Eu sou um grande adepto de
cinema europeu, e dessa forma, acabei por ser convidado para escrever uma crónica
de cinema, numa revista mensal da especialidade.
As minhas opiniões
começaram a ser bastante valorizadas em Portugal, e eu comecei a sentir algumas
pressões, de forma a condicionar os meus textos.
Naquela tarde, fui à
cinemateca, para ver um filme alemão, que não conquistou a crítica no seu país.
A empresa que produziu este filme, tentava que opinião crítica do resto da
Europa, conseguisse inverter a ideia que foi criada no próprio país de origem.
A sala estava vazia, e eu
tinha sido o único a comparecer àquela sessão. Mal a sessão começou,
apercebi-me que mais alguém entrou na sala e se sentou dois lugares ao meu
lado. Nem ousei olhar, e apenas me apercebi que se tratava de uma mulher, pelo
doce odor do seu perfume. Ela sentou-se na mesma fila que eu, mas um pouco mais
ao lado.
Durante a exibição do
filme, aquela mulher estava inquieta. Incrível como apenas uma pessoa na sala,
incomodava mais, que uma sala cheia. Comecei a ficar incomodado com tanta
inquietação e resolvi meter conversa com aquela mulher loira e alta: “não está a gostar?” Ela olhou para mim,
sorriu e voltou a fixar os olhos no ecrã, sem me responder e sem dizer uma
única palavra.
Ela levantou-se, e
sentou-se no lugar exactamente ao lado do meu, e eu respondi à sua mudança de
cadeira, com um simples sorriso. Ela não perdeu muito tempo para pousar a sua
mão sobre o meu colo de modo a me provocar. Ela sabia bem o que queria.
Rapidamente me desapertou as calças e ajoelhou-se mesmo à minha frente. Eu
fechei os olhos a aproveitei o comportamento inesperado daquela mulher. Ela não
se cansou e parecia uma profissional. Nunca nenhuma mulher, me tinha
presenteado durante tanto tempo, com um presente igual.
Não fazia a mínima ideia
quem fosse aquela mulher, mas o que é certo, é que ela sabia bem o que fazer.
Ela não parava. Aquela língua percorria todos os cantos e recantos da minha
intimidade. Mas o que ela efectivamente fazia melhor, era quando decidia
colocar tudo dentro da boca. Sugava-me deliciosamente.
Depois, suavemente
apertava-me com os lábios húmidos, e retirava-o muito lentamente, para logo de
seguida, num momento rápido o voltar a colocar todo dentro da sua boca.
Avisei-a que assim não
conseguiria resistir. Ela ao ouvir as minhas palavras, parou e recomeçou tudo
do inicio. Confesso que me apetecia mais, eu estava a morrer de vontade de
entrar dentro do seu corpo, por outros sítios, ainda mais deliciosos.
Foi mesmo isso que
aconteceu, e ela levantou-se, apoiou os braços na cadeira da frente, e
colocou-se na posição perfeita, para eu desfrutar das profundezas mais
deliciosas do universo feminino. Com as minhas mãos na sua cintura, ganhei
força e impulso, para desfrutar do secreto prazer, que estava escondido naquela
sala.
O perigo de explosão estava
eminente, e a detonação acabou por acontecer poucos minutos depois, com uma
intensidade inesperada. Aliás, tudo o que aconteceu, foi totalmente inesperado,
pelo menos para mim. Depois daquele momento, aquela mulher levantou-se e
retirou-se, pensando eu que tivesse ido ao wc, pois deixou a sua mala, na
cadeira onde esteve sentada inicialmente. Ousei espreitar aquela mala, e tive
uma grande surpresa.
Dentro daquela mala, estava
um cartão com fotografia, e aquela mulher era a nova representante da empresa
produtora do filme em Portugal. Será que tudo o que aconteceu foi para subornar
a minha crítica? Foi ali que desisti de escrever para a revista, pois a minha
opinião começava a ser usada de uma forma muito perigosa…
Foto: Stewart Tilger (Corbis.com)
Muito quente e excitante, beijos quentes...
ResponderEliminarCasalquente