* Dupla Caipirinha




Conheci em Lisboa o Murilo, um publicitário brasileiro que foi convidado para fazer uma campanha para a empresa onde eu trabalho. Era jovem e simpático. Ele deixou a sua marca em muitas mulheres portuguesas. Ele parecia um ator de novela.

Nós ficamos grandes amigos, e como ele viveu na minha casa durante os três meses do projecto, no dia da sua despedida, ele fez questão de me convidar a ir passar uns dias na sua casa, em Pernambuco, perto da cidade de Recife.

Combinamos uma semana em Fevereiro, para eu sentir o verão no Nordeste Brasileiro. O Murilo foi um excelente anfitrião, e levou-me a visitar a cidade. Ele era o típico homem que adorava seduzir as mulheres, e sempre que se cruzava com uma mulher bonita, ele usava os seus truques de conquista.

Os meus últimos três dias foram aproveitados para usufrui o sol e o mar, na Praia da Boa Viagem. Muita gente, muita mulher bonita. Murilo adorava conquistar mulheres na praia. Ao longe, ele descobriu uma mulher bonita, sozinha com um ar triste, a ler um livro. 

O Murilo chamou um garoto, ofereceu-lhe R$ 1,00, e pediu que ele fosse entregar um bilhete aquela mulher. Ela ficou intrigada por receber aquele bilhete, então o Murilo voltou a chamar o garoto, e em troca de outra moeda, mandou-o entregar novo bilhete.

Eu percebendo que ela não estava a gostar da brincadeira, sugeri ao Murilo que seria melhor ir falar com a rapariga, para não criar problemas com ninguém. Quando lá chegamos, ela estava com cara de pouco amigos, sentamos ao lado dela e pedimos desculpa. 

Ao início ela não parecia disposta em nos desculpar, mas quando percebeu que eu era português, os olhos dela brilharam, e começou a fazer-me perguntas sobre Portugal, sobre Lisboa, sobre Coimbra, sobre Guimarães, sobre Sintra. Ela tinha muita curiosidade em conhecer Portugal, e queria saber tudo, pois os seus avós eram portugueses.

Ficamos horas a conversar, até que ficou tarde, e o Murilo resolveu convida-la para jantar em sua casa, para provar o seu delicioso Bobó de Camarão. Ela aceitou sem reservas. Quando lá chegamos, o Murilo colocou um forró a tocar, e preparou uma caipirinha para todos. No quintal, ele tinha um pequeno duche que serviu para todos tirarmos a areia do corpo. 

O ambiente, a bebida e os corpos molhados, provocou um estranho ambiente de desejo entre os três. Todos queríamos o mesmo, mas ninguém tinha coragem de dar o primeiro passo. O ambiente ficou tenso. Marília não tirava os olhos dos nossos corpos, e dos nossos calções molhados.

O Murilo encostou o seu corpo ao dela, e ela rendeu-se. Ele fez-me sinal para eu me aproximar. O frágil corpo da Marília ficou no meio dos dois. Ela ajoelhou-se à nossa frente, baixou os nossos calções, e agarrou-nos com força, batendo a nossa excitação uma na outra. 

Era o que ela queria. Estando os dois bem junto, encostados um no outro, ela conseguia lamber os dois ao mesmo tempo. Ela esfregava um no outro, percorrendo tudo com a sua língua. Estava com um terrível olhar de satisfação. Quando ela sentiu os seus lábios satisfeitos, tirou a pouca roupa que tinha, e deitou-se em cima da mesa que existia no quintal. Ela transformou o seu ar frágil, num olhar devorador e desejoso dos nossos corpos.

Ela colocou-se como queria, de quatro, com um atrás e outro à frente. Não existiam palavras, e tudo era automático. Estávamos os dois, sempre a entrar por completo dentro do seu corpo. Ela queria sentir tudo dentro dela. Ela estava disposta a tudo, de tal maneira que pediu que eu me deitasse, e sentou-se em cima de mim. Deu indicação ao Murilo para ocupar o espaço que faltava. Eu nunca tinha feito tal coisa, mas estava ser excitante penetra-la, e sentir a fricção dos movimentos do Murilo em mim. 

Tudo estava em constante contacto, enquanto entravamos e saímos de dentro daquela quente mulher. No final, ela fez questão de saborear o quente e forte sabor português que eu tive para lhe oferecer.

Depois de tudo, exaustos, eu olhei para a Marília e disse-lhe:” Tens curiosidade em conhecer Portugal? Portugal é um pais que se conhece passo a passo… e hoje deste o primeiro passo …
  
Foto: Glowimages (Corbis.com)

* Swing Virtual

Vivia com a Lígia há um ano, e tudo corria bem, no entanto, algo se tinha perdido, por exemplo, a magia de nos deitarmos em simultâneo, e desfrutar do carinho da cama. Eu deitava-me sempre primeiro, e ela ficava sempre acordada a ver Tv ou na internet.

