Passei quatro anos maravilhosos em Coimbra.
Faculdade, amigos, diversão, álcool, festas. Durante os quatro anos sempre
dividi o quarto com o Silvestre, estudante de medicina, e natural de uma aldeia
perto de Guimarães. Ficamos grandes amigos e cúmplices. O Silvestre tinha uma
namorada que sempre me atraiu, a Andreia, baixa, morena, bonita, cabelo escuro
cumprido, olhos negros.
Aquela mulher deixava-me
fora de mim e o Silvestre sabia disso. Mas o reverso da medalha também
acontecia, ele admirava muito a Lúcia, a minha cara-metade. A nossa amizade era
tão próxima, que não sentíamos vergonha em confessar estes pormenores um ao
outro.
Uma determinada noite de
Maio, seguimos os quatro para o Parque da Canção, devidamente fardados, para
mais uma confraternização académica, durante a celebração da Queima das Fitas
de Coimbra. Muita animação, musica, álcool, amigos. O verdadeiro espírito
académico. Ao final da noite, depois de já correr muito álcool nas nossas
veias, voltamos os quatro para nossa casa, abrimos duas garrafas de champanhe
para comemorar a conclusão do nosso curso.
Eu disse que ia tomar um
banho rápido, e sob o efeito do álcool despi-me em frente de todos. Eles
começaram-se todos a rir, também se despiram e acabamos por ir os quatro para a
banheira.
As duas meninas decidiram não tirar toda a roupa, mas seguiram para
dentro da banheira apenas em lingerie. Ficamos a saborear a água quente que
corria e o sabor do Champanhe. Quando saímos da casa de banho, acabamos por ir
todos para o quarto, que tinha as duas camas, onde normalmente dormíamos.
A Andreia e a Lúcia, com a
lingerie molhada, bem colada ao corpo, olharam uma para a outra, com um olhar
cúmplice, e foram até ao canto do quarto trocar segredos. Quando regressaram
dirigiram-se às camas erradas. A minha namorada foi para os braços do Silvestre
e eu ia saborear um desejo secreto, a Andreia. Foram elas que combinaram
aquilo? Seria um desejo secreto delas?
A Andreia era bonita e
tinha um peito pequeno e perfeito. Lambi todo o seu corpo, completamente
depilado. Eu adorava o seu perfume, e a sua pele estava repleta daquele cheiro.
Ver aquele corpo nu, na minha cama, à minha mercê e totalmente excitada para
mim, foi uma sensação indescritível. Eu estava disposto a tudo.
Ela queria dominar. Era ela
que ditava as regras. Na cama ao lado, a minha namorada fazia exactamente o
mesmo que a Andreia me fazia a mim. Parecia sexo sincronizado. Parecia que elas
tinham estudado e combinado aquele momento.
Se eu estava em êxtase por estar
dentro daquela mulher, estava também a adorar ver a minha namorada preenchida
pelo meu melhor amigo. Parecia outra mulher, estava com um comportamento
totalmente diferente. Mexia-se de outra maneira, mas conseguia-se perceber na
sua expressão facial que estava a aproveitar cada milímetro do Silvestre. Tudo
me excitava. Estar a desfrutar a Andreia e ver a Lúcia ser ferozmente devorada
pelo meu companheiro universitário.
Nunca me tinha sentido tão
duro na minha vida, e foi sem dúvida um fantástico momento de prazer, talvez o
mais excitante que alguma vez vivi. Foi perfeitamente deliciosa a sensação de
estar dentro do corpo da namorada do meu melhor amigo.
Acabamos os quatro na
mesma cama, elas duas deitadas lado-a-lado de barriga de para cima, com as pernas afastadas, com os seus lábios a tocarem-se lesbicamente, e nós,
impiedosos num rápido movimento de entrada e saída de dentro do seu corpo. A
força do álcool e o poder do desejo, deram origem a quatro orgasmos
extremamente sonoros, que certamente acordou os vizinhos.
Na manhã seguinte quando
acordamos, os casais já estavam novamente certos, acordei com a Lúcia ao meu
lado, com o seu corpo transpirado e melado, bem colado no meu… O que terá
acontecido na noite passada? Terá sido realidade ou apenas um sonho?
Foto: Chev Wilkinson (Corbis.com)
Eu adoro ler o teu blogue... mas custa-me tanto ler no fundo preto :/
ResponderEliminarSempre me diverti na Queima das Fitas!
ResponderEliminarSaudades!