A Nossa Casa


A Bianca terá sido provavelmente a namorada que mais beijos me deu, pois nós passávamos horas sentados naquele jardim, com os nossos lábios sedentos de carinho. Éramos os dois muito jovens, namorávamos sempre no final das aulas, e com a mochila às costas, íamos até ao parque e ficávamos naquele que chamávamos “O nosso banco”, bem agarradinhos a trocar beijos sem conta.

Apesar da idade, ela sabia o que queria, e dizia que queria casar virgem e eu respeitava isso. Mas ela passava a vida a provocar-me, e naquele jardim, passava o tempo a sussurrar-me ao ouvido que queria sentir o sabor da minha iguaria. Ela confessava-me vezes sem conta que morria de curiosidade de me ver nu, de me vez excitado. Ficávamos os dois de água na boca, só de imaginar esse momento...

Todos os dias eu ia para casa demasiado excitado, quase com vergonha de andar na rua, porque não conseguia esconder o volume nas minhas calças...

Naquela tarde de Inverno, chovia bastante, e o nosso chapéu-de-chuva foi insuficiente para nos abrigar, e não podíamos continuar no “nosso banco”, e fomos namorar para uma casa velha e abandonada, mesmo no final da rua. Ficamos pela primeira vez, os dois sozinhos, sem ninguém a olhar para nós.

Ela não perdeu a oportunidade e perguntou: “Posso?!” – eu sorri e tremi, vi no rosto dela uma expressão que nunca tinha visto, ela estava a salivar mesmo antes de provar. Apenas abri os botões das calças e ela fez questão de ser ela a tirá-lo para fora. Parecia uma barra de ferro, hirto e duro. Ela corou quando lhe tocou, mas os olhos dela brilharam quando o agarrou.

Ela começou a deliciar-se com um simples beijo, acariciou-me suavemente, sem saber bem o que fazer. Primeiro tocou-lhe com a língua e depois com os lábios em toda a sua extensão. Entretanto ela ajoelhou-se, e olhou-me bem nos olhos. Que sorriso atrevido que ela me fez. Os olhos dela continuavam a brilhar.

Lambeu, beijou e acariciou-o na sua cara, enquanto eu assistia a tudo com as pernas a tremer de tão nervoso que estava. Ela começou a ser mais ousada e percebeu que me levava à loucura, sempre que engolia tudo até a minha ponta lhe tocar na garganta. Não sei como aguentei tanto...

Ela já se tinha apercebido que eu adorava que ela se concentrasse a chupar só na cabeça, e quando sentia a minha respiração ficar ofegante demais, dava um apertãozinho, logo abaixo da cabeça para retardar mais a minha explosão. Boa técnica.

Ela estava a por em prática tudo o que já tinha lido nas revistas de adolescentes e em sites sobre sexo que ela adorava consultar. Na teoria ela dominava perfeitamente o assunto e só lhe faltava a prática, e pela primeira vez ela tinha na mão, a matéria-prima que ela desejava. Ela não conseguia parar de chupar, e aquilo estava a dar-lhe efectivamente muito gozo. A mim também.

Eu não aguentava mais, e foi apenas isso que fui capaz de lhe dizer: “Eu não aguento, não aguento mais” então ela, com aquela mão com as unhas pintadas de vermelho, tentou mais uma vez travar os acontecimentos, mas desta vez não conseguiu, e eu sujei-lhe a cara de uma forma totalmente descontrolada, e um pouco corado rematei: ”eu avisei… não consegui evitar mais…

Ela não ficou nada incomodada ao sentir tudo a escorrer no seu rosto, e assim, sentiu pela primeira em contacto com a sua pele, tudo o que eu tinha para lhe oferecer.

Depois daquela tarde, esquecemos “o nosso banco” e passamos a ir todos os dias para “a nossa casa”... O que mais iria acontecer entre aquelas quatro velhas paredes??? Até onde iria a nossa curiosidade e imaginação?

Foto: Oliver Eltinger (Corbis.com)

6 comentários:

  1. São sempre tão boas as historias de descobertas...

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  2. Uma casa é sempre melhor que um simples banco ;)
    Beijos

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  3. Revivi meus tempos de adolescente em sua história, tesão juvenil renovado. obrigada por ser tão sensual ainda q com palavras...

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