Transito na Ponte


Domingo de manhã e o destino era a Fonte da Telha. Éramos quatro casais, e seguíamos em dois carros, mas o facto de sermos casais, não implicava que existisse relacionamento entre nós. Eu fui no carro do Zé Manel, no banco de traz, ao lado da Letícia, a irmã mais nova dele.
Ela era bastante mais nova do que eu, mas sentia-se muito atraída por mim. Já me tinha confessado isso várias vezes, e não perdia a mínima oportunidade para me fazer cair em tentação. Eu admito que ela não me era indiferente, mas era uma miúda 8 anos mais nova do que eu, e sobretudo irmã do meu melhor amigo. Pele bronzeada, adepta de Body Board, excelente aluna, uma forma física irrepreensível e uns temíveis olhos rasgados que se destacavam por entre umas longas pestanas.
O trânsito estava lento, os acessos à ponte estavam difíceis. Na rádio conseguimos ouvir que um acidente estava a bloquear duas faixas de rodagem na Ponte 25 de Abril. Eram 9h20m da manhã e o calor estava a apertar, e acabei por tirar a minha t-shirt e fiquei apenas com os calções de banho. Letícia, também já farta do trânsito, acabou por se deitar, pondo a cabeça sobre o meu colo. Eu, inocentemente, e num acto de carinho, acariciei-lhe o cabelo e senti que ela relaxou…
Ela discretamente, enquanto eu lhe fazia um “cafuné”, rodou a cabeça para baixo, e nos meus calções, começou a dar-me pequenos beijos. O meu corpo reagiu. Fiquei duro e arrepiado. Acabei com o “cafuné” e agarrei-lhe o cabelo com força. Eu não queria que aquilo acontecesse. Mas ela estava imparável, e entrou com mão dentro dos calções, subindo pela minha perna, e agarrou-me com força. No banco da frente, o Zé Manel e a namorada discutiam sobre assuntos profissionais, um assunto muito desinteressante.

Ela bem discretamente e devagar, tocava-me, acariciava-me e deixava-me cada vez mais a ferver. Apertando-me com força, aumentou o ritmo, eu tenta transparecer que me estava a ser indiferente, mas era pura mentira.
Ela acertou no ritmo certo, e não foi preciso muito para o meu corpo aliviar todas a tensões por ela provocada. Ela retirou a mão de dentro dos calções, totalmente molhada, e sem cerimónias limpo-a aos calções. Fique ainda mais sujo. Ela riu-se com um sorriso maroto. Como podia eu ir para a praia naquele estado?
Bem, tive de agir rapidamente. Abri um Iogurte líquido e “acidentalmente” entornei metade em cima dos meus calções, ficando ainda mais sujos, mas assim já conseguia justificar as manchas bem evidentes no tecido.
O pior, foi que também sujei o carro ao Zé. Ele ficou furioso e obrigou-me a lavar os estofos no dia seguinte. A Letícia não perdeu oportunidade de estar comigo, e ajudou-me a lavá-los. Sempre com insinuações e jogos arriscados…
Foto: image100 (Corbis.com)

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