* Sempre a Fundo


Eu achava muita graça à nova estagiária que tinha sido contratada, recém licenciada mas com um ar de adolescente inocente. Pequenina e magrinha, ela era uma jovem bastante calada, mas atenta a tudo o que acontecia naquele escritório, e a todas as nossas conversas. 

Toda a gente conhecia a minha paixão por motas, e de forma a fugir ao trânsito da cidade, e a enfrentar a subida do preço da gasolina, eu tinha uma pequena scooter de baixa cilindrada e baixo consumo, e eu, todos os dias quando chegava ao trabalho, gostava de dizer em tom de brincadeira: “Bom Dia… mais uma vez, sempre a fundo…” A Tânia, a jovem colega, lançava-me sempre um sorriso quando eu chegava, e ouvia as minhas palavras.

Naquela sexta-feira, ela perdeu um pouco da sua timidez e dirigiu-se a mim dizendo: “sempre a fundo? É assim que eu gosto dos homens…” 

Eu assumindo que ela estava a falar de motas, respondi-lhe: “sempre a fundo, mas com segurança…” e ela repostou… “melhor ainda. Se quiser, logo posso leva-lo a um sitio que certamente vai adorar.

Aceitei aquele convite, mesmo sem saber para onde ela iria me levar. E nesse dia, depois do trabalho, dei-lhe boleia na minha mota até sua casa, para depois podermos avançar até aquele local tão misterioso. Ela subiu, e convidou-me para entrar. 

Apresentou-me a sua mãe, que se encontrava na cozinha, e depois fomos até ao seu quarto. Era um quarto ainda com muitas marcas da sua adolescência, com posters nas paredes e bonecos no chão, no entanto, mesmo à minha frente, ela tirou a sua roupa, e pediu-me para aguardar só uns minutos, pois ia tomar um duche rápido e mudar de roupa. 

Ela ficou quase nua à minha frente, sem qualquer vergonha, mostrando-me o seu corpo pequeno, bem definido, com um peito também pequeno, um rabo bem desenhado, um piercing no umbigo e uma tatuagem nas costas. Fiquei sem reacção. Aquela jovem tímida e calada mostrou  a sua irreverência.

Pouco minutos depois, ela surgiu novamente, com o cabelo molhado e enrolado na toalha de banho, vestiu uma roupa menos formal, muito diferente da sua habitual roupa de trabalho e disse-me: “Estou pronta. Vamos?” Eu continuava sem reacção, mas aceitei o seu convite.

A minha mota ficou parada à porta da sua casa, e seguimos no seu pequeno carro, até à casa de férias da sua família, na Aroeira. Naquela viagem, ela não desvendou o que tinha para me mostrar, mas para mim isso também já era indiferente, pois na minha cabeça, continuava bem viva a imagem do corpo quase perfeito, daquela rapariga quase sem roupa.

Quando entramos naquela casa, perdi o controlo e encostei aquele corpo, alguns anos mais novo que eu, à parede junto da entrada, e beijei-a demoradamente. Foi ali que comecei a alimentar um desejo antigo de estar com uma mulher mais jovem que eu. 

Ela entregou-se por completo ao meu beijo, e ao percorrer das minhas mãos pelo seu corpo. Ela também aproveitou para matar o seu secreto desejo de saborear um homem mais velho, e de se deliciar com a magia da minha experiência.

A única cama de casal que existia naquela casa, foi o suporte para os dois saborearmos na pele, a nossa diferença de idade. Foi delicioso sentir aquele corpo jovem, quente, cheio de vigor, a derreter-se de prazer com a minha experiência, e com a forma calma que eu tenho de deliciar uma mulher. Ela tinha uma pele suave e um corpo tenro, que me recebia no seu interior de uma forma perfeita. Era fantástico estar dentro dela.

Depois da noite de sexta-feira, de todo o sábado e de todo o domingo, os nossos corpos estavam calibrados para atingir orgasmos com uma incalculável qualidade. Eu passei horas dentro daquele corpo, e ela gritava, para eu não sair. 

A nossa diferença de idade ditou o equilíbrio que originou orgasmos perfeitos. Eu só pensava ter aquela jovem para sempre, eu não queria perder o privilegio daquele corpo, e queria repetir aquele prazer de uma forma infinita.

Ela sentiu-me, sempre a fundo… Mas será que ela pensava que era a isto que eu me refiro todas as manhãs quando chego ao trabalho? E o que seria  que ela queria mostrar naquela casa? Será que era isto? Será?

