* Atração na Discoteca



Naquele sábado quente de final de verão, a noite foi para comemorar o aniversário do meu amigo Rogério. O Jantar foi animado num Restaurante perto da Av. Roma em Lisboa, e a noite foi acabar numa discoteca perto do rio.

A noite estava animada, a pista de dança estava cheia, e existia aquela azáfama de mulheres sexy’s e bonitas, que tão bem caracteriza a noite de Lisboa. Adoro calças de cintura descaída, percings no umbigo, decotes sensuais, e naquela noite era coisa que não faltava ali, e nesta altura do ano, todas gostam de mostrar a sua pele bronzeada.

Eu estava na pista de dança, com o grupo da festa, mas fixei o meu olhar em alguém que fisicamente se enquadrava perfeitamente, no que eu gosto numa mulher. Morena com cabelo escuro ondulado, discreta mas sensual com uma pequena joia no nariz, perfeitamente maquilhada salientando a luminosidade dos seus olhos quase negros...

Eu não parava de olhar para ela, e já tinha sentido que ela, de um modo bastante mais discreto, também já tinha olhado para mim. Não sei se o meu olhar a incomodava ou agradava. Ela estava com um grupo de outras mulheres, e entretanto deslocou-se até ao bar, em busca de mais uma bebida.

Encostou-se, e debruçou o corpo sobre o balcão enquanto esperava para ser atendida. Que visão, parecia uma provocação a imagem da sua cintura estreita e perfeita. Senti verdadeiramente o poder da atração.

Ganhei coragem e decidi avançar, cheguei perto dela e encostei o meu corpo àquele rabo fantástico, que estava bem empinado. Ela sentiu-me duro, encostado a ela, mas não reagiu, ficou indiferente, ignorando-me. Ela tinha um copo com Vodka Morango Limão na mão, e calmamente começou a bebê-lo.

Ela não reagiu a dois ou três ligeiros movimentos que fiz com a cintura. Mas ela estava a gostar daquele jogo do rato e do gato, e quando terminou a bebida, pousou o copo, virou-se, ficou olhos nos olhos comigo, e perguntou-me: “Vais ficar nisto a noite toda, ou tens algo melhor para mim?

Puxei-a e seguimos em direção à rua, e já no estacionamento, procurei uma zona mais discreta e mais escura para ficar com ela. Ela foi sempre comigo sem dizer uma única palavra, deixando-se dominar, mas sempre com um sorriso de quem estava a gostar do meu impulso. Parei no último carro do estacionamento, bem junto ao Tejo, e debrucei-a sobre o capot. Um Opel Astra cinzento, novinho. Eu baixei-lhe as calças e desviei lhe a roupa interior. Senti que ela estava bem preparada para me receber.

Ela tirou da sua mala a nossa proteção, e depois de devidamente revestido, senti a deliciosa sensação de entrar profundamente no seu corpo. Estávamos demasiado expostos, correndo o sério risco de estarmos a se observados, e em cima de um carro de um desconhecido, mas isso era provavelmente a última coisa que nos estava a preocupar naquele instante.

Eu adorei o ruído causado pelo excesso de excitação do seu corpo, era um som molhado. Tudo era demasiado carnal. O que se estava a passar entre nós era apenas sexo puro e duro, com alta intensidade. Ela tremia, quando as minhas mãos apertavam a sua fina cintura. 

Eu ofereci-lhe a deliciosa sensação que sempre adorei, tirar quase tudo, para depois entrar com força, batendo cá fora o que não conseguia entrar. Adorei quando parei numa penetração completa, e ela utilizou a sua mão para confirmar que mais nada poderia entrar. O toque dos seus dedos descontrolou-me. Acabamos por ficar rendidos. Ela ficou totalmente esticada em cima daquele carro, de olhos fechado, recuperando a sua respiração.

Entramos novamente na discoteca, e fomos os dois ao Wc, para tentar minimizar as provas do nosso perigoso pecado. Quando sai, tentei reencontra-la, mas nunca mais vi aquela mulher. Ela desapareceu. Não soube mais nada dela, nem sequer o seu nome… Porque será que ela desapareceu?

Foto: Fancy (Corbis.com)

* Stripper


Eu e a Alexandra queríamos inovar, a nossa relação estava a começar a cair numa rotina perigosa. A atracção sexual estava a diminuir drasticamente e tínhamos de tomar uma atitude, e a semana de férias no Algarve foi uma excelente oportunidade para a loucura. 

Eu decidi ser ousado, e contratei um stripper para ir ao apartamento onde estávamos alojados. Foi uma forma arriscada de quebrar a rotina. A Xana só ficou a saber da minha surpresa no dia anterior e ficou assustada, ansiosa, nervosa mas não negou a aventura.

E naquela noite a campainha tocou, chamava-se Rubens, era brasileiro, simpático, educado. Conversamos um pouco na sala para quebrar aquele ambiente tenso que se tinha apoderado de mim e da Xana.

Entretanto avançamos para o quarto, ele foi até o w.c. da suite para preparar a sua apresentação e eu despedi-me dela para ela ficar mais descontraída, e disse-lhe que estava na sala e se ela quisesse alguma coisa era só chamar por mim.

Sim, eu estava na sala mas a assistir a tudo o que se estava a passar naquele quarto, graças a uma pequena câmara que tinha instalado secretamente. Eu tinha pago duas horas de serviço, que daria aproximadamente para quatro exibições.

Na primeira apresentação, ele entrou no quarto vestido de pirata e foi tirando a roupa até mostrar aqueles abdominais bem tratados, ao som de uma música do filme “Pirata das Caraíbas”.

A Xana estava petrificada, apenas mexia os olhos, ao vê-lo apenas com uns calções de licra bem colados ao corpo. Na segunda apresentação ele entrou vestido de polícia, tirou a roupa e ficou só de slips, e para tentar descontrai-la, dançou agarradinho com ela ao som de uma música bem romântica. Ela durante a dança desinibiu-se e começou a tocar-lhe na tanga…

Na terceira apresentação, ele vestiu-se de marinheiro, e desta vez tirou a roupa toda, ficou ali a exibir o corpo e a dançar bem duro a poucos centímetros da cara dela. Voltou a convidá-la para dançar. Mas desta vez durante a dança, a Xana ficou acariciando-o e agarrando-o excitantemente com a permissão dele, enquanto ele lhe dizia qualquer coisa ao ouvido.

Ele sentou-a na berma da cama, e ela sem vacilar abocanhou-o cheia de vontade. Há muito tempo que eu não a via com aquele ímpeto. Entretanto, ele colocou um preservativo enquanto ela se despiu, deitou-a na cama, afastou-lhe bem as pernas, e penetrou bem forte, fazendo desaparecer toda a sua tesão, dentro do corpo dela.

Eu não tinha combinado nada daquilo com ele, mas fui incapaz de interromper o que se estava a passar naquele quarto. Entretanto, ela virou-se, empinou bem o rabo a pedir para ser comida como sempre mais gostou, por detrás. Naquela posição, eu não conseguia ver o rosto dela, mas aqueles gemidos contidos era algo que eu conhecia muito bem, e significavam que ela estava rendida ao prazer.

Ele também percebeu isso, tirou o preservativo, virou o corpo dela, e fez com que ela sentisse tudo o que saiu de dentro dele, escorrer no seu peito. Eu nunca tinha visto um homem que conseguisse descarregar uma quantidade tão grande e tão intensa, impressionante.

Tudo tinha terminado, e dez minutos depois, saíram os dois como se nada tivesse acontecido, e quando ele saiu a Xana sentou-se ao meu lado no sofá e com um ar de culpada contou-me o que realmente tinha acontecido no quarto, com todos os pormenores, mas não tinha conseguido resistir. Pediu-me mil desculpas.

A culpa também tinha sido minha, mas ela teve coragem para me contar tudo. Eu levei-a para o quarto, e imitei tudo o que aquele stripper tinha acabado de fazer. Foi incrível. Aquela noite tornou a nossa relação mais forte do que nunca… Foram umas férias marcantes para a nossa relação.

Foto: Blueimages (Corbis.com)

* Pintor de Rua


Eu e a Inês estávamos juntos há dois anos, e mantínhamos um relacionamento calmo, nada de muito emocionante, até porque ela não era mulher de muitas loucuras e aventuras, no entanto, por vezes, ela conseguia surpreender-me e já por várias vezes confessado que gostava de ter uma pintura a carvão, em que ela pousasse com os seios desnudos. 

Nunca levei aquela conversa muito a sério, mas ela sempre que podia voltava a falar no assunto, e acabei por perceber que era algo que ela realmente gostava de realizar. Tentei então saber o preço e quem poderia fazer esse trabalho.

Todos os preços eram proibitivos. Tentei então por outros meios, desloquei-me à Rua Augusta, na Baixa de Lisboa, e tentei saber se alguns daqueles pintores de rua fariam aquele trabalho. E consegui, o Aurélio, um Cabo-verdiano, perdido em Lisboa que vendia as suas bonitas pinturas da cidade, para sobreviver…

No dia seguinte, ao final da tarde, voltei-me a encontrar com ele. Recolhemos todo o material para o carro e fomos em direcção do meu apartamento, em Campo de Ourique, onde a Inês se preparava para ser uma modelo ousada. Quando chegamos, o Aurélio montou o cavalete de pintura e eu chamei a Inês…

Ela entrou na sala com o seu roupão vermelho de cetim, cumprimentou o artista, deitou-se no sofá, e foi soltando lentamente todos os botões daquele roupão. Ficou nua. Esta foi sem dúvida a primeira surpresa da noite. Ela queria uma pintura completamente sem roupa.

O pintor foi em direcção dela, endireitou-lhe as costas e os quadris, e começou o seu trabalho. Ela estava concentrada no seu papel de modelo, mas eu não conseguia tirar os olhos do seu corpo.

A excitação que o corpo dela emanava era visível e brilhava com a luz do candeeiro da nossa sala. Apesar de imóvel e concentrada, era visível que estava excitada, pelo facto de estar a ser observada e retratada ao pormenor, por aquele negro desconhecido.

Cerca de duas horas mais tarde, a obra estava concluída, foram 120 minutos de tesão tripla, estávamos os três prontos a explodir, num ambiente tenso que se criou entre os três. No entanto, o rosto de Inês nunca vacilou, e sempre demonstrou uma incrível concentração no seu papel.

No final, o Aurélio pediu-nos se podia utilizar a Inês para fazer mais alguma posse, para fazer uns esboços para futuras pinturas e nós concordamos sem reservas, e então ele mando-a colocar uma perna em cima do braço do sofá. Ela ficou muito mais exposta à nossa frente. Naquela posição, ela não conseguia esconder minimamente o estado em que se encontrava.…

O Aurélio, ciente do clima de tesão que pairava no ar e depois de já ter conseguido ter mais posses da minha mulher, convidou-me a juntar-me a ela. Ela não hesitou e puxou-me para junto dela, despiu-me e nesse momento eu não consegui esconder, o estado em que também me encontrava. Ficamos os 2 nus.

Ele pediu-nos então algo mais ousado, mais excitante, mesmo pornográfico, queria captar bons momentos de tesão com o seu lápis. Assim fizemos, foram deliciosos os doces momentos em que tive de permanecer dentro dela, duro e pronto a rebentar, sem me poder mexer, enquanto o simples Aurélio, mesmo à nossa frente nos observava e pintava no papel todos os pormenores do nosso amor…

Ficaram umas pinturas soberbas, de um erotismo sem palavras. A arte daquele humilde pintor de rua conseguiu captar na perfeição, a deliciosa sensação do nosso prazer. Estes esboços estão religiosamente guardados…

Foto: moodboard (Corbis.com)

* Melhor Amiga Dela



A Andreia era a melhor amiga da minha namorada. Ela era bonita, e eu senti que a ela passou todo o verão a olhar para o meu corpo. Eu sentia-a algum interesse da parte dela. A Andreia não conseguia manter uma relação estável por muito tempo. Ela pareci-me bastante instável emocionalmente.

Naquele final de tarde, as duas amigas foram à sua habitual aula de Body Jump, enquanto eu fui jogar ténis com um amigo. Quando terminei, tinha uma mensagem no telemóvel da minha namorada a dizer: “Quando terminares, vai à casa da Andreia”. Foi o que eu fiz, no entanto, quando lá cheguei, a Andreia estava sozinha, cabelo ainda molhado, e com uma roupa muito caseira.   

Ela convidou-me para entrar, mas informou-me que a Leonor já não estava, tinha seguido para casa. A Andreia, aproveitando o facto de eu ter aceite o convite para entrar, aproveitou a companhia e sugeriu: “olha, por acaso estava a precisar de uma ajudinha para pintar as unhas dos pés…” Eu achei graça ao desafio e aceitei ajuda-la, até porque não via nada de mal nisso.

Ela sentou-se em cima da secretária do seu quarto, eu na cadeira, e ela colocou o seu pé em cima da minha perna. Eu passei com a minha mão na sua perna, com uma pele suave e bronzeada, impecavelmente depilada e perfumada com o doce aroma de um creme hidratante. Pintei a primeira unha de vermelho, e acabei por involuntariamente soltar um comentário que a minha imaginação não conseguiu controlar: “a pele da tua perna é tão suave, que é digna de ser beijada…”

Ela sorriu e respondeu: “podes beijar se quiseres… estás á vontade, mas aviso já que isso vai arrepiar-me…” Ousei beijar junto do seu pé, e senti um arrepio a subir pelo seu corpo, e ela corada informou-me: “… e quanto mais subires, mais arrepiada vou ficar…” e era isso que me apetecia, beijar aquelas pernas por completo, de baixo para cima, e penso que não era o único eu a sentir aquele desejo.

Lentamente subi até ao joelho, e depois perdi-me nas suas coxas… Ela continuava sentada naquela secretária, mas agora com a cabeça reclinada para trás, e com as suas pernas a abrirem-se lentamente, quase que sugerindo o caminho que ela queria que eu seguisse. Quando cheguei ao “fim da linha”, ela colocou a mão no meu cabelo, e direccionou-me para o sitio onde ela queria sentir a minha boca.

Eu não me opus minimamente, e os meu lábios chocaram com o tecido que servia de barreira para tocar na perfeição. Foi ela que desviou aquele tecido, e a minha boca tocou-lhe, discretamente, e de uma forma excitante. Ela fervia, e os meus lábios puxavam aquelas pequenas pregas de pele incrivelmente bem depiladas. A minha língua procurou, e encontrou um caminho que se abriu com a ajuda das minhas mãos.

Percorri aquele leito de baixo para cima, vezes sem conta. Comecei lentamente, e fui aumentado o ritmo de uma forma quase imparável. Os meus dedos abriram ainda mais aquela zona, convidando a minha língua a entrar, e entrou. A ponta da minha língua ficou freneticamente louca e imparável, enquanto a ponta do meu nariz ia tocando pontualmente no local mais estratégico e sensível do corpo de uma mulher.

A Andreia descontrolou-se, perdeu-se e mergulhou no delicioso prazer do seu corpo. A minha língua quase ficou presa no interior do seu corpo, tão forte foi a forma como ela se contraiu. Ela mergulhava no intenso prazer feminino. Consegui sair de dentro dela, e ainda fiz a minha língua tocar no seu ponto estratégico de prazer. Foi incrível senti-la assim… Adorei…
O ambiente estava fora de controle, e tudo podia acontecer, e para evitar o pior (ou melhor), sai rapidamente daquela casa sem justificar a minha debandada, levando comigo um delicioso e inesquecivel sabor feminino.

No dia seguinte, descobri que a mensagem no telemóvel na tarde anterior, tinha sido enviada pela Andreia, do telemóvel da Leonor. Tinha sido numa armadilha. Será que ela iria voltar a tentar? Será que ela quererá mais? Ir mais longe? Ou terá ficado satisfeita? Ela quis mesmo exprimentar o namorado da sua melhor amiga…

Foto: _ (Corbis.com)

* Sempre a Fundo


Eu achava muita graça à nova estagiária que tinha sido contratada, recém licenciada mas com um ar de adolescente inocente. Pequenina e magrinha, ela era uma jovem bastante calada, mas atenta a tudo o que acontecia naquele escritório, e a todas as nossas conversas. 

