Capuchinho Vermelho

Este ano, eu e a Milene, decidimos passar a nossa noite de véspera de Carnaval de um modo diferente.

Normalmente, íamos mascarados com uns amigos, até um bar em Lisboa, mas este ano, como um dos nossos amigo ficou doente, a confraternização que já estava agendada, ficou sem efeito.

Eu e a Milene, que já andávamos há algumas semanas a preparar as nossas máscaras, decidimos festejar o Carnaval de um modo diferente e original. Ficamos os dois em casa, mas mascarados. Eu tinha vestido uma roupa de Lobo Mau, e ela tinha a roupa da Capuchinho Vermelho.

Começamos a fazer a nossa história… Apagamos as luzes de casa, para simular que a doce capuchinho vermelho passeava pela floresta durante a noite, em direcção da casa da avó. E assim fez o caminho até lá chegar, e foi ai que teve uma terrível surpresa, pois na cama onde normalmente estava a sua querida avó deitada, desta vez estava um terrível lobo.

Ela tirou a capa com o capuz vermelho, e ficou apenas com uma sensual lingerie também vermelha. Saltou para cima de mim, e tivemos uma “feroz” e demorada luta, tendo a jovem capuchinho deixado o lobo sem força para poder reagir, e assim ficou imóvel e fora de combate.

Com o lobo deitado em cima da cama da avó, a jovem capuchinho começou a pensar que tinha morto o animal, e com grande sentimento de culpa, começou a tentar reanimar o animal, e foi nessa altura, em que lhe estava a mexer em todo corpo, que se apercebe que ele está a ficar excitado.

Esta doce capuchinho, era bem mais velha do que a tradicional capuchinho das histórias para crianças, e ao ver algo tão apetecível mesmo à sua mercê, decidiu saborear a dádiva que tinha mesmo à sua frente, também na esperança que tal comportamento o fizesse reagir. Fez a sua língua percorrer os recantos mais saborosos, numa tentativa que o pobre animal finalmente ficasse reanimado.

Não conseguindo obter sinais de reanimação, tentou algo mais violento, e sentou-se em cima da única parte do corpo dele que dava sinais de vida, e fez com tudo entrasse dentro dela, deixando a sua lingerie cheirosa sobre o seu rosto…

Aquela brincadeira estava a ser excitante, nunca tínhamos utilizado a imaginação desta maneira, e para além de saboroso, estava a ser super-divertido. Ela continuou a saltar em cima de mim, e como eu continuava sem me mexer, a simular o estado débil do animal, ela teve de usar algo que não usávamos com muita frequência, e que ela sabia que eu não conseguia resistir por muito tempo.

Ela fez com que o meu corpo penetrasse algo bem mais apertado, mesmo ao lado do local habitual, e que ela sabia que me deixava louco. Preparou tudo, de modo a tudo estar bem lubrificado, e a facilitar a entrada no corpo dela. Calmamente foi entrando, sem pressa e sem stress, mas efectivamente aquilo é algo demais para mim, e que faz o meu corpo reagir de uma forma descontrolada.

Milena sabia que aquilo, é efectivamente o meu ponto fraco, e soube impor exactamente o ritmo que me obrigou a uivar como um lobo de verdade, enquanto ela também se realizava, com a ajuda da sua mão direita, na zona do céu corpo que transbordava excitação.

Foi uma brincadeira de Carnaval sem dúvida original, e a prova que a imaginação numa relação, torna tudo muito mais excitante e saboroso.

Foto: Peter M. Fisher (Corbis.com)