* Jogo Perigoso

Com a mudança da hora, começava todos os anos as nossas saídas nocturnas às sextas-feiras à noite.

Esta ia ser a nossa primeira noite do ano, e quis provoca-la, e queria saber até que ponto ela queria voltar a entrar no jogo... Pedi-lhe que ela vestisse a roupa mais sensual e provocatória que tivesse. Ela alinhou. Íamos repetir a brincadeira que nos tinha proporcionado uma fantástica noite de amor no ano anterior. Um Top branco, sem soutien e uma mini-saia de ganga em que ao mínimo movimento deixava bem visível o fio dental, foi a roupa escolhida por ela.

Quando chegamos à discoteca eu sentei-me no bar e pedi-lhe que fosse dançar para a pista. Pedi-lhe que fosse muito provocadora. Rapidamente um rapaz mais novo que ela se aproximou, e começou a dançar com ela. Ela percebeu a minha intenção e partiu para o ataque. 

Ela estava a oferecer-se aquele rapaz, ele colou o corpo ao corpo dela, mexia-lhe nas coxas, passava-lhe a mão pela barriga. Eu, mesmo à distância que estava, conseguia notar o volume da sua tesão nas calças, ela também lhe passava a mão pelo corpo e quando ela sentiu que ele estava a ficar louco, veio até mim, beijou-me na boca e pediu uma bebida.

Ela confessou-me que este é um jogo muito perigoso, que fica demasiado excitada e tem medo de perder o controlo, mas eu disse para ela não se preocupar porque eu assumia o risco. Ela voltou para pista, e desta vez um negro, alto, com um corpo bem definido chegou-se junto dela e não perdeu tempo e colou o corpo ao dela, e apertou-lhe bem o rabo, eu sabia que isso era uma coisa que a deixava louca, e percebi que ela se estava a entregar.

De repente, quando a música terminou, vi que os dois se dirigiam ao wc, fiquei furioso e fui tentar perceber o que se passava, mas ao chegar wc dos homens, ouvi gemidos de prazer. Estava a ficar angustiado, mas ao mesmo tempo excitado, mas não tive outra alternativa que não fosse voltar para o meu lugar no bar, e quinze minutos depois ela voltou, e disse-me que precisava de mim dentro dela.

No caminho para casa eu sentia um misto de sentimentos, fúria, tesão, angustia, mas ela acabou por me contar que tinha estado com aquele negro, num compartimento do wc dos homens, e que a única coisa que tinha acontecido, foi que ele a sentou na sanita, colocou as pernas dela em cima dos ombros, desviou o fio dental e a levou à loucura, que a aquela língua sabia marcar o ritmo, sabia acelerar como ela gostava, e abrandar quando ela queria, e que foi muito difícil controlar o instinto para não soltar as calças daquele homem e ver o famoso membro africano, que ela já me tinha confessado, ansiava tocar e saborear, mas o que ela queria agora era ter-me dentro dela, queria uma viagem rápida até à lua.

Bem, eu apesar de furioso, não me consegui zangar com ela, e durante aquela nossa quente noite de sexo, ela sempre que fechava os olhos imaginava que eu era aquele negro bem dotado da discoteca e gritava o nome dele, não sei explicar, mas isso excitou-me muito.

Foto: Lawrence Manning (corbis.com)