Foto: Ghislain & Marie David de Lossy (Corbis.com)

* Telhado de Belmonte



Eu adorava aquela aldeia perto de Belmonte. Durante toda a minha vida, fui habituado a passar uns dias naquela zona. Desde criança, um dos pontos de paragem sempre foi a casa do sr. Jaime. Ele era um excelente contador de histórias. Eu perdia horas a ouvi-lo falar, contando aventuras do tempo em que viveu em África.

Ele era o patriarca de uma família numerosa, 8 filhos e 16 netos. Aquela casa estava sempre cheia. Lá vivia a Sara, neta do sr. Jaime, que tinha a minha idade. Ela era bastante reservada, e eu gostava de tentar desvendar o espírito misterioso. Sempre que passava por mim, ela fazia-se acompanhar por um livro. Ela isolava-se no sítio mais improvável daquela casa, o telhado.

Ninguém sabia dela, mas eu descobri. Ela refugiava-se para escrever, para sonhar. Acedi pelo sótão, e surpreendi-a. Ela pediu-me silêncio, para garantir o único local onde conseguia estar sozinha. Eu respeitei, e acompanhei-a diversas vezes. As conversas perdiam-se no tempo. Ela estava a escrever um romance, uma história que ela gostava de viver, um amor que ela nunca tinha sentido. Achei a Sara uma jovem encantadora, doce e sonhadora. Senti-me envolvido nas suas palavras e nos seus sonhos.

Foi no final do verão, com os olhos na majestosa Serra da Estrela, que nos envolvemos. Em cima daquele telhado, agarrei a Sara pelas costas. Coloquei as minhas mãos na sua barriga e o meu queixo apoiado no seu ombro. Sussurrei-lhe palavras ousadas de desejo, despertando quentes fantasias. Ela, timidamente, olhou para trás e roubou-me um beijo. Eu agarrei-a com força, e quebrando a timidez, fiz a minha língua tocar a sua. Fechamos os olhos e saboreamos-nos. Abrimos a porta do carinho e da ternura. 

Sem palavras, deliciamo-nos. A minha mão subiu no seu corpo, com os meus dedos a tocar subtilmente no seu peito. Senti o seu coração acelerado. O desejo falou mais alto… “mas vamos para onde?” A casa estava cheia como sempre. Decidimos continuar ali, e como estávamos muito limitados pelo local, continuamos a usar as nossas mãos, enquanto as nossas bocas se beijavam ininterruptamente. A minha mão desapertou o botão das suas calças e entrou. Ela imitou-me, agarrando-me com força.

Tocamo-nos mutuamente. O meu dedo, tocou-lhe em cima da sua roupa interior, mas rapidamente entrou dentro daquele tecido quente, tocando e apertando os seus doces lábios. Decidi molhar o meu dedo com a minha saliva. Ela sentiu o meu toque suave, deixando cada vez mais exposta a entrada do seu corpo. Decidi não entrar. O meu dedo passeava subtilmente em círculo, em redor do sítio que eu desejava preencher. A mão dela apertava-me cada vez mais, com lentos e deliciosos movimentos. Nenhum dos dois quis acelerar, e prolongamos aquele saboroso momento.

Os meus dedos tocaram um ponto sensível. Toquei, esfreguei, acariciei. Ela ficou deliciada e afastou ligeiramente as pernas. O meu dedo secou, e eu desci para utilizar a sua lubrificação natural, subi de seguida para sentir a sua pequena saliência. A Sara estava rendida. A palma da minha mão pressionou-a, e o meu dedo do meio voltou a descer, entrando de uma forma curva, dentro do seu corpo. 

Adorei sentir o seu interior, e ela perdeu-se no delicioso mundo do prazer, quando sentiu o meigo movimento de penetração do meu dedo. Ela descontrolou-se e a sua mão foi incrivelmente eficaz, quando acelerou o meu desejo. Dois ou três impulsos mais fortes foram suficientes para a Sara sentir tudo a escorrer na sua mão.

Aquele telhado contava muitas histórias e muitos sonhos…


Foto: Janni Chavakis (Corbis.com)

* Casual Bar

O casamento da Mariana, apesar de recente, estava a passar uma fase muito negativa, e no dia em que comemoraram o 2º aniversário, o marido ofereceu-lhe dois bilhetes, para irem passar três dias em Barcelona, para tentar dar uma nova chama ao amor.

