* Salão Paroquial


Naquele ano, os responsáveis da Igreja decidiram instituir, que nos meses de Abril e Maio, depois da aula de catequese, teríamos 30 minutos de educação sexual.

A primeira aula foi sobre a procura de prazer solitário dos homens, e a Sara, a nossa catequista, levou para a sala de aula um objecto de borracha, que reproduzia um homem pronto para o prazer. 

Ela durante toda a aula explicou-nos a normalidade do acto, e que não tinha qualquer problema nem gravidade, a prática da auto-estimulação.

No final da aula, ela colocou no objecto de borracha em cima da sua secretaria, e simulou detalhadamente todos os procedimentos que um homem deve ter, para obter prazer, sempre no meio de muitos sorrisos envergonhados na sala, e ensinou também o modo de colocar um preservativo.

No final da aula, eu e o João confidenciamos um ao outro que nunca tínhamos experimentado, mas não fomos suficientemente discretos, e a Raquel ouviu a nossa conversa e intrometeu-se. 

Ela disse que se nós quiséssemos, ela podia ensinar-nos como se fazia na prática, pois estava sempre a espiar o irmão mais velho, e já o tinha visto com aquela prática dezenas de vezes.

Eu e o João sempre nos divertimos mais a jogar futebol ou jogos de consola do que nos interessarmos por raparigas ou sexo, mas aquela aula despertou algo em nós. Esperamos que o Salão Paroquial ficasse vazio, e fomos para uma pequena arrecadação, nas traseiras do edifício, onde podíamos ficar mais à vontade.

Quando lá chegamos a Raquel disse que era melhor ficarmos os dois nus, era mais fácil para explicar e desse modo não havia roupa a atrapalhar. O João não perdeu tempo e rapidamente ficou nu, mas no meu caso a timidez falou mais alto, e não fui capaz de me despir em frente da Raquel…

Visto a minha relutância, ela avançou para perto do João, enquanto eu me limitei a observar. Ela agarrou-o e apertou-o, deixando-o instantaneamente excitado. 

A mão dela estava firme logo abaixo da rosada cabeça, e começou a fazer movimentos para trás e para a frente, que foram acelerando com o tempo, enquanto a outra mão lhe acariciava toda a zona ao redor. Também era a primeira vez que a Raquel tocava assim num rapaz, mas ela tinha a lição bem estudada.

O João estava a ficar com as faces rosadas, e em muito pouco tempo começou a pedir-lhe para ela acelerar os movimentos. Ela parou, e disse para ser ele a acabar, para ver se sozinho já sabia como se fazia. O João concentrou-se, fixou os olhos na Raquel, e deixou que o seu desejo coordenasse os movimentos da sua mão.

Poucos momentos depois, e pela primeira vez na minha vida, eu assisti a um forte jacto masculino. A Raquel disse logo de seguida, que tinha sido exactamente igual, a como via o irmão fazer. Notei muito prazer no rosto do João naquele momento, mas também um sorriso atrevido na cara da Raquel, pois também lhe deu muito prazer aquela experiência.

Depois daquela tarde, todas as aulas de educação sexual eram motivo para voltar aquela pequena arrecadação, e experimentarmos exactamente o que nos tinham ensinado. Ao fim de algumas semanas, o João e a Raquel começaram a namorar, e ainda hoje mantém esse bonito relacionamento.

Eu? Bem, quando cheguei a casa também fui experimentar satisfazer-me sozinho, e criei o maior vicio da minha vida. Ainda hoje não consigo viver sem a excelente sensação do “sobe e desce” da minha mão, até sentir o meu liquido quente a escorrer nos meus dedos. Tornei-me super viciado…

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)

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