrepio a subir pelo seu corpo, e ela corada informou-me: “… e quanto mais subires, mais arrepiada vou ficar…” e era isso que me apetecia, beijar aquelas pernas por completo, de baixo para cima, e penso que não era o único eu a sentir aquele desejo.

Lentamente subi até ao joelho, e depois perdi-me nas suas coxas… Ela continuava sentada naquela secretária, mas agora com a cabeça reclinada para trás, e com as suas pernas a abrirem-se lentamente, quase que sugerindo o caminho que ela queria que eu seguisse. Quando cheguei ao “fim da linha”, ela colocou a mão no meu cabelo, e direccionou-me para o sitio onde ela queria sentir a minha boca.

Eu não me opus minimamente, e os meu lábios chocaram com o tecido que servia de barreira para tocar na perfeição. Foi ela que desviou aquele tecido, e a minha boca tocou-lhe, discretamente, e de uma forma excitante. Ela fervia, e os meus lábios puxavam aquelas pequenas pregas de pele incrivelmente bem depiladas. A minha língua procurou, e encontrou um caminho que se abriu com a ajuda das minhas mãos.

Percorri aquele leito de baixo para cima, vezes sem conta. Comecei lentamente, e fui aumentado o ritmo de uma forma quase imparável. Os meus dedos abriram ainda mais aquela zona, convidando a minha língua a entrar, e entrou. A ponta da minha língua ficou freneticamente louca e imparável, enquanto a ponta do meu nariz ia tocando pontualmente no local mais estratégico e sensível do corpo de uma mulher.

A Andreia descontrolou-se, perdeu-se e mergulhou no delicioso prazer do seu corpo. A minha língua quase ficou presa no interior do seu corpo, tão forte foi a forma como ela se contraiu. Ela mergulhava no intenso prazer feminino. Consegui sair de dentro dela, e ainda fiz a minha língua tocar no seu ponto estratégico de prazer. Foi incrível senti-la assim… Adorei…
O ambiente estava fora de controle, e tudo podia acontecer, e para evitar o pior (ou melhor), sai rapidamente daquela casa sem justificar a minha debandada, levando comigo um delicioso e inesquecivel sabor feminino.

No dia seguinte, descobri que a mensagem no telemóvel na tarde anterior, tinha sido enviada pela Andreia, do telemóvel da Leonor. Tinha sido numa armadilha. Será que ela iria voltar a tentar? Será que ela quererá mais? Ir mais longe? Ou terá ficado satisfeita? Ela quis mesmo exprimentar o namorado da sua melhor amiga…

Foto: _ (Corbis.com)

* Sempre a Fundo


Eu achava muita graça à nova estagiária que tinha sido contratada, recém licenciada mas com um ar de adolescente inocente. Pequenina e magrinha, ela era uma jovem bastante calada, mas atenta a tudo o que acontecia naquele escritório, e a todas as nossas conversas. 

Toda a gente conhecia a minha paixão por motas, e de forma a fugir ao trânsito da cidade, e a enfrentar a subida do preço da gasolina, eu tinha uma pequena scooter de baixa cilindrada e baixo consumo, e eu, todos os dias quando chegava ao trabalho, gostava de dizer em tom de brincadeira: “Bom Dia… mais uma vez, sempre a fundo…” A Tânia, a jovem colega, lançava-me sempre um sorriso quando eu chegava, e ouvia as minhas palavras.

Naquela sexta-feira, ela perdeu um pouco da sua timidez e dirigiu-se a mim dizendo: “sempre a fundo? É assim que eu gosto dos homens…” 

Eu assumindo que ela estava a falar de motas, respondi-lhe: “sempre a fundo, mas com segurança…” e ela repostou… “melhor ainda. Se quiser, logo posso leva-lo a um sitio que certamente vai adorar.

Aceitei aquele convite, mesmo sem saber para onde ela iria me levar. E nesse dia, depois do trabalho, dei-lhe boleia na minha mota até sua casa, para depois podermos avançar até aquele local tão misterioso. Ela subiu, e convidou-me para entrar. 

Apresentou-me a sua mãe, que se encontrava na cozinha, e depois fomos até ao seu quarto. Era um quarto ainda com muitas marcas da sua adolescência, com posters nas paredes e bonecos no chão, no entanto, mesmo à minha frente, ela tirou a sua roupa, e pediu-me para aguardar só uns minutos, pois ia tomar um duche rápido e mudar de roupa. 

Ela ficou quase nua à minha frente, sem qualquer vergonha, mostrando-me o seu corpo pequeno, bem definido, com um peito também pequeno, um rabo bem desenhado, um piercing no umbigo e uma tatuagem nas costas. Fiquei sem reacção. Aquela jovem tímida e calada mostrou  a sua irreverência.

Pouco minutos depois, ela surgiu novamente, com o cabelo molhado e enrolado na toalha de banho, vestiu uma roupa menos formal, muito diferente da sua habitual roupa de trabalho e disse-me: “Estou pronta. Vamos?” Eu continuava sem reacção, mas aceitei o seu convite.