No entanto, mais uma vez, no dia antes da data da viagem, voltaram a discutir, e a ficar de costas voltadas, mas a Mariana, apesar de deprimida, acabou por embargar sozinha, para a cidade de Gaudi.

A Mariana fez a viagem praticamente toda em lágrimas, sempre com o lugar ao seu lado vazio. Quando o avião aterrou, ela limpou o rosto, e disse que queria esquecer todos os problemas, e conhecer a cidade nos três dias que tinha pela frente. Ela queria aproveitar bem o tempo.

Ela percorreu toda a cidade, todos o monumentos, sempre acompanhada da sua maquina fotográfica. Ela entrava em muitas lojas, para conhecer o comércio da cidade, mas houve um bar que lhe despertou muita curiosidade, e que ela acabou por entrar.

Era um bar, com bastante gente, principalmente homens, e alguns interessantes. No fundo do bar, existia uma cortina preta, onde se via com alguma frequência, pessoas a entrar e a sair. Ela ficou curiosa, e assim que acabou de beber a sua bebida, avançou para saber o que acontecia atrás daquela cortina. Foi a primeira vez que vi a Mariana. Eu adorava viajar, e sempre que tinha disponibilidade viajava para as duas cidades onde eu me sentia bem, e onde vivia sempre aventuras saborosas, Barcelona e Amesterdão.

Assim que a Mariana passou aquela cortina, eu agarrei-a por detrás, ela assustou-se, mas reagiu de uma forma discreta. Beijei-a no pescoço e coloquei as minhas mãos na sua barriga. Ela ficou paralisada, sem perceber bem o que lhe estava a acontecer. Ela entrou num bar especial, era um bar de encontros casuais, de aventuras, onde atrás daquela cortina tudo podia acontecer, e ela tinha acabado de entrar em zona de risco.

Eu frequentava este bar em busca de aventuras. Atrás daquela cortina davam-se os encontros, e depois bastava entrar para dentro de uma das portas que tivesse livre. Podiam ser homens, mulheres, casais, de qualquer idade e de qualquer cor ou raça. Não haviam regras e o céu era o limite. Eu levei a Mariana para uma dessas portas, sem qualquer resistência. Ela parecia disposta a tudo. Entramos no num “dark room”

Entramos e eu comecei a tirar-lhe a roupa escura que ela trazia, e ela não fez qualquer objecção, e apenas percebi que ela também era portuguesa, quando ela me questionou: “o que me vais fazer?”. Fiz um grande sorriso e respondi-lhe também em português: “Nada que tu não queiras…

Engraçado, foi o rosto dela ter ficado muito mais aliviado ao perceber que eu também era português. Ela sentiu-se mais segura, e com um brilho no olhar, e começamos a sentir o calor dos nossos corpos a tocarem-se. Eu penetrei-a com os meus dedos, enquanto o meu polegar estimulava-a suavemente, e dava voltas num sitio sensível. 

Ela entregou-se de uma forma perfeitamente fascinante, parecia que sempre tinha sonhado e desejado aquele momento. Ela pedia, ela insistia, ela orientava. Fiz tudo o que ela me pediu. A minha língua e os meus dedos percorreram todo o seu corpo, todos os seus recantos, por dentro e por fora.

Ela estava a libertar tudo o que o marido oprimia, a desfrutar tudo o que nunca tinha desfrutado, e a saborear sensações diferentes. Doces fantasias, saborosos desejos. Ela tinha a voz de comando. Depois de a deixar perfeitamente exausta, ela convidou-me para ir com ela até ao hotel. Percebi que ela queria mais, e eu estava disposto a dar tudo o que ela quisesse e oferecer a minha companhia. Subimos para o quarto rapidamente em busca de mais prazer, mas quando chegamos ao quarto tivemos uma grande surpresa.

O marido da Mariana tinha decidido ir ter com ela a Barcelona para fazerem as pazes. Que grande surpresa para os três… E agora? O que iria acontecer?

Foto:Roy Morsch (Corbis.com)

* Festa no Minho


Os meus pais todos os anos se deslocavam ao Minho, para assistir às festas de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo. Este ano, decidi acompanha-los.

Eles, para fugir da multidão, ficam todos os anos num Hotel, em Monção, bem perto da terra dos meus avós, que viviam em Abedim.