Numa determinada noite, acordei, levantei-me silenciosamente, e fui investigar o que ela estaria a fazer. Tive uma surpresa. Ela estava no escritório, com computador a falar com alguém. O problema, é que no monitor, surgia a imagem de um homem nu, a exibir-se para ela. Fiquei perplexo e não reagi. Fiquei junto à porta para perceber, o que se iria passar.

O espectáculo não durou muito mais tempo, pois ele acelerou para terminar o trabalho que estava a fazer. Logo de seguida, ela desligou o computador, e eu fui-me deitar sem ela se aperceber que sabia o que tinha acontecido. 

Na manhã seguinte, ela acordou super excitada, e acordou-me com um delicioso oral. Ela nunca me tinha acordado assim. Foi óptimo, mas no entanto eu não me tinha esquecido do que tinha assistido na noite anterior. A Lígia teria um amante? Teria um amigo virtual? O que será que estava a acontecer?

Instalei no nosso computador, um software que me permitia controlar todas as conversas, e todas as movimentações que ela fazia no mundo virtual. Fiz uma descoberta terrível. 

Os acontecimentos daquela noite, repetiam-se inúmeras vezes, pois a Lígia entrava em diversos chats, e aliciava os homens a exibir-se para ela. Inicialmente fiquei chocado, mas rapidamente consegui comprovar, que o seu comportamento não passava disso mesmo, ela adorava ser voyeur…

Confrontei-a sobre o assunto, e ela ligeiramente envergonhada admitiu o seu comportamento, no entanto, disse que não fazia nada de errado, pois eu também perdia tempo na internet a ver pornografia e mulheres nuas. Fiquei sem argumentos para me zangar com ela, na prática era igual.

E logo nessa noite, juntei-me a ela, e procuramos no chat outro casal. Encontramos, o Luís e Sandra de 30 anos, que moravam perto. Ligamos os dois a webcam, e depois do primeiro contacto visual, e de trocar as primeiras palavras, começamos ambos a beijar-nos e a tirar a roupa. 

Apontamos a webcam, para o sofá que tínhamos no escritório, enquanto o outro casal apontou para a cama, visto terem o computador no quarto. Eu sentei-me no sofá, e a Lígia sentou-se em cima e de costas para mim, de modo a que conseguíssemos estar os quatro, olhos nos olhos, e assim, no outro computador, o casal repetia exactamente a mesma posição. 

Ver a penetração do outro casal era excitante, ele era musculado e tinha um membro enorme e grosso, e ela era rapadinha e com um peito grande. O corpo frágil da Sandra não parecia capaz de receber aquilo tudo dentro de si, mas recebeu por completo. Bingo, tudo lá dentro.

Naquela noite, o jogo da excitação e da exibição foi muito saboroso, mas abriu o apetite para mais, e no final, depois de termos atingido os quatro o prazer, regressamos à conversa e combinado como seria a noite seguinte: Eu ia para casa deles, e o Luís vinha para minha casa. Depois de desligar o computador a Lígia contava-me o seu receio: “nunca tinha visto nada tão grande… será que aquilo cabe dentro de mim?

Claro que cabia, e eu estava ansioso para o ver entrar naquele sítio que era só meu. E na noite seguinte, novamente na mesma posição, eu e o Luís trocamos de casa, eu entrei dentro da sua mulher e ele dentro da minha. 

Foi excitante estar dentro de uma mulher casada, e o marido a assistir através da Webcam, e por outro lado eu via aquele homem, incrivelmente dotado, a alargar por completo a minha mulher.

Ele era implacável, e conseguiu que a Lígia se entregasses por completo ao seu poder, e à sua imensa tesão. Ela adorava gemer, mas desta vez gritava descontroladamente. Aquilo assustava-me, e simultaneamente excitava-me. 

O Luís acabou por sair de dentro do corpo da Lígia, deixando-a mais aberta do que nunca. É difícil de descrever o que aquela imagem me excitou, a mulher que eu amava estar completamente devassada e aberta… Foi a Sandra que teve de aguentar e absorver o estado descontrolado em que fiquei… mas não se queixou… 

Esta foi apenas a primeira aventura, e a nossa webcam ficou com muitas histórias para contar...

Foto: Freitag-Zefa (corbis.com)

* Curso de Inglês



Eu andei três anos naquela Escola de Inglês, pois os meus pais achavam que era muito importante eu dominar a língua inglesa, até porque tinham amigos influentes em Londres, e sonhavam que eu poderia vir a ter um cargo importante em Inglaterra.