A minha mota ficou parada à porta da sua casa, e seguimos no seu pequeno carro, até à casa de férias da sua família, na Aroeira. Naquela viagem, ela não desvendou o que tinha para me mostrar, mas para mim isso também já era indiferente, pois na minha cabeça, continuava bem viva a imagem do corpo quase perfeito, daquela rapariga quase sem roupa.

Quando entramos naquela casa, perdi o controlo e encostei aquele corpo, alguns anos mais novo que eu, à parede junto da entrada, e beijei-a demoradamente. Foi ali que comecei a alimentar um desejo antigo de estar com uma mulher mais jovem que eu. 

Ela entregou-se por completo ao meu beijo, e ao percorrer das minhas mãos pelo seu corpo. Ela também aproveitou para matar o seu secreto desejo de saborear um homem mais velho, e de se deliciar com a magia da minha experiência.

A única cama de casal que existia naquela casa, foi o suporte para os dois saborearmos na pele, a nossa diferença de idade. Foi delicioso sentir aquele corpo jovem, quente, cheio de vigor, a derreter-se de prazer com a minha experiência, e com a forma calma que eu tenho de deliciar uma mulher. Ela tinha uma pele suave e um corpo tenro, que me recebia no seu interior de uma forma perfeita. Era fantástico estar dentro dela.

Depois da noite de sexta-feira, de todo o sábado e de todo o domingo, os nossos corpos estavam calibrados para atingir orgasmos com uma incalculável qualidade. Eu passei horas dentro daquele corpo, e ela gritava, para eu não sair. 

A nossa diferença de idade ditou o equilíbrio que originou orgasmos perfeitos. Eu só pensava ter aquela jovem para sempre, eu não queria perder o privilegio daquele corpo, e queria repetir aquele prazer de uma forma infinita.

Ela sentiu-me, sempre a fundo… Mas será que ela pensava que era a isto que eu me refiro todas as manhãs quando chego ao trabalho? E o que seria  que ela queria mostrar naquela casa? Será que era isto? Será?

Foto: Ghislain & Marie David de Lossy (Corbis.com)

* Telhado de Belmonte



Eu adorava aquela aldeia perto de Belmonte. Durante toda a minha vida, fui habituado a passar uns dias naquela zona. Desde criança, um dos pontos de paragem sempre foi a casa do sr. Jaime. Ele era um excelente contador de histórias. Eu perdia horas a ouvi-lo falar, contando aventuras do tempo em que viveu em África.

Ele era o patriarca de uma família numerosa, 8 filhos e 16 netos. Aquela casa estava sempre cheia. Lá vivia a Sara, neta do sr. Jaime, que tinha a minha idade. Ela era bastante reservada, e eu gostava de tentar desvendar o espírito misterioso. Sempre que passava por mim, ela fazia-se acompanhar por um livro. Ela isolava-se no sítio mais improvável daquela casa, o telhado.

Ninguém sabia dela, mas eu descobri. Ela refugiava-se para escrever, para sonhar. Acedi pelo sótão, e surpreendi-a. Ela pediu-me silêncio, para garantir o único local onde conseguia estar sozinha. Eu respeitei, e acompanhei-a diversas vezes. As conversas perdiam-se no tempo. Ela estava a escrever um romance, uma história que ela gostava de viver, um amor que ela nunca tinha sentido. Achei a Sara uma jovem encantadora, doce e sonhadora. Senti-me envolvido nas suas palavras e nos seus sonhos.

Foi no final do verão, com os olhos na majestosa Serra da Estrela, que nos envolvemos. Em cima daquele telhado, agarrei a Sara pelas costas. Coloquei as minhas mãos na sua barriga e o meu queixo apoiado no seu ombro. Sussurrei-lhe palavras ousadas de desejo, despertando quentes fantasias. Ela, timidamente, olhou para trás e roubou-me um beijo. Eu agarrei-a com força, e quebrando a timidez, fiz a minha língua tocar a sua. Fechamos os olhos e saboreamos-nos. Abrimos a porta do carinho e da ternura. 

Sem palavras, deliciamo-nos. A minha mão subiu no seu corpo, com os meus dedos a tocar subtilmente no seu peito. Senti o seu coração acelerado. O desejo falou mais alto… “mas vamos para onde?” A casa estava cheia como sempre. Decidimos continuar ali, e como estávamos muito limitados pelo local, continuamos a usar as nossas mãos, enquanto as nossas bocas se beijavam ininterruptamente. A minha mão desapertou o botão das suas calças e entrou. Ela imitou-me, agarrando-me com força.

Tocamo-nos mutuamente. O meu dedo, tocou-lhe em cima da sua roupa interior, mas rapidamente entrou dentro daquele tecido quente, tocando e apertando os seus doces lábios. Decidi molhar o meu dedo com a minha saliva. Ela sentiu o meu toque suave, deixando cada vez mais exposta a entrada do seu corpo. Decidi não entrar. O meu dedo passeava subtilmente em círculo, em redor do sítio que eu desejava preencher. A mão dela apertava-me cada vez mais, com lentos e deliciosos movimentos. Nenhum dos dois quis acelerar, e prolongamos aquele saboroso momento.

