* Sotão da Avó

-->
Em Setembro, passava os dias na casa da minha avó até as aulas começarem.

Nesse ano a minha avó tinha visitas lá em casa, os primos Carvalho, que eram emigrantes em França e que este ano vieram passar uma semana com ela.

Para ser sincero nunca gostei muito deles, apesar de serem simpáticos, mas irritava-me estar sempre a ouvi-los falar francês.

Para me manter afastado deles refugiava-me no sótão, que tinha uma pequena varanda com vista para um campo de milho que a minha avó tinha com muito orgulho. Gostava de lá passar as tardes a ler os livros antigos que a minha avó lá guardava. Nesse dia descobri que a minha avó tinha um baú com uma invejável colecção de Revistas Maria...

Comecei então a desfolhar a parte mais conhecida da revista. A ler as dúvidas e as interrogações dos leitores. Estava muito entusiasmado e empolgado e estava também a esclarecer muitas dúvidas, que eram normais devido à minha falta de experiência.

Ler aquilo excitava-me e despertava em mim grande curiosidade para estar com uma rapariga. Fazia-me sonhar como seria a minha primeira vez. 

Eu estava com a mão dentro das calças de ganga e tão concentrado na leitura, que nem notei que a Vanessa (minha prima e filha do casal Carvalho), tinha subido as escadas de ferro em caracol que faziam a ligação ao sótão, e que me estava a observar à entrada do alçapão. 

Era uma rapariga três anos mais velha do que eu, que mal falava português...

Quando reparei que ela ali estava, rapidamente tentei disfarçar o que estava a fazer... ela subiu e foi ter comigo. Naquele sotaque engraçado pediu-me que eu continuasse, fiquei sem jeito, mas foi ela mesmo que desapertou o cinto das calças, e as baixou até aos meus joelhos.

Por momentos pensei que ia ser a minha primeira vez, mas ela apenas me queria observar, sentou-se no chão, mesmo à minha frente e fixou aqueles bonitos olhos azuis em mim. 

Eu lentamente tocava-me, até porque eu estava de um modo que qualquer movimento mais rápido poderia ser o final da brincadeira. Ela estava a ficar ansiosa.

Ela de modo a me provocar, deixou as alças do seu top descaírem sobre os seus ombros, deixando bem visíveis aqueles belos seios, pois é, ela sabia que com aquela visão mesmo à minha frente eu não iria resistir muito mais tempo. Fixei os olhos naquele corpo perfeito e delicioso, e ela disse-me “Touchez-moi…”. 

Eu não percebi o que ela dizia, mas senti que era uma ordem para lhe tocar… e toquei. Senti, beijei, saboreei aquele peito. A minha língua caminhou lentamente ao redor daquele mamilo, de forma circular deixando duro e eriçado. Eu suguei-o e percebi que ela estava a gostar. Do lado direito e do lado esquerdo, os meus lábios queriam senti-la viva e intensa. Eu começava a descontrolar-me.

Ela percebendo a minha ansiedade e descontrolo voltou a dizer-me qualquer coisa que eu não percebi, no entanto o seu dedo apontando para o seu peito era a ordem para a fazer sentir o meu prazer tocar na sua pele. 

Eu correspondi, e tudo correu no seu peito lentamente, passando naquele duro mamilo, e acabando por pingar na sua barriga…

Nesse dia aprendi, que há linguagens que são universais...

Foto: Pete Leonard (Corbis.com)

11 comentários: