Tratamento Surpresa


Sempre tive um terrível medo de ir ao dentista, não propriamente pela dor, mas sim pelo nervosismo que sentia. 
Encontrei uma clínica nos arredores da cidade, com um médico recém-formado, com quem me adaptei muito bem. Finalmente tinha encontrado um local onde podia iniciar o tratamento da minha boca.
As consultas eram acompanhadas por uma assistente, a Sofia, simpática, bonita, e que me ajudava a estar mais distraído durante o tratamento. No final da consulta, quando me dirigia à recepção para marcar a próxima consulta, eu e a Sofia, ficávamos sempre alguns minutos a conversar, conversas sem grande conteúdo, é certo, mas era muito agradável olhar para aquele bonito rosto e ouvir aquela doce voz.
Por muito estranho que me parecesse, eu andava ansioso pela próxima consulta, não para me sentar naquela cadeira mas para ver a Sófia. Sentia-me sereno na presença dela, e sempre que conversávamos, sentia na barriga o nervosismo do primeiro amor. E nesse mesmo dia, ela ligou-me. Corei de ouvir a sua voz, e a minha pulsação disparou. 
O Objectivo do telefonema era desmarcar a consulta de quinta-feira, e transferi-la para sexta-feira às 17h. Fiquei radiante com aquela chamada, parecia um adolescente que tentava conquistar o seu grande amor.

No dia da consulta não me atrasei, e fui bem tratado. Pele hidratada, a minha melhor roupa e o meu melhor perfume. Podia parecer ridículo, afinal apenas ia a uma consulta no dentista, mas valia a penas estar no meu melhor, para estar na presença da Sofia.
Quando lá cheguei, ela disse que eu podia ir entrando e me sentando, porque o doutor estava atrasado. Tive uma grande surpresa. Ela entrou no consultório, como normalmente vestida de branco, mas esta não era de longe a sua habitual farda.
Aproximou-se de mim, começou a tirar me a roupa, e disse me que o tratamento ia ser diferente. Deixou-me apenas com a minha roupa interior, e sentou-se em cima de mim naquela cadeira de dentista. Beijou-me na boca e sussurrou-me a ouvido: “quero ser tua…”
Debaixo daquela farda reduzida de auxiliar de dentista, não existia roupa. Eu sentia o esfregar da sua intimidade na minha barriga, subir pelo meu corpo, passar no meu peito e parar na minha boca. Ela parou ali pois queria sentir os movimentos rápidos da minha língua. 
O cheiro da pele da Sofia deixava-me anestesiado e louco. Ela rodou o corpo e caminhou com a sua cabeça até algo que no meu corpo que já palpitava. Para fazer jus a um consultório de dentista, naquela posição, as duas bocas estavam em funcionamento. A minha língua continuava a sentir o agridoce sabor do seu desejo, enquanto a boca dela também se divertia.
Eu estava sem grande reacção, mas ela estava muito activa, pois sem me dizer uma única palavra, preparou-me para eu entrar dentro dela. Colocou o corpo na posição perfeita, de modo a que eu conseguisse entrar totalmente e na perfeição, em toda a profundidade do seu desejo.
Para ser sincero, acho que o me estava a dar mais prazer, era estar de olhos nos olhos com aquela mulher, a sentir o seu cheiro e o seu sabor, mas quando ela quis, soube impor o ritmo certo, e mergulhamos os dois num calmo oceano de prazer.
Aquele telefonema a alterar a data da consulta foi a arma que ela usou para conseguir estar sozinha comigo, e depois daquela tarde iniciámos um verdadeiro mundo de aventuras.
Foto: Jim Craigmyle (Corbis.com)

7 comentários:

  1. Belos contos...belos e intensos!

    Gostei daqui!

    bjo.

    ResponderEliminar
  2. que pena as dentistas mulheres não terem assistentes homens

    ResponderEliminar
  3. Só eu é que não tenho sortes dessas!
    Beijos prometidos

    ResponderEliminar
  4. Consultas dessas todos os homens queriam

    ResponderEliminar
  5. É uma boa maneira de se ir ao dentista...

    ResponderEliminar
  6. Hum ... as fardas levam-nos para o imaginário mais subtil. E com assistentes assim.. quem não quer ir ao dentista!!!!
    Como sempre, mais uma fantástica história, parabéns!!!

    Beijos doces e alegres!!!!

    ResponderEliminar