O Salvador era o meu melhor amigo, e passávamos praticamente
todo o tempo juntos. Éramos viciados a jogar na consola, e passávamos horas,
dias e semanas naquele vício.
Ele morava numa moradia
grande, numa das zonas mais nobres da cidade. Como ficávamos mais à vontade,
passávamos os nossos tempos livres, maioritariamente em casa dele, mas nas
férias de verão abusávamos.
Uma das coisas que mais
gostava na casa dele era a Joana, a irmã mais velha dele. Era mais velha que
nós cerca de dois anos, e muito provavelmente a miúda mais gira da escola.
Ela quando me via na escola
praticamente não me falava, mas em sua casa era uma querida, muito simpática e
tratava-me muito bem. Sempre tive uma paixão platónica por aquela miúda, mas
isto sempre foi um assunto que nunca contei a ninguém, muito menos ao Salvador.
Durante o verão, nós
tentávamos sempre arranjar desculpas para eu dormir em casa dele, e naquela
noite aconteceu o inesperado. Eu fiquei a dormir no quarto, que se localizava
mesmo ao lado do quarto dos pais do Salvador. Os dois quartos tinham em comum
uma varanda, que servia de passagem entre os dois.
Eu não sabia deste
pormenor, mas quando já estava quase a dormir, apercebi-me que alguém
conversava mesmo ali ao lado. A minha curiosidade foi forte. Sem fazer barulho
avancei até à varanda para conseguir ouvir a conversa, e os pais dele estavam a
falar sobre a Joana.
Em silencio, espreitei para
dentro daquele quarto, e vi a D. Rita, só em lingerie. Era uma mãe jovem que
tratava bem do corpo. O Sr. Carlos estava semi-nu, deitado na cama enquanto ela
passava creme no corpo.
Eles estavam tão
descontraídos que de certeza que não se lembraram que eu estava no quarto ao
lado. Entretanto a conversa acabou, e ela pediu-lhe que ele lhe tirasse a roupa
que lhe restava e que sentisse o cheiro do novo creme que ela tinha comprado.
Foi fácil de perceber que ele gostou daquele novo cheiro que estava espalhado
no corpo da sua mulher.
Eu estava vidrado no que
estava a ver, o medo dizia-me para fugir, mas a tesão obrigava-me a ficar. O
quarto ficou em silêncio, e os dois beijaram-se demoradamente. O que estava a
assistir era amor de verdade, pela forma como os dois se dedicaram naquele
momento.
Tudo era feito calmamente,
dando o devido relevo à qualidade. Ela estava deitada na cama, e ia sendo
beijada lentamente em todo corpo. Vi que estava a ser beijada no peito, quando o
Sr. Carlos lhe tocou com os dedos, no sítio onde tudo iria acontecer. Percebi que
ela gostou.
Eles não se dedicaram a muitos
preliminares, mas experimentaram todo tipo de posições. Ele começou por cima, bem
perdido no meio das pernas dela, e depois os corpos rodaram, e ficou ela por cima,
dominando o corpo do seu marido. Tudo era feito em silêncio, ouvindo apenas alguns
gemidos por parte da D. Rita.
E depois de mais algumas posições,
foi por detrás que tudo terminou, de uma forma bem mais rápida. O prazer chegou
em simultâneo. Ele foi forte e intenso nos movimentos, e ela mordia a almofada
de forma a evitar barulhos que denunciassem o que estavam a fazer. Tudo ficou lá
dentro.
Foi a primeira vez que assisti a algo semelhante, e tudo parecia
diferente do que eu já tinha visto em filmes deste género.
Esperei que eles adormecessem,
e voltei para o meu quarto. Mas nessa noite não consegui dormir… acho que ainda
não tinha idade para assistir a estas coisas… e no dia seguinte, não tive coragem
para contar ao Salvador tudo o que tinha acontecido… mas foi um momento que nunca
me esqueci…
Foto: Michael A. Keller (Corbis.com)
Por momentos até pensei que te tivesse envolvido com a Joana aha
ResponderEliminarobrigada por teres passado no meu blog e teres seguido! :)
ResponderEliminarjá te sigo de volta! beijinhos :*