* Enrolada nos Lençois



A Maria era minha colega de trabalho, e como mantínhamos uma grande amizade, eu era o seu grande conselheiro relativamente a Homens. Ela sentia-se insegura, pois não conseguia encontrar uma relação estável, equilibrada, e pelo facto de se tratar de uma mulher alta e vistosa, sentia-se sempre como objecto sexual, e isso não a agradava.

Eu sentia que o facto de a Maria não encontrar um homem que a realizasse, a tornava uma mulher mais vulnerável, mais sensível, e em tom de brincadeira, achei que seria engraçado, no dia do seu aniversario, oferecer-lhe um brinquedo, que poderia substituir um homem, em dias de maior desejo.

No dia do jantar, onde ela convidou todos os amigos para festejar o seu aniversario, eu disse-lhe ao ouvido: “Só te posso dar a prenda no final da festa…”. Ela, curiosa como sempre, ficou inquieta com o que eu lhe iria oferecer. Tentou de varias maneiras descobrir o que seria, mas nunca conseguiu.

No final da festa, ela colou-se a mim. Queria a sua prenda já. A sua curiosidade também se devia ao facto, de eu oferecer-lhe sempre prendas originais, mas este ano ela não imaginava o que seria. 

Fomos até ao meu carro, e eu entreguei-lhe o saco com o presente. Quando ela desembrulhou tudo, riu-se de uma forma descontrolada durante alguns minutos, dizendo de forma repetitiva: “Só tu…

Quando ficou mais calma, olhou para mim com um tom mais serio e disse-me: ”obrigado, mas eu não sei usar isto…” Agora foi a minha vez de me rir e disse: ”Não sabes usar? Imaginas que é um homem, mas és tu que dominas tudo… mas se quiseres eu ensino.” Ela de uma forma espontânea, e talvez irreflectida disse-me: ”estás a falar a sério? Podemos ir para tua casa?

É verdade, talvez pelo efeito da sangria do jantar, ficamos mais desinibidos, e fomos mesmo para minha casa. Quando chegamos, ela pediu-me para ficar um pouco sozinha no meu quarto, e só alguns minutos depois me chamou. Quando eu entrei, ela estava sem roupa, embrulhada no lençol da minha cama, e disse-me “Estou pronta para tu  usares o meu novo brinquedo…

Naquela palavras, percebi, que ela queria que fosse eu a manusear aquele brinquedo, enquanto ela saboreava calmamente o momento. Eu aceitei e entrei no jogo. Apesar de desinibida, ela não me quis mostrar o seu corpo, estava coberta, e assim quis ficar. 

Lubrifiquei bem o objecto, e coloquei a mão no meio das suas pernas, e debaixo dos meu lençóis, que envolviam o seu corpo. Os meus olhos apenas viam o seu rosto.

Calmamente, deixei aquele objecto tocar no seu corpo, na sua pele, até encontrar o sitio certo. Entrou… e eu senti calmamente entrar dentro do seu corpo. Que suavidade. Ela com os olhos fechados, revirava a sua cabeça, esticava os seus braços, contraia as suas pernas. 

Senti que ela desejava mais intensidade nos meus movimentos, mas decidi não lhe satisfazer essa vontade, e continuei, de forma calma e suave, retirando tudo, para logo de seguida preencher por completo o seu corpo. Nada ficava de fora.

Visto eu não efectuar o impulso com a intensidade que ela desejava, ela começou a impulsionar o seu corpo, de forma à penetração ser mais mais forte, mais intensa. Eu podia ainda não ter visto o seu corpo, mas a minha mão já tinha tocado no seu desejo. Estava quente, muito quente. E foi nesse momento, que aquele corpo feminino iniciou uma produção incrível de energia, de regozijo, de prazer. Foram incalculáveis os orgasmo que aquela mulher atingiu.

Quando eu pensava que ela estava realizada, tudo continuava. Confesso que já tinha dores na mão e no braço, da força que estava a fazer para a poder satisfazer e perguntei: “Posso parar?”  E ela respondeu: “se retirares isso de dentro de mim, vai ter de meter outra coisa… Tu é que sabes… Escolhe…

Foto: Lise Metzger (Corbis.com)

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