Toda a gente conhecia a minha paixão por motas, e de forma a fugir ao trânsito da cidade, e a enfrentar a subida do preço da gasolina, eu tinha uma pequena scooter de baixa cilindrada e baixo consumo, e eu, todos os dias quando chegava ao trabalho, gostava de dizer em tom de brincadeira: “Bom Dia… mais uma vez, sempre a fundo…” A Tânia, a jovem colega, lançava-me sempre um sorriso quando eu chegava, e ouvia as minhas palavras.

Naquela sexta-feira, ela perdeu um pouco da sua timidez e dirigiu-se a mim dizendo: “sempre a fundo? É assim que eu gosto dos homens…” 

Eu assumindo que ela estava a falar de motas, respondi-lhe: “sempre a fundo, mas com segurança…” e ela repostou… “melhor ainda. Se quiser, logo posso leva-lo a um sitio que certamente vai adorar.

Aceitei aquele convite, mesmo sem saber para onde ela iria me levar. E nesse dia, depois do trabalho, dei-lhe boleia na minha mota até sua casa, para depois podermos avançar até aquele local tão misterioso. Ela subiu, e convidou-me para entrar. 

Apresentou-me a sua mãe, que se encontrava na cozinha, e depois fomos até ao seu quarto. Era um quarto ainda com muitas marcas da sua adolescência, com posters nas paredes e bonecos no chão, no entanto, mesmo à minha frente, ela tirou a sua roupa, e pediu-me para aguardar só uns minutos, pois ia tomar um duche rápido e mudar de roupa. 

Ela ficou quase nua à minha frente, sem qualquer vergonha, mostrando-me o seu corpo pequeno, bem definido, com um peito também pequeno, um rabo bem desenhado, um piercing no umbigo e uma tatuagem nas costas. Fiquei sem reacção. Aquela jovem tímida e calada mostrou  a sua irreverência.

Pouco minutos depois, ela surgiu novamente, com o cabelo molhado e enrolado na toalha de banho, vestiu uma roupa menos formal, muito diferente da sua habitual roupa de trabalho e disse-me: “Estou pronta. Vamos?” Eu continuava sem reacção, mas aceitei o seu convite.

A minha mota ficou parada à porta da sua casa, e seguimos no seu pequeno carro, até à casa de férias da sua família, na Aroeira. Naquela viagem, ela não desvendou o que tinha para me mostrar, mas para mim isso também já era indiferente, pois na minha cabeça, continuava bem viva a imagem do corpo quase perfeito, daquela rapariga quase sem roupa.

Quando entramos naquela casa, perdi o controlo e encostei aquele corpo, alguns anos mais novo que eu, à parede junto da entrada, e beijei-a demoradamente. Foi ali que comecei a alimentar um desejo antigo de estar com uma mulher mais jovem que eu. 

Ela entregou-se por completo ao meu beijo, e ao percorrer das minhas mãos pelo seu corpo. Ela também aproveitou para matar o seu secreto desejo de saborear um homem mais velho, e de se deliciar com a magia da minha experiência.

A única cama de casal que existia naquela casa, foi o suporte para os dois saborearmos na pele, a nossa diferença de idade. Foi delicioso sentir aquele corpo jovem, quente, cheio de vigor, a derreter-se de prazer com a minha experiência, e com a forma calma que eu tenho de deliciar uma mulher. Ela tinha uma pele suave e um corpo tenro, que me recebia no seu interior de uma forma perfeita. Era fantástico estar dentro dela.

Depois da noite de sexta-feira, de todo o sábado e de todo o domingo, os nossos corpos estavam calibrados para atingir orgasmos com uma incalculável qualidade. Eu passei horas dentro daquele corpo, e ela gritava, para eu não sair. 

A nossa diferença de idade ditou o equilíbrio que originou orgasmos perfeitos. Eu só pensava ter aquela jovem para sempre, eu não queria perder o privilegio daquele corpo, e queria repetir aquele prazer de uma forma infinita.

Ela sentiu-me, sempre a fundo… Mas será que ela pensava que era a isto que eu me refiro todas as manhãs quando chego ao trabalho? E o que seria  que ela queria mostrar naquela casa? Será que era isto? Será?

Foto: Ghislain & Marie David de Lossy (Corbis.com)