* Noite de Tempestade




Na rua o vento não parava de soprar, e empurrava a chuva com violência para os estores do nosso quarto, e não me deixava dormir.

Ela já dormia profundamente ao meu lado.

O barulho dos relâmpagos arrepiava-me. Aquele terrível temporal deixava-me em transe… Olhei para ela. Estava com a sua mais recente roupa de dormir, que eu lhe tinha oferecido no natal. Pensei acordá-la, mas desisti. Comecei a tocar-lhe no corpo, a percorre-lo com suaves carícias, tocava-lhe no cabelo, no rosto.

Mesmo a dormir, sentia a pele dela toda arrepiada. Molhei o meu dedo no copo de água que tinha na cabeceira, e comecei a passar o meu indicador nos seus lábios húmidos, desci pelo pescoço e desci até aos seios, e cada vez que contornava o seu mamilo, sentia-a a morder o lábio. Continuei a descer suavemente até ao umbigo, e ouvia-a sussurrar para continuar. Ela já estava acordada, mas muito ensonada e sem reacção.

O meu dedo desceu rapidamente, e foi encontrar um paraíso com clima tropical, quente, e onde os níveis de humidade eram muito altos. Toquei-lhe com movimentos longos e leves, em busca do ponto mais quente, que seria a cratera de um vulcão em erupção, nesse clima tropical.

Acariciei-o com movimentos circulares, e com o dedo indicador, explorei toda a zona em seu redor. Sentia a humidade a aumentar, e o meu dedo escorregava de cima para baixo, aproveitando toda a sua viscosidade. Coloquei a palma da mão sobre o ponto mais sensível, penetrei dentro daquele quente vulcão, com um dedo, enquanto movimentava a mão, de modo a friccionar aquele ponto sensorial de intenso prazer.

Senti que um dedo era pouco, e penetrei-a com outro. Ela continuava com os olhos fechados, a saborear o presente que lhe estava a oferecer. Tinha os olhos fechados, mas estava bem acordada.

Os meus dedos entravam a uma velocidade baixa, e com um ritmo calmo e lento. Estava a adorar sentir, todos os recantos, todas as rugosidades do deu interior. E ao fim de alguns minutos, a voz ofegante dela fez-se ouvir, a pedir para ser mais intenso, mais forte e mais rápido. Obedeci.

Na rua o tempo estava mais calmo, e a tempestade parecia já ter passado, mas dentro daquelas quatro paredes, aquele vulcão estava na eminência de explodir.

Os meus dedos e a palma da minha mão aumentaram a velocidade, e comecei a sentir o descontrolo no corpo dela. Nunca a tinha presenteado com algo parecido, e estava a adorar. O interior do seu corpo fervia, enquanto saboreava a velocidade dos meus dedos, até que senti o momento, em que o seu corpo vibrou, e ela involuntariamente soltou silenciosos gemidos de prazer e satisfação. Eu tinha atingido o meu objectivo. Sentir na minha mão, todo o prazer da mulher, que eu adorava satisfazer.

Na manhã seguinte acordei sobressaltado. Ela decidiu saborear-me mole, pequeno e inerte, enquanto eu dormia. Ela quis-me sentir crescer dentro da sua boca. Quis sentir o aumentar da minha rigidez, em contacto com os seus lábios. Que deliciosa maneira de acordar. 

Eu queria acordar assim todos os dias. O movimento dos seus lábios na minha pele o tocar da sua língua em pontos-chave e o sugar da sua boca, provocou em mim, o meu mais rápido momento de prazer, que eu me lembro de ter vivido.

Ela olhou-me nos olhos, e com os lábios molhados do que eu lhe tinha acabado de oferecer, fez questão que eu visse o movimento da sua garganta, de modo a eu perceber que ela gostava de ter dentro do seu corpo, tudo o que era meu, e tudo o que eu lhe oferecia.

Foto: Vincent Besnault (Corbis.com)

4 comentários:

  1. que delícia...super sensual..queria ser a moça...e acordar assim..adorei

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  2. vou soltar foguete, imaginado que vc já vinha

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  3. Já fui acordada assim. Quer dizer, na hora não sabia se estava acordada ou a sonhar.

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  4. Que belo e delicioso despertar !

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