De uma forma original, a minha escola decidiu comemorar o final do ano lectivo, e em vez do habitual baile de finalistas, decidiu criar a “Festas dos Sonhos”, isto é, um baile de mascaras, em que cada um de nós se mascarava com algo que desejava ser no futuro.
Foi engraçado ver a Joana mascarada de bailarina, a Sandra e a Susana de enfermeiras, o Luís de médico, a Catarina de bióloga, o Rui de agricultor. Eu como não tinha bem definido na minha cabeça o meu futuro, decidi vestir um fato da “Hugo Boss” do meu irmão, encarnando a pele de um importante e distinto empresário e Homem de negócios.
A mascara mais curioso e surpreendente da noite foi da Filipa. Quando ela chegou vestida de noiva tornou-se o centro das atenções, ela para evitar perguntas disse em voz alta para ser ouvida por todos: “Esta não é a festa dos sonhos? O maior sonho da minha vida é ser noiva e estar vestida de noiva…” Pairou a admiração no ar…
O jantar começou, e a Filipa ficou sentada mesmo ao meu lado, e em tom de brincadeira, todos diziam que eu parecia o noivo, da maneira que eu estava vestido. Todos na sala começaram a bater com os talheres nos pratos e a gritar:”beija, beija, beija…”. A Filipa riu-se, olhou para mim e decidiu entrar na brincadeira, acabando por me dar um beijo.
Aquelas pequenas brincadeiras fizeram com que eu e a Filipa estivéssemos sempre juntos durante a festa. Dançamos, bebemos, pulamos, saltamos, sempre em grande diversão. No final, era obrigatório o meu convite para a levar a casa, e ela sem hesitações aceitou.
Alugamos um táxi, e o taxista achou estranho e perguntou: “Vocês casaram tão novos? Não sabem o que estão a perder da vida… Bem, agora vão para que hotel, não é?” Eu e a Filipa demos uma grande gargalhada, mas não querendo acabar com a brincadeira ela disse: “sim, aquele junto do jardim, se faz favor…”
Ela estava louca? O que é certo, é que quando lá chegamos e saímos do táxi, ela olhou para mim com um rosto sério e perguntou-me: “subimos?” Um pouco sem reacção e com a minha timidez a notar-se, abanei a cabeça de forma afirmativa. Devido à forma como entramos no hotel, fomos informados que tinhas direito ao desconto de noite de núpcias, com direito a fruta no quarto e uma garrafa de champanhe.
Onde nós nos fomos meter??? mas acabamos por saborear o momento. Aquele vestido de noiva não saiu do corpo da Filipa, mas eu comecei a entrar no seu corpo. Para sentirmos o sabor de uma verdadeira noite de núpcias, brindamos com duas taças de champanhe, e logo de seguida começamos a saborear os nossos corpo
Beijos, carinhos e ternuras foram o prato forte, até que de uma forma invertida, a minha língua saboreava a sua tesão, enquanto ela já tinha a boca cheia com a minha. O saboroso movimento dos lábios, acompanhado com o delicado movimento da língua era algo que os dois fazíamos em simultâneo.
Chegamos ao momento da verdade, e o noivo entrou dentro da noiva… A Filipa foi uma delicia, quente e profunda, húmida e intensa. Ela não era virgem mas quase, pois a única experiência que teve, já tinha sido à bastante tempo. Eu ofereci-lhe tudo, preenchendo o seu corpo com mil sensações de prazer.
Comigo deitado na cama, ela cavalgou sobre o meu corpo excitado, obrigado-me sempre a preenche-la por completo. Quando ela se sentiu no limiar da primeira expulsão de prazer, entornou o que restava daquela garrafa de champanhe no seu peito, escorrendo tudo sobre o seu corpo, terminando no local onde os nossos corpos se fundiam de prazer. Todos os líquidos se misturaram, dentro e fora dos corpos, com a efervescência da bebida estimulou ainda mais o prazer.
A loucura daquela noite prolongou-se de uma forma irracional até ao nascer da manhã. No quarto daquele hotel, realizamos uma intensa festa de sonhos, onde descobri a incrível sensação que um homem sente, a saborear uma mulher vestida de noiva… Se os homens conhecem este momento, seriam os primeiros a gritar: "Quero-me casar…"
Foto: Image Shop (Corbis.com)