* Bola de Pilates



Desloquei-me ao norte para dar a aprovação final a dois trabalhos que foram realizados, com o objectivo de melhorar a eficiência energética em edifícios.

O primeiro espaço que visitei foi um ginásio perto de Santa Maria da Feira, que apesar de pequeno, teve uma grande intervenção técnica. Era domingo, e o espaço estava fechado ao público, mas como eu ainda tinha a chave do local, aproveitei para verificar tudo mais calmamente, e fazer um registo fotográfico de todo o trabalho.

Eu pensava estar sozinho no edifício, mas ouvi algum barulho numa pequena sala, que existia na semi-cave. Ousei espreitar. Vi um corpo feminino, bem definido, a realizar exercícios com uma bola de Pilates. Achei engraçado, e misteriosamente e em silêncio, fiquei a assistir aos movimentos daquele corpo feminino com aquela bola. O corpo daquela jovem alongava-se e enrolava-se de uma forma sensual e perfeita.

Eu estava a ficar excitado com aquela imagem, e com a maquina fotográfica que tinha comigo, tentei registar aquele momento, onde ela estava bem esticava, e equilibrada na bola de Pilates. Consegui três fotos, mas entretanto ela ouviu o barulho da fotografia, assustou-se, desconcentrou-se e caiu. Fui até junto dela para me justificar, dizendo que estava a adorar, e tinha uma incrível curiosidade em experimentar uma aula de Pilates (mentira… eu estava mesmo concentrado era no corpo dela).

Ela sorriu, apresentou-se como professora naquele ginásio, e convidou-me a inscrever-me para poder frequentar as suas aulas. Eu disse que gostava de experimentar primeiro antes de efectuar qualquer inscrição, e ela disponibilizou-se de imediato para fazer comigo 4 ou 5 exercícios.

E foi durante aqueles exercícios, que os corpos se tocaram diversas vezes. Ela gostava de sentir o meu toque masculino, e eu adorava a sua suavidade feminina. Estávamos num tímido jogo de toques, no entanto, aproveitando um exercício, coloquei as minhas mãos na sua cintura. A força das minhas mãos electrizou o seu corpo. Eu, sentido aquela vibração, decidi puxar o seu corpo, fazendo as suas nádegas encostarem-se à minha cintura. 

Aquele movimento, inevitavelmente, sugeria o clássico movimento, quanto um homem entra dentro de uma mulher por detrás. Se já existia algum desejo, o apetite acabou por falar mais alto, quando ela deixou-se cair, de barriga para baixo, sobre aquela bola fofa, deixando-se bem empinada na minha direcção.

Senti que aquilo era um pedido para eu utilizar o seu corpo, e naquele ginásio vazio, fomos perigosos e inconscientes, e aquela bola, marcou o ritmo perfeito, dos impulsos que eu lhe ofereci. Baloiçámos um sobre o outro, sempre que eu fortemente fazia questão de entrar por completo dentro do seu corpo. Aquela bola, parecia um baloiço que ritmava o nosso prazer.

Eu aumentava a força dos impulsos, mas ela aguentava tudo, eu sentia que estava a abusar, mas ela resistia. Mudamos de posição, e eu sentado naquela bola, ela sentou-se em cima de mim, e dominou-me a seu belo prazer. Ela usou-me por completo, ditando a força e a intensidade, com que eu preenchia o seu interior. Agora parecia ser ela a abusar, mas isso não me incomodava nada, eu adoro ser assim usado por uma mulher, preenche-la, dar-lhe prazer, desfrutar do interior do corpo feminino.

De repente, ela decidiu abrandar todo aquele ritmo frenético, e lentamente, totalmente preenchida por mim, ofereceu-me um delicioso espectáculo. Ela ritmou uma secreta dança do ventre, no seu corpo bem torneado pelo exercício físico. Mais uma vez, aquela bola foi o suporte de todos os movimentos circulares que ela fazia, mostrando-me o seu ventre liso, embalado também nos movimentos do seu peito.

Ela aguentou-se bem, até morder o seu lábio inferior, e soltar um gemido desconcertante. Ela tinha acabado de sentir o verdadeiro gozo de ser mulher. Eu vacilei naquele momento, e com ela já a sair de cima de mim, direccionei tudo para cima daquela bola… onde o meu prazer ficou a escorrer… 

Depois de tantos abusos, acho que foi verdadeiramente abusada naquela tarde, foi aquela “Bola de Pilates”…

Foto: xxx (Corbis.com)

* Nas Nuvens


Se há coisas que eu adoro fazer, é conduzir sozinho o balão de Ar Quente do meu tio Antão. Ele quando era mais novo, fazia longas e demoradas viagens, e por vezes eu acompanhava-o, e ele ensinava-me a arte de manusear aquele aparelho.

