* Deliciosa Varanda







A relação que eu mantinha com a Laura era moderna, cada um vivia na sua casa, e durante a semana raramente estávamos juntos, apenas pontualmente conversávamos por telemóvel, mas à sexta-feira à noite marcávamos o nosso encontro, e saboreávamos o fim-de-semana ao máximo.


Cinema, teatro, viagens, concertos, festas em casa de amigos, tudo. A nossa vida profissional roubava-nos muito tempo durante a semana. A Laura era uma jornalista conhecida e trabalhava num dos jornais com maior tiragem em Portugal, e dedicava-se intensamente à sua vertente profissional, e eu dava-lhe toda a liberdade para isso.

Desse modo, vivíamos os  fins-de-semana de forma intensa, e isso originou alguns momentos históricos de loucura.



Naquela noite de sábado, depois de um dia quente de praia, fomos a uma festa na nova casa da Renata e do Leandro. Eles alugaram um apartamento fantástico, no 10º andar de uma Torre no Parque das Nações, em Lisboa, com uma fantástica vista sobre o rio. No jantar esteve presente o habitual núcleo de amigos, composto por cinco casais. O jantar estava divinal, mas também já era de esperar, pois o Leandro era chef num dos melhores hotéis de Lisboa.


Depois de jantar, recolhemos até à sala, e a Renata e o Leandro aproveitaram a oportunidade, e decidiu colocar o vídeo do seu casamento, para todos assistirmos. Que seca!!! Para quê aquilo, se todos nós lá tínhamos estado? Era claro que ninguém queria ver aquilo, mas todos ficamos na sala por uma questão de respeito, e ninguém teve coragem de dizer nada. Eram 1h25 de filme. A agitação era grande, e ninguém se mantinha muito tempo sentado, nem no mesmo sítio.

Eu precisava de ar, eu estava sufocar de estar ali sentado, e sai até à varanda para apreciar a vista fantástica. A Laura acabou por me seguir e ficamos os dois a saborear o brilho do Tejo naquela noite quente. 


O brilho da lua estava espelhado nas águas do rio. Aquela imagem era romântica e foi o mote para encostar a Laura à parede. Beijei-a no pescoço, e ousei entrar com a minha mão dentro das suas calças. 


O meu dedo foi atrevido, e caminhou rapidamente para o ponto mais quente do seu corpo. Não estava quente, estava a ferver. Soube-me tão bem, percorrer aquele leito, de cima para baixo, escorregando na perfeição, sem entrar no seu corpo. Tocar  e sentir que a mulher que eu amava naquele estado, provocou em mim um impulso animal.


Baixei ligeiramente as calças dela. Ela apoiou-se na varanda mantendo-se de costas para mim, e sem direito a uma única palavra, entrei dentro dela de uma forma rápida. Tudo tinha de ser rápido, pois corríamos o sério risco de ser descobertos. Tudo foi forte, rápido e intenso. 

Eu entrei dentro dela por completo e bem fundo, diversas vezes e em silêncio. Com os olhos postos na paisagem, não perdi a concentração, e dei-lhe tudo, tudo o que ela mais queria naquele momento. 


Mantive um ritmo certo e feroz, em busca de um momento inesquecível, que estava cada vez mais próximo, e acabou por chegar.


O prazer foi mútuo e intenso ao fim de muito pouco tempo. Tínhamos de sair da varanda e voltar para a sala rapidamente, antes que alguém fosse procurar por nós. A Laura regressou recheada para junto dos nossos amigos, com tudo o que eu deixei dentro do seu corpo. Ninguém imaginava que ela guardava naquele momento o meu prazer dentro de si.


Regressamos no momento exacto em que o filme terminou, e quando a Renata fez questão de comunicar a razão da mudança de apartamento. Eles precisavam de mais um quarto. Ela estava grávida… e a minha loucura com a Laura pode vir a ter o mesmo resultado…

Foto: David Morgan de Lossys (Corbis.com)

* Ousadia Estatística


Eu quando precisava de estar concentrado, decidia sempre ir passar uns dias na casa dos meus tios, perto de Monção, no Minho. Eu ficava longe de tudo, dos amigos, das amigas, das festas, do reboliço da cidade e do telemóvel, que eu fazia questão de não levar.Os meus tios viviam numa casa antiga e típica da região, e deixavam-me quase sempre sozinho e à vontade, passando muito do seu tempo no seu pequeno negócio, uma pequena loja de roupa em Melgaço.

Naquela tarde de chuva, tocou à campainha uma jovem toda molhada, vinha entregar os questionários dos Censos, e em convidei-a a entrar, pois pingava água por todo lado, estava ensopada. Eu estava todo despenteado, apenas com umas calças e uma T-Shirt. 