Fiquei fascinado com a simpatia e simplicidade, das gentes minhotas, e logo no primeiro jantar, em terras do Minho, a funcionária do restaurante do hotel, sorriu-me com um olhar que me deixou nervoso. Seria preciso vir de tão longe para uma mulher me deixar a assim?

Os meus pais também perceberam que o meu comportamento mudou, e fizeram referência, que seria giro eu arranjar uma namorada, na terra dos meus avós. No momento de pagar, levei o multibanco, e consegui trocar três ou quatro palavras com ela. Descobri que se chamava Beatriz, e era extremamente simpática e desinibida. 

Decidi escrever nas costas do recibo do jantar, o meu número de telemóvel e o número do meu quarto. A semana passou, e ela todos os dias nos servia ao jantar, sempre com o mesmo sorriso. Decidi, não tomar mais nenhuma iniciativa, pois não sabia se ela era casada ou se tinha namorado, e também não queria ser abusador.

Na última noite de estadia naquele hotel, e por volta das 23h, recebi um sms de um número desconhecido, e com uma mensagem misteriosa. Alguns minutos mais tarde, recebi nova mensagem, que pedia para me deslocar até junto do castelo. Como sou extremamente curioso, assumi o risco e desloquei-me até lá. Quando lá cheguei, vi uma silhueta de mulher junto de uma guarita, era a Beatriz.

O que se passou entre nós foi uma forte atracção física. Ela empurrou-me para dentro daquele espaço cheio de história, e beijamo-nos docemente. Mas queríamos mais.

Propus-lhe irmos até ao meu quarto, no hotel, mas ela disse que não poderia ir daquele modo, para o seu local de trabalho. Fomos para casa dela, mas tínhamos de ter cuidado, pois os pais dela já estavam a dormir. Entramos sem fazer barulho, e fomos para o quarto dela. Chamou-me a atenção, o facto de ela ter um vibrador em cima da sua mesa-de-cabeceira.

O que é certo, é que aquele brinquedo foi uma excelente arma para início de festa. Passou com ele no meu corpo e no final, obrigou-me a chupá-lo, como de um homem se tratasse. Nunca o tinha feito, mas senti que ela adorou ver a cena. 

Aproveitou, que o aparelho estava húmido com a minha saliva, e penetrou-se, querendo mostrar-me a forma como gostava de ser penetrada. Adorei ver, roubei lhe o brinquedo, escondi-o e ofereci-lhe algo que lhe daria mais prazer. Entrei dentro dela, como de uma barra de ferro se tratasse. Duro, rijo e teso. Ela acabou por se colocar em posição bem empinada, para eu entrar por detrás.

Assim foi, enquanto lhe dava umas boas palmadas no rabo, entrava e saia de dentro dela com força e prazer. Aquela posição prolongou-se, e senti por duas vezes, que as suas pernas tremeram.

Senti que era a sua posição favorita. Ela para disfarçar os seus fortes gemidos, e quase gritos, de prazer colocava o dildo dentro da sua boca, e mordia-o. Eu também não consegui resistir muito mais, e acabamos os dois totalmente exaustos, e rendidos ao prazer. As marcas dos seus dentes ficaram bem marcadas no seu brinquedo.

Logo de seguida, ela pediu que eu me fosse embora rapidamente. Sai em passo apressado, e acabei por me cruzar com o pai dela no corredor, que me perguntou quem eu era. Não respondi, e comecei a correr sem olhar para traz. Percebi que ia haver confusão. Na manhã seguinte, a Beatriz não estava como era habitual, a servir às mesas no Hotel. 

Ela não me atendeu os meus telefonemas, nem respondeu às minhas mensagens, mas uns dias depois, quando eu já estava em Lisboa, recebi uma mensagem: “as marcas dos meus dentes neste vibrador, não são tão intensas, como o prazer que deixaste marcado na minha memória. bjs

Foto: Ragnar Schmuck (Corbis.com)

* Entre Blogs



Foi nas Redes Sociais que conheci aquela mulher, autora de um blog erótico, tal como eu. O meu melhor amigo, curiosamente, também falava com ela, e apenas descobrimos isso, por ela ser uma amiga em comum. Ela vivia longe, mas os 400km não foram um obstáculo para nos conhecermos, os três, mesmo sendo todos comprometidos. 