Entretanto, o meu tio Antão ficou mais velho e doente e decidiu que aquele balão ficaria para mim. Foi com muito orgulho que recebi aquela oferta de uma pessoa tão especial.

No centro de recolhimento onde o meu tio estava internado, ele contava a toda a gente as suas aventuras de balão, e a Enf. Ângela gostava sempre de ouvir as suas histórias, e confessava que adorava se sentir assim livre, no ar, nas nuvens, longe de todos os problemas da vida. O meu tio Antão disse-lhe logo, que eu seria um excelente cicerone, para a levar ao céu.

Combinei com ela no sábado, às 15h, e apesar de estar um dia lindo, o vento impedia que levantássemos voo. Tivemos de aguardar em terra que o vento acalmasse, e até foi bom, pois assim conversamos um pouco, e eu fiquei a conhecer melhor a Ângela. 

Fiquei fascinado com intelecto daquela jovem enfermeira, inteligente, perspicaz e ousadamente provocante. Ela dizia constantemente diversas frases que deixavam a dúvida no ar. Qual seria o significado daquelas insinuações? Eu fingia não perceber…

Bem, o vento acalmou, e começamos a subir. Eu adorava aquela sensação. A Ângela inicialmente assustou-se um pouco e acabou por se agarrar a mim. Será estranho se eu disser que foi o abraço que mais adorei até hoje? Meigo, carinhoso, ternurento….

* Atração na Discoteca



Naquele sábado quente de final de verão, a noite foi para comemorar o aniversário do meu amigo Rogério. O Jantar foi animado num Restaurante perto da Av. Roma em Lisboa, e a noite foi acabar numa discoteca perto do rio.

A noite estava animada, a pista de dança estava cheia, e existia aquela azáfama de mulheres sexy’s e bonitas, que tão bem caracteriza a noite de Lisboa. Adoro calças de cintura descaída, percings no umbigo, decotes sensuais, e naquela noite era coisa que não faltava ali, e nesta altura do ano, todas gostam de mostrar a sua pele bronzeada.

Eu estava na pista de dança, com o grupo da festa, mas fixei o meu olhar em alguém que fisicamente se enquadrava perfeitamente, no que eu gosto numa mulher. Morena com cabelo escuro ondulado, discreta mas sensual com uma pequena joia no nariz, perfeitamente maquilhada salientando a luminosidade dos seus olhos quase negros...

Eu não parava de olhar para ela, e já tinha sentido que ela, de um modo bastante mais discreto, também já tinha olhado para mim. Não sei se o meu olhar a incomodava ou agradava. Ela estava com um grupo de outras mulheres, e entretanto deslocou-se até ao bar, em busca de mais uma bebida.

Encostou-se, e debruçou o corpo sobre o balcão enquanto esperava para ser atendida. Que visão, parecia uma provocação a imagem da sua cintura estreita e perfeita. Senti verdadeiramente o poder da atração.

Ganhei coragem e decidi avançar, cheguei perto dela e encostei o meu corpo àquele rabo fantástico, que estava bem empinado. Ela sentiu-me duro, encostado a ela, mas não reagiu, ficou indiferente, ignorando-me. Ela tinha um copo com Vodka Morango Limão na mão, e calmamente começou a bebê-lo.

Ela não reagiu a dois ou três ligeiros movimentos que fiz com a cintura. Mas ela estava a gostar daquele jogo do rato e do gato, e quando terminou a bebida, pousou o copo, virou-se, ficou olhos nos olhos comigo, e perguntou-me: “Vais ficar nisto a noite toda, ou tens algo melhor para mim?

Puxei-a e seguimos em direção à rua, e já no estacionamento, procurei uma zona mais discreta e mais escura para ficar com ela. Ela foi sempre comigo sem dizer uma única palavra, deixando-se dominar, mas sempre com um sorriso de quem estava a gostar do meu impulso. Parei no último carro do estacionamento, bem junto ao Tejo, e debrucei-a sobre o capot. Um Opel Astra cinzento, novinho. Eu baixei-lhe as calças e desviei lhe a roupa interior. Senti que ela estava bem preparada para me receber.

Ela tirou da sua mala a nossa proteção, e depois de devidamente revestido, senti a deliciosa sensação de entrar profundamente no seu corpo. Estávamos demasiado expostos, correndo o sério risco de estarmos a se observados, e em cima de um carro de um desconhecido, mas isso era provavelmente a última coisa que nos estava a preocupar naquele instante.

Eu adorei o ruído causado pelo excesso de excitação do seu corpo, era um som molhado. Tudo era demasiado carnal. O que se estava a passar entre nós era apenas sexo puro e duro, com alta intensidade. Ela tremia, quando as minhas mãos apertavam a sua fina cintura. 

Eu ofereci-lhe a deliciosa sensação que sempre adorei, tirar quase tudo, para depois entrar com força, batendo cá fora o que não conseguia entrar. Adorei quando parei numa penetração completa, e ela utilizou a sua mão para confirmar que mais nada poderia entrar. O toque dos seus dedos descontrolou-me. Acabamos por ficar rendidos. Ela ficou totalmente esticada em cima daquele carro, de olhos fechado, recuperando a sua respiração.

Entramos novamente na discoteca, e fomos os dois ao Wc, para tentar minimizar as provas do nosso perigoso pecado. Quando sai, tentei reencontra-la, mas nunca mais vi aquela mulher. Ela desapareceu. Não soube mais nada dela, nem sequer o seu nome… Porque será que ela desapareceu?

Foto: Fancy (Corbis.com)

* Stripper


Eu e a Alexandra queríamos inovar, a nossa relação estava a começar a cair numa rotina perigosa. A atracção sexual estava a diminuir drasticamente e tínhamos de tomar uma atitude, e a semana de férias no Algarve foi uma excelente oportunidade para a loucura. 

Eu decidi ser ousado, e contratei um stripper para ir ao apartamento onde estávamos alojados. Foi uma forma arriscada de quebrar a rotina. A Xana só ficou a saber da minha surpresa no dia anterior e ficou assustada, ansiosa, nervosa mas não negou a aventura.

E naquela noite a campainha tocou, chamava-se Rubens, era brasileiro, simpático, educado. Conversamos um pouco na sala para quebrar aquele ambiente tenso que se tinha apoderado de mim e da Xana.

Entretanto avançamos para o quarto, ele foi até o w.c. da suite para preparar a sua apresentação e eu despedi-me dela para ela ficar mais descontraída, e disse-lhe que estava na sala e se ela quisesse alguma coisa era só chamar por mim.

Sim, eu estava na sala mas a assistir a tudo o que se estava a passar naquele quarto, graças a uma pequena câmara que tinha instalado secretamente. Eu tinha pago duas horas de serviço, que daria aproximadamente para quatro exibições.

Na primeira apresentação, ele entrou no quarto vestido de pirata e foi tirando a roupa até mostrar aqueles abdominais bem tratados, ao som de uma música do filme “Pirata das Caraíbas”.

A Xana estava petrificada, apenas mexia os olhos, ao vê-lo apenas com uns calções de licra bem colados ao corpo. Na segunda apresentação ele entrou vestido de polícia, tirou a roupa e ficou só de slips, e para tentar descontrai-la, dançou agarradinho com ela ao som de uma música bem romântica. Ela durante a dança desinibiu-se e começou a tocar-lhe na tanga…

Na terceira apresentação, ele vestiu-se de marinheiro, e desta vez tirou a roupa toda, ficou ali a exibir o corpo e a dançar bem duro a poucos centímetros da cara dela. Voltou a convidá-la para dançar. Mas desta vez durante a dança, a Xana ficou acariciando-o e agarrando-o excitantemente com a permissão dele, enquanto ele lhe dizia qualquer coisa ao ouvido.

Ele sentou-a na berma da cama, e ela sem vacilar abocanhou-o cheia de vontade. Há muito tempo que eu não a via com aquele ímpeto. Entretanto, ele colocou um preservativo enquanto ela se despiu, deitou-a na cama, afastou-lhe bem as pernas, e penetrou bem forte, fazendo desaparecer toda a sua tesão, dentro do corpo dela.

Eu não tinha combinado nada daquilo com ele, mas fui incapaz de interromper o que se estava a passar naquele quarto. Entretanto, ela virou-se, empinou bem o rabo a pedir para ser comida como sempre mais gostou, por detrás. Naquela posição, eu não conseguia ver o rosto dela, mas aqueles gemidos contidos era algo que eu conhecia muito bem, e significavam que ela estava rendida ao prazer.

Ele também percebeu isso, tirou o preservativo, virou o corpo dela, e fez com que ela sentisse tudo o que saiu de dentro dele, escorrer no seu peito. Eu nunca tinha visto um homem que conseguisse descarregar uma quantidade tão grande e tão intensa, impressionante.