Era sem dúvida uma grande ajuda, e deste modo, no secundário, eu era sempre o melhor aluno da turma, a Inglês. Naquele curso, tive sempre como colega, a Bruna, que andava no mesmo ano do que eu, mas frequentava um colégio privado, no centro da cidade.

Criamos uma bonita cumplicidade, e muitas vezes, quando as aulas terminavam, juntávamo-nos no jardim, e conversávamos em Inglês para praticar tudo o que já tínhamos aprendido no curso, e na escola.

Naquela tarde, levei à Bruna, um conjunto de fotocópias de um livro, muito bom, que o meu primo tinha trazido de Londres, e que nos ia ajudar a estudar.

Ela ficou eufórica com toda aquela informação que lhe levei, mas reagiu, de forma triste, pois não tinha dinheiro para me pagar tantas fotocópias. Eu, em tom de brincadeira, disse-lhe que o pagamento não necessitava de ser em dinheiro, e que dois beijinhos eram uma boa maneira de ela me pagar.

Ela riu-se, e perguntou-me onde eu queria esses beijos. Bem, confesso que não esperava que ela me perguntasse tal coisa, mas dei-lhe liberdade total de escolha. Ela disse que me dava um beijo no pescoço, e outro na barriga, junto ao umbigo, e mais uma vez fiquei de boca aberta, com a proposta dela, mas aceitei.

Fomos para as traseiras da casa da electricidade, pois era um sítio recatado, onde nunca passava ninguém, e ela deu-me um beijo bem demorado no meu pescoço, e depois tirou a minha t-shirt, e presenteou-me com um beijo na barriga. Ela fez questão de colocar baton, para me deixar marcado. Riu-se, olhou para mim, e perguntou-me se eu não era capaz de a beijar nos mesmos sítios. Não hesitei um segundo, retirei-lhe a parte de cima da roupa, e beijei-lhe o pescoço, e fiz a minha língua percorrer o seu peito. Senti que ela adorou, e decidi continuar, e fui mais ousado quando chupei aqueles doces biquinhos que estavam bem duros.

Ela não dizia uma única palavra, e comecei a beijar a sua barriga, o seu umbigo, e de repente, ela colocou as suas duas mãos na minha cabeça, empurrando-a mais para baixo, indicando-me o local de onde ela queria sentir a minha boca. Eu deixei-me ser guiado por ela, coloquei a minha cabeça no meio das suas pernas, fazendo subir a sua saia, de modo a sentir o tecido da sua roupa interior, quente e perfumado com o cheiro do seu desejo.

A minha língua lambeu aquele tecido, sentindo o aumento da temperatura, e sentido que ficava cada vez mais humedecido. A velocidade da minha língua aumentava, de modo proporcional à força com que ela agarrava o meu cabelo.

A minha língua lambia vorazmente aquele tecido, sem nunca tocar na carne da sua intimidade, pois aquela roupa interior criou uma barreira entre os dois. Poucos instantes depois, senti que ela tinha atingindo um ponto de prazer sem retorno, e isso era evidente no brilho dos seus olhos.

Aqueles momentos foram uma total surpresa para mim, pois eu e a Bruna apenas conversávamos sobre as aulas de inglês, e nunca tinha conversado sobre a nossa intimidade. No entanto, aquela tarde abriu-me o apetite para conhecer uma parte do corpo dela, que apenas tinha sentindo o sabor, humidade e temperatura, e que esteve sempre tapado por aquelas doces e saborosas cuecas brancas, que criaram uma barreira entre a minha língua e a sua pele.

Foto: (Corbis.com)

* Inesperado Reencontro



Foi uma relação de descobertas, num namoro de mão-na-mão. Investigamos os nossos corpos, descobrimos os nossos prazeres. As coisas avançaram calmamente com um sabor especial, e quando descobrimos a nossa intimidade na sua plenitude, quando nos entregamos por completo, ocorreu um evento que alterou as nossas vidas: a entrada na universidade.



Eu fui estudar para Coimbra e a Vanessa para o Porto. Fomos afastados pelo destino. Os nossos encontros ficaram quase impossíveis. Entretanto, numa conversa de família, descobri que o meu tio que vivia no estrangeiro, tinha um apartamento vazio no Porto, na zona da Constituição. Consegui as chaves dessa casa, e fiz uma surpresa à Vanessa. Viajei até ao Porto, esperei por ela e vivemos um reencontro delicioso. A distância aumentou o sabor do desejo.


