Foi muito interessante ter sido deslocado para um
trabalho na Assembleia da Republica, em Lisboa, durante três semanas. Cruzei-me
com deputados, ministros e secretários de estado, aquele tipo de políticos que
só se vê no telejornal. Além disso, fiquei a conhecer ao pormenor o neoclássico
palácio de São Bento, um edifício fascinante.
Naquele dia, decidi convidar a Rita para um café
depois de almoço, e para mostrar-lhe o sítio fantástico onde estava a
trabalhar. Eu e a Rita sempre fomos grandes amigos, que por vezes gostávamos de
colorir a nossa amizade. Ela aceitou o meu convite sem reservas e com grande
alegria.
O acesso ao edifício é bastante condicionado, mas
por se tratar de um dia calmo, sem actividades parlamentares, eu consegui
mostrar-lhe o hemiciclo. Devo confessar que a Rita não estava muito
entusiasmada no que estava a ver, e estava muito mais interessada na minha
companhia. Ela fez questão de salientar, mais do que uma vez, que eu ficava
muito elegante e charmoso com aquele fato preto, com a gravata lilás. Eu reagia
de uma forma tímida.
Para terminar a visita, mostrei-lhe o meu posto de trabalho,
um pequeno gabinete onde eu estava a realizar o relatório da auditoria. Devo
confessar que senti a Rita a provocar-me, até porque o vestido curto que ela
trazia, obrigava-me a olhar para o seu corpo. O decote era assassino. Ela
passava o dedo no decote, fazia subir ligeiramente o vestido… provocações
subtis, mas descaradas. Eu não sabia como reagir.
Aproximei-me dela, reagindo às
suas provocações, e ela afastou-se de mim. Ela revelou estar atrasada, e ter
alguns assuntos para tratar. Fui atrás dela naquele corredor, em direcção à saída,
e puxei-a para a única porta que estava aberta, o wc masculino. Encontrei-a à
parede, roubei-lhe um beijo forte e demorado, e ela rendeu-se aos meus braços.
O desejo era enorme, e a tesão estava criada. As
minhas mãos fizeram subir o tecido daquele vestido. O risco foi grande, e foi
dentro de um pequeno gabinete que revalidamos o poder da nossa amizade. Em
silêncio, ela saboreou-me intimamente, com poder e desejo. Ela adorava fazer-me
aquilo, deixando-me babado e num estado perfeito para fazer o que os dois mais
queriam naquele momento. Agarrei a Rita por detrás, coloquei as minhas mãos no
seu ombro, obrigando-a a inclinar o seu corpo para a frente. A outra mão afastou
ligeiramente uma nádega, e eu cometi o meu pecado, entrando por detrás naquele
corpo quente e molhado. Eu penetrei-a profundamente. Ela adorava aquela sensação.
O perigo era eminente e saboroso, e sempre que
sentíamos alguém a aproximar-se, eu permanecia imóvel no seu interior, para
logo de seguida lhe dar um impulso forte. Ela gemia silenciosamente, rendida à
grossura e à força do meu corpo no seu interior.
As minhas mãos agarravam a sua cintura de forma
enérgica, segurando o seu vestido, e servindo de apoio ao delicioso movimento
de sair calmamente, para depois penetrar com força. Fui cada vez mais forte e
intenso, até sentir a total rendição da Rita ao meu poder masculino. Ela vibrou,
contraindo os músculos e agarrando o meu braço com força.
Eu dei-lhe tudo com vigor e abundância, depositando
profundidade no seu interior, as marcas do meu prazer. Sai calmamente roubando-lhe
um suspiro, enquanto a ela mordia o seu lábio, sentindo os sinais de um delicioso
momento de ousadia, escorrendo na sua intimidade.
A Rita saiu daquele fantástico palácio com o meu cheiro
na pele e com o meu prazer no corpo. Ela conseguia descontrolar-me de deixar-me
louco. Os nossos encontros furtivos começavam a ficar perigosos, e naquela tarde
foi mesmo no palácio do poder…
Foto: Oliver Eltinger (Corbis.com)
Sem comentários:
Enviar um comentário