* Brincar aos Médicos


Todos os anos, nesta altura, nas férias de verão, eu passava os dias com a minha prima Catarina, na casa da minha avó, numa aldeia perto de Mafra.

Logo de manhã, quando os meus pais iam trabalhar, eles deixavam-me lá e só me iam buscar novamente à noite.

Passávamos dias bem divertidos, não precisávamos de consolas, nem de computadores para passar o tempo, porque a casa da minha avó tinha bastante terreno, e passávamos os dias ao ar livre, com brincadeiras saudáveis e pelo campo, no entanto, ela nunca largava o seu leitor de Mp3, pois adorava música e era fã dos Bon Jovi.

Naquela tarde, estávamos a fazer corridas com uma bicicleta e a Catarina caiu. Eu fui a correr em direcção a ela, a simular ser uma ambulância, a fazer o barulho da sirene, peguei-a ao colo e levei-a para o velho barracão no fundo do quintal, onde a minha avó guardava alguns utensílios agrícolas.

Ela dizia que estava bem, mas eu disse em tom de brincadeira, que ela tinha de ser vista por um médico. Vesti uma bata branca e velha da minha avó, e disse que eu era o médico, e tinha de observar o estado da doente. Ela estava a gostar da brincadeira e ria-se. Perguntei-lhe onde lhe doía. Ela disse que era na perna, e na barriga.

Deitei-a no relvado, e disse que tinha de ser observada ao pormenor. Liguei uma lanterna, e comecei a observa-la pelos pés. Fui subindo, observando e apalpando o seu corpo. Ela estava concentrada a fazer o papel de doente. Quando cheguei às partes mais íntimas da Catarina, detectei que estavam mais quentes do que o resto do corpo. E disse que aquela zona tinha de ser observada com mais rigor…

Despi-lhe os calções que ela trazia vestida, e ela ficou nua da cintura para baixo. Ela não reagiu, continuava séria, a alinhar na brincadeira.

* No dia da Festa



Eu namorava com a Carolina, há uns meses, mas ainda não tinha conseguido conquistar a confiança dos seus pais, no entanto, depois de muita insistência dela, eu acabei por ser convidado para a festa dos 25 anos de casamento, que os seus padrinhos estavam a organizar.

A festa realizou-se numa grande quinta, muitos convidados, muita comida, muita animação. O pai da Carolina fez questão que eu não me sentasse ao lado dela e sentou-nos frente a frente. Ele estava sempre a tentar controlar os nossos movimentos.

Apesar da educação da Carolina ter sido sempre muito rígida, num colégio militar em Odivelas, ela era uma mulher extremamente louca, e durante todo o almoço, ela esteve sempre a provocar-me. Como estava sentada mesmo à minha frente, ela descasou o sapato, e colocou o pé mesmo no meio das minhas pernas, tocando-me no sítio certo, ali mesmo, no meio de mais 200 pessoas.

Eu já não estava em mim, estava com dificuldades em comer, tal era o desconforto que estava a sentir com aquela situação, e pelo facto de estar incrivelmente excitado. No final da refeição foi anunciado que os cafés e os digestivos seriam servidos no relvado, junto da piscina.

Quando todos íamos em direcção à esplanada, a Carolina puxou-me pelo braço. Fomos em direcção ao parque de estacionamento. Quando lá chegamos, ela abriu a porta de um carro de classe alta, preto, que se encontrava estacionado no final do estacionamento, junto de um pequeno conjunto de árvores. Entramos num carro que ainda cheirava a novo, e ela rapidamente tirou-me o cinto e baixou-me as calças, enquanto eu repetitivamente lhe perguntava: “de quem é este carro??”. Ela apenas sorria, sem dizer uma única palavra. Ela estava interessada noutra coisa.

Deitou-me no branco de trás e serviu-se como bem quis do meu corpo. Sentou-se em cima de mim, fez o perfeito encaixe dos corpos, e cavalgou como uma mulher do velho Oeste Americano. Entrei por completo dentro do seu corpo. Ela saltava cada vez de um modo mais violento, não parecia estar interessada em mim nem no meu prazer. 

Apenas saltava, de olhos fechados, com as mãos no meu peito, e cada vez mais rápido e mais profundo… As suas unhas começavam a ficar marcadas na minha pele, dando sinal ela tinha entrado num caminho sem regresso. Eu estava a adorar ser abusado por ela, eu adoro que uma mulher abuse do meu corpo em busca do prazer, e ela sabia fazer isso na perfeição.

Entretanto, ela agarrou-me a gravata, e puxou-me até si, ordenando-me que lhe sugasse os mamilos dizendo: “suga-me toda… chupa-me que eu quero ter um orgasmo com a tua boca nas minhas mamas…”. Adorei ouvir aquilo e não hesitei um segundo para obedecer aquela ordem. 

Enquanto eu tinha os seus seios na minha boca, ela sussurrou-me novamente ao ouvido com uma voz ofegante, de quem estava a viver um orgasmo saboroso e bastante intenso: “- Este é a carro novo do sócio do meu padrinho, e eu roubei-lhe as chaves do bolso do casaco... como imaginas, ninguém sonha que estamos aqui…”

O risco, o medo, a Adrenalina foram os principais causadores dos fortes gemidos de prazer que libertei, enquanto depositava todo o meu prazer dentro do corpo da Carolina. Ela era doida e adorava sexo. Ela estava sempre em busca de momentos como este, onde o risco de sermos vistos ou de aparecer alguém estava eminente, mas isto sempre deu um incrível sabor aos nossos orgasmos, ela sempre foi uma mulher perfeita a dar-me prazer. Acho que todos os homens gostavam de sentir esta ousadia feminina.

Naquela tarde, o pior foi sem dúvida, as nódoas, que o nosso prazer deixou marcado, no tecido daquele carro novo. Nós não ficamos minimamente preocupados, pois ninguém iria desconfiar que aquilo era uma marca de prazer, com a nossa assinatura.

Foto: Take A Pix Media (Corbis.com)

* Prima Olga


Foi durante o Mundial de Futebol na Coreia do Sul, os meus tios tinham-se deslocado aquele pais, para ver o jogo da Selecção Portuguesa ao vivo, e a minha prima Olga ficou a dormir lá em casa.

Tínhamos apenas diferença de um ano, mas sempre nos demos bem. Ela era uma rapariga muito tímida, sempre com uma bandolete negra a segurar o cabelo, uns óculos de massa Rosa, e com um olhar reservado, sempre apontado para o chão. Ela passava os dias a ler, ela adorava romances e histórias de amor, mas nunca ninguém lhe conheceu um namorado.

Devido ao fuso horário, os jogos davam tarde na televisão e eu fiquei a ver, enquanto ela se foi deitar na outra cama existente no meu quarto. A cama era do meu irmão mais velho, do tempo em que ele ainda vivia lá em casa.

Mal o jogo terminou, tomei um duche rápido, fui para o meu quarto e reparei que ela já estava a dormir. Entrei sem fazer barulho. Como nesse verão estava muito calor, apenas me deitei de boxers em cima da cama. Estava tanto calor que não conseguia dormir, mas lá estava eu, deitado de olhos fechados à espera de adormecer.

Até que senti a Olga a levantar-se da cama. Fingi não reparar. Fui discreto. Ela veio na minha direcção, com o cabelo solto e sem os habituais óculos, como eu nunca a tinha visto. Passou com a sua mão pelo meu rosto, para verificar que eu já dormia. Eu não reagi. Ela segura que eu tinha adormecido, percorreu a sua mão pelos meus abdominais e entrou com ela para dentro dos meus boxers. Foi impossível não reagir a um estímulo daqueles e rapidamente fiquei com a mesma rigidez de uma barra de ferro. Era isso mesmo que ela queria.

Eu não estava a acreditar que a minha própria prima me estava a fazer aquilo, mas permaneci imóvel com se estive a dormir o sono descasando. Ela baixou-me os boxers até aos joelhos bem devagar, sem qualquer movimento brusco, e deu-me um verdadeiro festival com a sua língua e com os seus lábios.

Ela parecia estar a experimentar algo que nunca tinha feito, provavelmente algo que apenas sabia na teoria e que finalmente arriscou colocar na prática. Eu não conseguia acreditar, que a minha prima Olga, aquela menina tímida, que nunca ninguém viu na companhia de um namorado me estava a fazer aquilo.

Ela percorreu-me bem devagar, tocando com a ponta da sua língua, de um modo bem sensual, todas as minhas partes que se encontravam mais sensíveis. De certo modo, parecia que era a primeira vez que ela tocava e saboreava um homem, mas por outro lado, ela fazia aquilo com extrema qualidade.

Saboreou todas as curvas e todos os recantos do meu corpo, desde o meu peito até os meus joelhos, com uma qualidade quase profissional. Recolheu para si, todo o melaço que já escorria em mim, saindo do meu corpo, e que significava que eu já me encontrava preparado para tudo.

Logo de seguida, depois da sua boca e da sua língua, de forma competente, terem tocado suavemente na minha pele, ela foi mais intensa e fez-me tocar no fundo da sua garganta de uma forma formidável, que me deixou sem reacção. Ela chupou-me como eu nunca tinha sido chupado. Ela sugou-me fortemente, enquanto a sua mão estava pousada na minha barriga. Foi impossível resistir, e tudo o que saiu de dentro do meu corpo, fico junto da sua garganta. Logo de seguida, ela regressou para a sua cama tapando-se por completo e eu acabei por adormecer.