Aquele velho apartamento foi um delicioso espaço de amor, que registou tudo o que é possível imaginar entre duas pessoas que se desejavam. Não desperdiçávamos um minuto que fosse de prazer. Eu adorava a sensação de estar dentro do corpo daquela mulher. O meu desejo por ela era tal, que todos os dias antes de dormir, colocava na minha almofada um pouco do seu perfume, para poder adormecer com o seu cheiro ao meu lado.



No entanto, a falta de tempo, fez diminuir o número de vezes que eu consegui ir ao Porto, e a nossa relação acabou por desvanecer-se, terminando de uma forma natural. O tempo passou, e acabamos por seguir o rumo das nossas vidas. Perdemos totalmente o contacto. O apartamento do Porto foi vendido. No entanto, bastante tempo depois, quando já tínhamos terminados os nossos cursos universitários, casualmente o destino cruzou-nos uns anos depois, em Braga, no Campo da Vinha.



O mundo parece pequeno, quando acontece assim um encontro totalmente inesperado. Eu não consegui acreditar que voltei a encontrar o grande amor da minha juventude. A Vanessa ainda usava o mesmo perfume. Adorei voltar a sentir aquele doce aroma reflectido no brilho do seu olhar. Foi um reencontro histórico.



Conversamos, relembramos, vivemos. Trocamos memórias de momentos inesquecíveis. Recordamos que na nossa história, faltou-nos apenas conhecer a casa de férias em Vila Praia de Âncora. Nunca tivemos oportunidade, no entanto, a chave estava ali connosco. Surgiu um sorriso e pensamos os dois no mesmo. Fomos atraídos pela força do Mar, e mesmo numa tarde de muita chuva e vento, o nosso destino foi aquela casa em frente à praia.



Tudo voltou a acontecer. Tudo se repetiu. Voltei a sentir a perfeita sensação de penetrar aquele meigo corpo feminino. De forma calma, preenchi por completo o mundo mais íntimo da Vanessa. Ela deslumbrou-se com a forma lenta como entrei e sai de dentro do seu corpo. Ofereci-lhe o momento de ficar totalmente dentro do seu corpo, imóvel, num abraço intenso. Foi nesse instante, que o seu dedo acariciou calmamente o ponto-chave do seu corpo. Sensível e estimulante.



A memória intensificou o desejo de uma forma impossível de controlar. Sem pensar, deixei tudo no seu interior, em impulsos fortes, que ela pedia em voz bem alta, intercalada com gemidos descontrolados. Era assim que ela queria, foi sempre assim que ela gostou, as minhas mãos agarrar a sua cintura e sentir penetrações fortes. Fomos mais cúmplices do que nunca. Falamos coisas tão loucas e acabamos em silêncio…



Os dois ficamos tão obcecados em reviver intensos momentos, que nos esquecemos da nossa vida quotidiana. Aquele reencontro foi um pecado, aquele reencontro foi uma traição, para os dois. Nós tivemos um comportamento de jovens descomprometidos, mas a nossa vida já tinha mudado. Ficamos desligados do mundo real até à manhã seguinte, sem pensar nas consequências deste regresso ao passado.



E agora, o nosso regresso à realidade vai ser complicado e difícil de gerir…



Foto: Autor desconhecido

* Agarrada ao Passado

Depois de ter passado toda a sua juventude a estudar num colégio de freiras, em que só passava os fins de semana em casa com os pais, a entrada na faculdade foi uma fase difícil na vida da Tatiana. Ela era uma rapariga calada, reservada, extremamente educada e com excelentes notas. Eu sentia-me atraído por ela, com o seu cabelo escuro que contrastavam com os seus olhos claros.

Fiz alguns trabalhos de grupo com ela, e tentei sempre mostrar o desejo que sentia por ela, no entanto ela ignorava as minhas investidas. No entanto, foi com a aproximação do dia de São Valentim, que senti a Tatiana mais frágil. Ela a assistir as colegas de turma a combinarem da prenda ideal para as caras-metades, deu origem a uma lágrima no seu rosto. Eu vi naquela lágrima algo triste na sua vida.

Cheguei junto dela, ganhei coragem e roubei-lhe um beijo, um beijo salgado, naqueles lábios molhados, acompanhado com aquela lágrima. Ela entregou-se por completo. E foi no final daquele beijo demorado que surgiu uma surpresa, e ela disse-me: - “acreditas que este foi o meu primeiro beijo? A primeira vez que os meus lábios tocaram assim num homem…” Senti que ela queria se entregar, ela queria ser amada, ela queria sentir-se mulher. Eu nem conseguia acreditar naquelas palavras. Seria possível um rosto tão bonito nunca ter sido beijado?