Os meus dedos tocaram um ponto sensível. Toquei, esfreguei, acariciei. Ela ficou deliciada e afastou ligeiramente as pernas. O meu dedo secou, e eu desci para utilizar a sua lubrificação natural, subi de seguida para sentir a sua pequena saliência. A Sara estava rendida. A palma da minha mão pressionou-a, e o meu dedo do meio voltou a descer, entrando de uma forma curva, dentro do seu corpo. 

Adorei sentir o seu interior, e ela perdeu-se no delicioso mundo do prazer, quando sentiu o meigo movimento de penetração do meu dedo. Ela descontrolou-se e a sua mão foi incrivelmente eficaz, quando acelerou o meu desejo. Dois ou três impulsos mais fortes foram suficientes para a Sara sentir tudo a escorrer na sua mão.

Aquele telhado contava muitas histórias e muitos sonhos…


Foto: Janni Chavakis (Corbis.com)

* Casual Bar

O casamento da Mariana, apesar de recente, estava a passar uma fase muito negativa, e no dia em que comemoraram o 2º aniversário, o marido ofereceu-lhe dois bilhetes, para irem passar três dias em Barcelona, para tentar dar uma nova chama ao amor.

No entanto, mais uma vez, no dia antes da data da viagem, voltaram a discutir, e a ficar de costas voltadas, mas a Mariana, apesar de deprimida, acabou por embargar sozinha, para a cidade de Gaudi.

A Mariana fez a viagem praticamente toda em lágrimas, sempre com o lugar ao seu lado vazio. Quando o avião aterrou, ela limpou o rosto, e disse que queria esquecer todos os problemas, e conhecer a cidade nos três dias que tinha pela frente. Ela queria aproveitar bem o tempo.

Ela percorreu toda a cidade, todos o monumentos, sempre acompanhada da sua maquina fotográfica. Ela entrava em muitas lojas, para conhecer o comércio da cidade, mas houve um bar que lhe despertou muita curiosidade, e que ela acabou por entrar.

Era um bar, com bastante gente, principalmente homens, e alguns interessantes. No fundo do bar, existia uma cortina preta, onde se via com alguma frequência, pessoas a entrar e a sair. Ela ficou curiosa, e assim que acabou de beber a sua bebida, avançou para saber o que acontecia atrás daquela cortina. Foi a primeira vez que vi a Mariana. Eu adorava viajar, e sempre que tinha disponibilidade viajava para as duas cidades onde eu me sentia bem, e onde vivia sempre aventuras saborosas, Barcelona e Amesterdão.

Assim que a Mariana passou aquela cortina, eu agarrei-a por detrás, ela assustou-se, mas reagiu de uma forma discreta. Beijei-a no pescoço e coloquei as minhas mãos na sua barriga. Ela ficou paralisada, sem perceber bem o que lhe estava a acontecer. Ela entrou num bar especial, era um bar de encontros casuais, de aventuras, onde atrás daquela cortina tudo podia acontecer, e ela tinha acabado de entrar em zona de risco.

Eu frequentava este bar em busca de aventuras. Atrás daquela cortina davam-se os encontros, e depois bastava entrar para dentro de uma das portas que tivesse livre. Podiam ser homens, mulheres, casais, de qualquer idade e de qualquer cor ou raça. Não haviam regras e o céu era o limite. Eu levei a Mariana para uma dessas portas, sem qualquer resistência. Ela parecia disposta a tudo. Entramos no num “dark room”

Entramos e eu comecei a tirar-lhe a roupa escura que ela trazia, e ela não fez qualquer objecção, e apenas percebi que ela também era portuguesa, quando ela me questionou: “o que me vais fazer?”. Fiz um grande sorriso e respondi-lhe também em português: “Nada que tu não queiras…

Engraçado, foi o rosto dela ter ficado muito mais aliviado ao perceber que eu também era português. Ela sentiu-se mais segura, e com um brilho no olhar, e começamos a sentir o calor dos nossos corpos a tocarem-se. Eu penetrei-a com os meus dedos, enquanto o meu polegar estimulava-a suavemente, e dava voltas num sitio sensível. 

Ela entregou-se de uma forma perfeitamente fascinante, parecia que sempre tinha sonhado e desejado aquele momento. Ela pedia, ela insistia, ela orientava. Fiz tudo o que ela me pediu. A minha língua e os meus dedos percorreram todo o seu corpo, todos os seus recantos, por dentro e por fora.

Ela estava a libertar tudo o que o marido oprimia, a desfrutar tudo o que nunca tinha desfrutado, e a saborear sensações diferentes. Doces fantasias, saborosos desejos. Ela tinha a voz de comando. Depois de a deixar perfeitamente exausta, ela convidou-me para ir com ela até ao hotel. Percebi que ela queria mais, e eu estava disposto a dar tudo o que ela quisesse e oferecer a minha companhia. Subimos para o quarto rapidamente em busca de mais prazer, mas quando chegamos ao quarto tivemos uma grande surpresa.

O marido da Mariana tinha decidido ir ter com ela a Barcelona para fazerem as pazes. Que grande surpresa para os três… E agora? O que iria acontecer?

Foto:Roy Morsch (Corbis.com)