Tudo tinha terminado, e dez minutos depois, saíram os dois como se nada tivesse acontecido, e quando ele saiu a Xana sentou-se ao meu lado no sofá e com um ar de culpada contou-me o que realmente tinha acontecido no quarto, com todos os pormenores, mas não tinha conseguido resistir. Pediu-me mil desculpas.

A culpa também tinha sido minha, mas ela teve coragem para me contar tudo. Eu levei-a para o quarto, e imitei tudo o que aquele stripper tinha acabado de fazer. Foi incrível. Aquela noite tornou a nossa relação mais forte do que nunca… Foram umas férias marcantes para a nossa relação.

Foto: Blueimages (Corbis.com)

* Pintor de Rua


Eu e a Inês estávamos juntos há dois anos, e mantínhamos um relacionamento calmo, nada de muito emocionante, até porque ela não era mulher de muitas loucuras e aventuras, no entanto, por vezes, ela conseguia surpreender-me e já por várias vezes confessado que gostava de ter uma pintura a carvão, em que ela pousasse com os seios desnudos. 

Nunca levei aquela conversa muito a sério, mas ela sempre que podia voltava a falar no assunto, e acabei por perceber que era algo que ela realmente gostava de realizar. Tentei então saber o preço e quem poderia fazer esse trabalho.

Todos os preços eram proibitivos. Tentei então por outros meios, desloquei-me à Rua Augusta, na Baixa de Lisboa, e tentei saber se alguns daqueles pintores de rua fariam aquele trabalho. E consegui, o Aurélio, um Cabo-verdiano, perdido em Lisboa que vendia as suas bonitas pinturas da cidade, para sobreviver…

No dia seguinte, ao final da tarde, voltei-me a encontrar com ele. Recolhemos todo o material para o carro e fomos em direcção do meu apartamento, em Campo de Ourique, onde a Inês se preparava para ser uma modelo ousada. Quando chegamos, o Aurélio montou o cavalete de pintura e eu chamei a Inês…

Ela entrou na sala com o seu roupão vermelho de cetim, cumprimentou o artista, deitou-se no sofá, e foi soltando lentamente todos os botões daquele roupão. Ficou nua. Esta foi sem dúvida a primeira surpresa da noite. Ela queria uma pintura completamente sem roupa.

O pintor foi em direcção dela, endireitou-lhe as costas e os quadris, e começou o seu trabalho. Ela estava concentrada no seu papel de modelo, mas eu não conseguia tirar os olhos do seu corpo.

A excitação que o corpo dela emanava era visível e brilhava com a luz do candeeiro da nossa sala. Apesar de imóvel e concentrada, era visível que estava excitada, pelo facto de estar a ser observada e retratada ao pormenor, por aquele negro desconhecido.

Cerca de duas horas mais tarde, a obra estava concluída, foram 120 minutos de tesão tripla, estávamos os três prontos a explodir, num ambiente tenso que se criou entre os três. No entanto, o rosto de Inês nunca vacilou, e sempre demonstrou uma incrível concentração no seu papel.

No final, o Aurélio pediu-nos se podia utilizar a Inês para fazer mais alguma posse, para fazer uns esboços para futuras pinturas e nós concordamos sem reservas, e então ele mando-a colocar uma perna em cima do braço do sofá. Ela ficou muito mais exposta à nossa frente. Naquela posição, ela não conseguia esconder minimamente o estado em que se encontrava.…

O Aurélio, ciente do clima de tesão que pairava no ar e depois de já ter conseguido ter mais posses da minha mulher, convidou-me a juntar-me a ela. Ela não hesitou e puxou-me para junto dela, despiu-me e nesse momento eu não consegui esconder, o estado em que também me encontrava. Ficamos os 2 nus.

Ele pediu-nos então algo mais ousado, mais excitante, mesmo pornográfico, queria captar bons momentos de tesão com o seu lápis. Assim fizemos, foram deliciosos os doces momentos em que tive de permanecer dentro dela, duro e pronto a rebentar, sem me poder mexer, enquanto o simples Aurélio, mesmo à nossa frente nos observava e pintava no papel todos os pormenores do nosso amor…

Ficaram umas pinturas soberbas, de um erotismo sem palavras. A arte daquele humilde pintor de rua conseguiu captar na perfeição, a deliciosa sensação do nosso prazer. Estes esboços estão religiosamente guardados…

Foto: moodboard (Corbis.com)