Na manhã seguinte, lá estava a minha prima Olga, com o seu ar inocente e tímido, com os seus óculos de massa cor-de-rosa e com a sua bandolete negra, a tomar o pequeno-almoço em família, como se nada tivesse acontecido. Nunca tive coragem para falar-lhe deste assunto, e o comportamento dela nunca mudou. Terei sonhado???

Foto: Gabriela Medina (Corbis.com)

* Tenda dos Segredos

A Márcia queria ir ao Summer Fest, festival de verão que ia decorrer na Ericeira, mas ninguém estava na disposição de acompanha-la. Os artistas em cartaz não se destacavam nas preferências do nosso grupo de amigos.

A Elisa era minha amiga e conhecia a Márcia, e quando lhe falei do assunto, ela disponibilizou-se para acompanha-la, até porque ela adorava a Ericeira, e todos os motivos eram bons para regressar aquela vila de pescadores. Eu ajudei, e disponibilizei-lhe a minha pequena tenda de campismo. Os motivos eram diferentes, mas seguiram as duas radiantes para aqueles 3 dias de festa.

Aquela pequena tenda já registava algumas histórias, e mais uma vez aconteceu algo especial. A Elisa e a Márcia acabaram por ficar amigas. A Elisa tinha um desejo secreto, que os amigos mais próximos sabiam, ter uma experiência com uma mulher. Ela era curiosa e esclarecida nas suas opções, mas gostava de viver essa sensação.

Tudo se precipitou no balneário, durante do duche, quando a Márcia confidenciou à Elisa a dificuldade que tinha em sentir prazer no seu corpo. Ela desabafava dizendo que não sabia se o problema era seu, ou dos homens com quem tinha estado. Esta conversa só terminou dentro daquela tenda, num olhar cúmplice. As mãos tocaram timidamente os corpos. No silêncio, as coisas aconteceram. A roupa saiu, nos corpos docemente aromatizados, pelo gel duche com aroma de leite e mel, partilhado entre as duas.

A Elisa tocou-lhe, numa pele deliciosamente hidratada, gostou e desceu. Foi a primeira vez que ela tocou onde desejava. Os seus dedos foram carinhosos, acariciando suavemente aquele recanto feminino. O instinto da Márcia obrigou-a a abrir as pernas, e a Elisa correu atrás daquele instinto com a magia da sua língua. Tocou, sentiu e lambuzou em redor do ponto central de todo aquele desejo. Os dedos afastaram ligeiramente aquela zona perfeitamente depilada e a língua tocou mesmo no meio, com lentos movimentos de caricia.

O movimento da língua acelerou calmamente, e um dedo acabou por entrar dentro do corpo da Márcia. O dedo entrou e saiu, enquanto a língua continuava com movimentos saborosos, no ponto onde mais se salientava o seu desejo. Estavam as duas perfeitamente deliciadas e entregues ao momento que se prolongou por vários minutos. O corpo da Márcia tremeu, numa sensação inédita na sua vida. Ela mordeu a sua roupa para evitar gemidos descontrolados. Foi a primeira vez que sentiu o verdadeiro prazer…

A Elisa tinha acabado de provar o seu desejo mais secreto. Ela ficou deliciada por oferecer aquele momento de prazer à sua companheira de campismo. No exterior daquela tenda a agitação era grande, mas ninguém imaginava o que tinha acabado de acontecer naquele pequeno espaço.

Acabaram por se vestir e sair a duas para o festival e para os concertos daquela noite. Ficaram mais cúmplices e próximas do que nunca. Toda noite foram cúmplices e secretas com mil segredos e sussurros ao ouvido. A Márcia prometia: “…quando regressarmos à tenda, vai ser a tua vez...

Foi o que aconteceu… Esta história foi-me contada pelas duas. Depois do festival terminar, a Márcia fez questão de se encontrar comigo no dia seguinte, para agradecer a companhia da minha amiga. Ela estava deliciada, e parecia outra mulher. Contou-me tudo o que aconteceu ao pormenor. Ela pediu-me segredo.

Entretanto a Elisa passou em minha casa para me devolver a tenda. Ela confidenciou-me a realização dos seus desejos mais íntimos. Fez questão de descrever-me os deliciosos momentos que viveu, e todas as sensações que sentiu. Ela estava verdadeiramente realizada. Ela pediu-me segredo.

Ficou um segredo dos três. A minha tenda já tinha sido testemunha de bons momentos e aventuras secretas, mas agora, depois das aventuras femininas na Ericeira, passou a ser também a tenda dos segredos…

Foto: Jamie Grill (Corbis.com)