Eu sempre tive
a mania de brincar com o Bluetooth do telemóvel, quando estava em locais
públicos, como no comboio, no metro, num Centro Comercial ou numa discoteca. Divertia-me
a verificar quem estava em meu redor, e também tinha o Bluetooth ligado.
Depois, tentava enviar imagens, vídeos ou mensagens. Aquilo divertia-me, até
porque algumas vezes recebia respostas, mas nunca sabia quem era a pessoa que
estava a responder. Parecia o jogo do gato e do rato.
Naquela tarde
de sábado, fui até um grande Centro Comercial, nos arredores de Lisboa, e
depois de ter gasto praticamente todo o meu orçamento em prendas de Natal,
decidi ir até à área de restauração para comer qualquer coisa. O espaço
estava cheio, e no ar pairava um gigantesco espírito de Natal. Árvores de Natal
por todo o lado, e sempre presente a figura do Pai Natal, e para que ninguém se
esquecesse da época que estávamos a viver, no sistema sonoro do shopping,
uma interminável sequência das músicas habituais.
Quando me
sentei numa das mesas da área de restauração, decidi ver, quem tinha o
Bluetooth ligado. Como seria de esperar, era muito mais gente do que o
habitual, no entanto encontrei um nick que me despertou a atenção, “dominadora”.
Fiquei com vontade de tentar interagir, e enviei uma imagem natalícia, para
alimentar ainda mais o espírito da época.
Ela aceitou a
recepção da imagem, e enviou-me outra imagem do mesmo género. Iniciou-se uma
troca intensa de imagens de natal, românticas, de humor, até que esgotei o meu stock,
e acabei por enviar 2 ou 3 imagens que tinha de sexo. Fiquei de boca aberta,
pois conforme enviei, também recebi. Afinal quem seria a “dominadora”?
Comecei a vaguear, para tentar descobrir alguém que estivesse agarrado ao
telemóvel, e acabei por encontrar uma jovem mulher, sentada numa mesa do
restaurante de fast-food.
Arrisquei e
meti conversa. Bingo, tinha acertado em cheio. Era gira, simpática com um ar
calmo e sereno. Os poucos minutos que conversamos foi o tempo suficiente, para
trocarmos os nossos números de telefone. Foi a primeira vez que conheci uma
mulher, através da minha habitual brincadeira com o Bluetooth do telemóvel. De
modo a não demonstrar a minha terrível vontade de estar novamente com ela,
aguardei até quarta-feira seguinte para a contactar, e para a convidar para um
café.
Ela sem
qualquer hesitação aceitou, mas insistiu que o café fosse em sua casa. Assim
que lá cheguei, ela estava apenas de roupão. Cumprimentou-me, deu-me dois
beijos, bebemos o café na mesa da sala, e de repente, tirou o roupão e ficou
totalmente vestida de cabedal. Que loucura, porque estaria ela assim vestida?
Agarrou-me no cabelo, deixou-me sem reacção, e arrastou-me para o seu quarto,
deixando-me praticamente paralisado. Amarrou-me à cama e amordaçou-me.
Colocou-me uma coleira no pescoço, e tratou-me como se eu fosse o seu cãozinho
de estimação.
Agora eu já
percebia aquele nick “dominadora”, ela era adepta de bondage, e
eu fui tão inocente que não percebi isso. Ela queria dominar-me, e eu teria de
ser o seu escravo. Depois obrigou-me a deitar-me no chão, e sentou-se em cima
da minha boca, dando-me ordens para eu lamber, sempre a dizer: “Isso meu
cachorrinho”.
De seguida,
quando se sentiu preparada, sentou-se em cima da minha excitação, e cavalgou em
cima de mim, não se preocupando com o meu prazer ou com a minha satisfação.
Obrigou-me insistentemente e vezes sem fim, que eu entrasse por completo dentro
dela. Ela nunca se preocupou com o meu prazer ou satisfação. Foi um acto de puro
egoismo. Quando ela se sentiu realizada, e posso dizer que não foi uma nem duas
vezes, ela soltou-me, deu-me o seu roupão e a minha roupa rasgada, e
arrastou-me novamente pelos cabelos até à rua, de uma forma humilhante.
Fiquei sentado
vários minutos nos degraus daquele prédio, a reflectir no que tinha acabado de
acontecer. Ninguém iria acreditar nesta história? Esta aventura fez-me
aprender, que uma simples e simpática mulher, pode ter um ar calmo e sereno, e
simultaneamente os desejos mais estranhos e secretos. As aparências iludem.
Todas as pessoas podem esconder mil segredos e desejos…
Foto: Ricky Gomez (Corbis.com)
Já tinha lido essa história antes, se não me engano foi aqui mesmo, estou certa?
ResponderEliminarsim... é repetida mas foi retocada :)
EliminarOlá, bem eu adorei ler esta tua aventura, ela deve ser uma Grey de certeza ahaha,
ResponderEliminarVou vir cá mais vezes.
Beijinhos
sempre bem vinda :)
Eliminarloooooooooolll
ResponderEliminaressa do bluetooth é muito BOA/Má....a serio?? ahahhahahha
às vezes as aparências iludem mesmo....
Parece que foste apanhado no teu próprio jogo ;)
é verdade
EliminarFilipe, a minha primeira vez está prestes a acontecer e há certos assuntos que não consigo falar com nenhuma das minhas amigas (nem amigos). Uma das minhas dúvidas é que os homens preferem a depilação. Completa ou não? Podes dar-me a tua opinião pessoal e a ideia geral que tens da preferência dos rapazes?
ResponderEliminareu acho que hoje em dia, a maioria dos homens preferem depilação total... mas para mim, devo confessar, que isso é um pormenor perfeitamente indiferente... se eu gostar de uma mulher, isso não altera em nada o que sinto e o que desejo... :)
EliminarSaíste-te bem com essa táctica do Bluetooth!
ResponderEliminarbrincaste com o fogo...
ResponderEliminartodos procuramos formas inovadoras e originais para conseguir sexo...
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