Ela tirou o casaco e começou a explicar-me como se preenchiam aquelas folhas. Ela tremia de frio, e isso era visível no estado do seu peito, que se fazia realçar na sua roupa molhada. Eu fiquei com uma terrível vontade de lhe tirar aquela roupa de aquecer aquele corpo.

Ela despediu-se e disse que dentro de dias iria regressar para recolher as folhas devidamente preenchidas, mas eu disse-lhe para aguardar um pouco até a chuva passar. Percebi que lancei a dúvida na sua cabeça, e senti que ela queria ficar ali comigo, até porque ela olhava insistentemente para a minha boca, para os meus lábios.

Eu, impulsivamente, encostei-a à parede, colei os meus lábios nos dela, e tirei-lhe aquela roupa molhada que lhe arrefecia o corpo, encostando o meu peito no seu. Eu queria aquece-la, e ela nem reagiu e não se opôs. Senti que ela começava a aquecer, e beijei e mordisquei o seu peito, e os meus lábios apertavam aqueles duros e deliciosos mamilos. 

A minha mão toca-lhe em cima das calças e sente que ela está muito mais quente do que no resto de todo corpo. Agarrei no seu corpo, e coloquei-a em cima da mesa, senta mesmo em cima dos questionários. Tirei-lhe a roupa que faltava, deixando-a totalmente nua só para mim, e com a minha língua a recolher a pequenas gostas de chuva que ainda existiam na sua pele, ela ficou electrizada e terrivelmente excitada, e quando o seu corpo ficou seco, a minha língua foi para o único sitio que se encontrava húmido

Esta mulher tinha o clitóris mais activo que alguma vez conheci, e eu mordiscava-o e chupava-o intensamente, sugando todo o seu sabor. Aquilo descontrolo-a de tal maneira, que ela me pediu para eu me sentar numa cadeira, e amarrou-me com uma das suas peças de roupa, ajoelhando-se de seguida à minha frente, lambendo sensualmente as minhas virilhas, e depois fazendo a sua língua percorrer suavemente aquilo que ela queria sentir dentro de si. Aquela boca levou-me à loucura, com todos os movimentos e eu pulsava visivelmente.

Comigo ainda amarrado, ela colocou o pé em cima da minha perna, e tocou-se mesmo ali à minha frente, a poucos centímetros de mim, fazendo cair um pingo da sua excitação na zona do meu corpo mais difícil de controlar. Ela queria deixar-me louco e conseguiu, e percebendo o estado em que eu estava, ela soltou-me e ficando vulnerável a toda a minha fome, toda a minha vontade e todo o meu desejo. Fui feroz, e montei-me em cima do seu corpo, que estava novamente molhado, agora de suor e de tesão.

Eu entrava e sai de dentro dela, como se aquela fosse a única mulher do mundo, dando-lhe tudo de melhor que eu lhe podia oferecer e que ela queria sentir. E ela usando o seu já conhecido espírito provocador, ousou tocar-me num sítio muito sensível do corpo de um homem, principalmente quando ele está excitado, ou seja, as bolinhas onde tudo está guardado. Se era aquilo que ela queria, conseguiu, pois deu origem a um forte jacto quente, que certamente molhou profundamente o interior do seu corpo. A mistura dos nossos dois orgasmos pingou as folhas do Censos que ficaram inoperacionais.

E pouco minutos depois chegaram os meus tios, pois, eu tinha me esquecido que eles podiam chegar a qualquer momento. Nós já estávamos vestidos, mas ela estava muito corada, e disse que tinha de regressar outro dia para trazer novas folhas porque aquelas não estavam em condições de serem preenchidas. Quando será que ela ia regressar? Será que eu ainda estaria no Minho ou já tinha regressado a Lisboa? Pensei bem, e decidi adiar a minha partida uns dias…

Foto: Vincent Besnault (Corbis.com)

* Xutos de Prazer

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A casa dos meus tios na Ericeira era um sítio habitual para uma semana de Férias. Este ano, foi durante as festas da vila, e naquele dia, estava tudo preparado para um concerto Xutos e Pontapés no areal, à noite, e desse modo, estava muito mais gente do que era habitual na praia, pessoas que vieram de longe, grupos de amigos, etc.


Mesmo ao meu lado na praia, estava um grupo de quatro rapazes e uma rapariga. Ela chamou-me mais à atenção, pelo facto de ter uma tatuagem na barriga, praticamente igual à que eu tinha no meu ombro. 

Também reparei que o namorado estava sempre mais entretido com ao amigo, do que lhe dava atenção. Senti que ela estava praticamente abandonada. Foi junto da casinha dos gelados que meti conversa:”que giro, tens uma tatuagem quase igual à minha”. Ela sorriu, aliás, foi o primeiro sorriso que vi no seu rosto.