A vontade falou mais alto, e numa noite de verão, marcamos um jantar secreto, num restaurante calmo e com pouca luz, no Cais de Gaia. Foi engraçado aquele encontro com alguém com quem já falava à um tempo, mas não tinha o prazer pessoalmente. 

A conversa dos três começou interessante e aqueceu, tal e qual como acontecia na internet: “ai eu já fiz… eu já experimentei… eu gostava de fazer…”, mas o silêncio pairou naquela mesa quando ela disse: “eu gostava mesmo era de estar com dois homens, mas o meu marido não acha a ideia interessante…

Aquela frase despertou a imaginação dos três, e o António espontaneamente disse: “Estamos aqui dois…” e ela respondeu de imediato: “Se eu não fosse tímida, aproveitava a vossa oferta… mas eu sou casada e vocês tem namorada…” e agora foi a minha vez de responder: "… ficaria o nosso segredo. Gostávamos muito de te concretizar essa fantasia! Pensa bem... poderás não voltar a ter esta oportunidade..." ela corou, e sem dizer mais nenhuma palavra demonstrou a sua total entrega. Ela já era nossa.

Ela sugeriu que seguíssemos para a casa de férias da sua família, em Valadares. Ela conduziu o carro até lá, e fomos os três, calados, com a imaginação a fervilhar. Quando chegamos, ela tentava abrir a porta de casa, e o António encostou-se a ela, por detrás, para ela sentir o que lhe esperava. 

As mãos dele acariciaram-lhe as coxas, e fizeram subir ligeiramente a sua saia. Ela virou-se e beijou-o na boca. Eu aproximei-me, e acabei por abrir a porta, pois lá dentro seria certamente muito mais confortável.

E naquela sala, enquanto ela nos preparava umas bebidas, nós os dois tirávamos-lhe a roupa. Ficamos os dois fascinados com o seu corpo, com o seu peito, com tudo, e não paramos de a beijar. Rapidamente ficamos todos sem roupa, e agora o fascínio foi dela, ao ver que tinha dois homens incrivelmente duros, dispostos a tudo, mesmo à sua frente. 

Ela beijou-nos na boca, e foi descendo, beijando o corpo dos dois, alternadamente, até ficar de joelhos à nossa frente. As duas mãos serviram para nos apertar e sentir duros, e para direccionar aquela dureza para a sua boca. Um de cada, ela foi sugando aquilo que dentro de muito pouco tempo ia penetrar o seu corpo. 

De seguida, ela colocou-se de quatro naquele sofá, e enquanto chupava o António, eu beijava o seu corpo, deixando-a arrepiada. O meu dedo tocou-lhe e entrou dela, confirmando o estado perfeito em que ela se encontrava. Primeiro só um dedo, e depois dois, entraram e rodaram no seu interior.

O António quis ser o primeiro a entrar no sitio onde eu tinha os meus dedos, e penetrou-a por completo, enquanto ela me chupava intensamente. A excitação era tanta que era difícil de controlar, e rapidamente tivemos de trocar de posição. 

Agora era a minha vez, e a minha pele repleta de saliva entrou naquele sitio perfeito, enquanto o António lhe deu de provar à boca, o seu doce e profundo sabor. Ela estava cada vez mais suada das estocadas fortes que lhe dávamos, e um pequeno despertador que estava em cima da mesa, serviu de registo para a nossa rotação: cinco minutos para cada um, e voltávamos a mudar de posição. 

Ela ia ficar de rastos, e assim iniciamos a nossa alternância dentro de um sítio que deixaria qualquer homem louco. Ela ficou terrivelmente submissa e entregue ao prazer. Foi incalculável o número de vezes que aquele despertador tocou, dando ordem para efectuar a nossa troca, e na última vez, dei descanso aos seus lábios, e enquanto o António a preenchia por completo, eu dediquei-me a minha língua, a ponto mais activo do seu corpo. Aquilo foi o click para fazer explodir uma bomba…

Foi nesse momento que ela suplicou: “deixem a vossa marca dentro do meu corpo, quero fazer a viagem para casa, com uma recordação vossa a dentro de mim”… e foi isso que fizemos, primeiro um e depois o outro, que lhe oferecemos uma quantidade exagerada, digna de dois machos viris, que a deixou a transbordar, com um excesso que ela adorou sentir escorrer dentro do seu corpo. 

Foi uma noite de Verão incrivelmente saborosa e marcante para os três, e ficou secretamente guardada, entre os nossos dois blogues.

Foto: Creasource (Corbis.com)