Nessa noite, a praia estava cheia, a mítica banda portuguesa encheu o areal de milhares de pessoas, e lá estava ela, novamente. Ela agora estava mais entusiasmada, mas mais uma vez, o namorado saltava mais junto dos amigos, deixando-a para trás sozinha. 

Os meus olhos, em vez de direccionados para o palco, olhavam para ela, simplesmente para ela. Inexplicavelmente eu estava excitado. Eu tinha vontade de lhe tocar. Fui junto dela, e por de trás, no meio daquela confusão, com toda a gente a saltar ao ritmo da música, fiz com que a minha excitação, presa dentro das calças, tocasse no seu corpo. 

Paramos de saltar e ela olhou com um ar de admiração para trás, para as minhas calças para confirmar o que tinha acabado de sentir.

* Amiga da Faculdade


A Inês foi a grande amiga da Helena no tempo da Faculdade, e ela sempre foram muito cúmplices e confidentes, ao ponto de a Helena contar-lhe tudo sobre mim. Não havia segredos entre as duas. Aliás, quando a Helena estava com Inês, quase se esquecia de mim.

Apesar de saber que eu e a Helena temos uma relação estável, a Inês sempre se insinuou, sempre me provocou, e sempre fez de tudo para me deixar fora de mim. Sempre conseguiu ser subtil e a Helena nunca desconfiou da sua grande amiga. Eu sempre resisti, mas era difícil, confesso.

A Helena convidou a Inês para ir passar uma semana connosco, num apartamento que alugamos em Lagos, no final de Julho. Ela chegou por volta das 16h e eu desci até à entrada do condomínio para a ajudar a carregar as malas. 

Ela mal me viu, correu na minha direcção, vestida com um bikini negro e apenas coberta com uma saída de praia, agarrando-se ao meu pescoço e beijou-me na boca. Adivinhava-se uma semana difícil de gerir…

Entramos no elevador, com duas malas, e ela não parava de se rir para mim, sempre fazendo perguntas para tentar aferir o estado da minha relação com a Helena. Iniciamos então a viagem e quando íamos praticamente a chegar ao 11º piso, fez-se um apagão e o elevador parou. 

A Inês soltou uma forte gargalhada. Tinha sido uma quebra de energia. Ela aproveitou o momento para se atirar a mim descontroladamente, implorando-me ao ouvido: “come-me, devora-me… quero-te sentir dentro de mim, nem que seja apenas uma vez”. Como poderia eu resistir a uma mulher daquelas?

Empurrei-a contra a parede do elevador e mantive-a de costas para mim, enquanto percorri com as minhas mãos as suas costas perfumadas com um aroma doce. Tirei-lhe a saia de praia e afastei-lhe a tanga do bikini. Ela abriu-me o fecho das calças e empinou-se para me receber. 

A minha resistência tinha acabado naquele momento. Ela afastou as pernas e eu coloquei as minhas mãos nas suas ancas. Entrei dentro dela com toda a tesão que eu secretamente sentia por ela.

Puxei as suas ancas contra o meu corpo, aumentando o ritmo de uma forma cada vez mais saborosa. O prazer acabou por ser simultâneo. E no momento em que depositei tudo dentro do seu corpo, a luz do elevador acendeu-se e retomamos a marcha. Tivemos de nos recompor rapidamente antes de chegar ao 11º andar.

Chegamos os dois vermelhos e ofegantes junto da Helena, justificando-nos com o pânico de termos ficado fechados no elevador. As duas amigas ficaram radiantes com o reencontro., e a Helena nem imaginava o que a Inês tinha dentro dela.

Depois de uma noite calma, num bar perto do condomínio, regressamos a casa. A Inês recolheu ao seu quarto, e Eu e a Helena fomos consumar o nosso amor, num intenso e saboroso momento de prazer. No final, a Helena acabou por adormecer, e como a noite estava quente, decidi ir tomar um duche rápido, para relaxar um pouco, e poder dormir de uma forma mais descasada.

No entanto, nesse momento, a Inês entrou dentro do WC, abre a cortina da banheira e olhando para o meu corpo disse-me: “posso provar, sabendo que estiveste agora mesmo dentro do corpo da minha amiga?” Não reagi, e ela percebendo que me deixou perplexo, colocou a sua boca no sítio que ela queria.

Se o meu espírito dizia que não, o meu instinto de homem não conseguiu evitar o momento. Ela saboreou tudo e despediu-se “O sabor da Helena sempre foi delicioso, mas no teu corpo ainda é melhor. Até amanhã”. O que é que ela quis dizer com aquilo? Ela conhecia o sabor da Helena? O que mais me irá acontecer durante esta semana….

Foto: Sean De Burca (Corbis.com)