* Na Ponta dos Dedos



Todas as manhãs, quando eu chegava ao escritório, eu cumprimentava todas as minhas colegas com dois beijos no rosto, à excepção da Elsa, que eu fazia questão de beijar a mão. Todos gozavam comigo por aquela minha mania, mas eu adorava aquelas mãos, e aqueles dedos eram incrivelmente perfeitos.

Para mim, as mãos sempre foi algo que se destaca no corpo de uma mulher, e é algo para onde eu olhava sempre, e os dedos compridos da Elsa era algo que sempre adorei observar.

Certo dia, depois de almoço, a Elsa aproximou-se de mim e decidiu-me confrontar com aquele meu estranho comportamento, e perguntou-me: “desculpa, mas eu tenho algum problema?” Eu fiquei sem reacção e sem saber o que dizer, mas ela insistiu de um modo ansioso: “diz-me… quero saber… conta-me… ”

Bem, eu avisei-a: “provavelmente vais achar estranho, mas eu sou fascinado pelas mãos cuidadas de uma mulher, umas unhas requintadamente arranjadas… e uns dedos compridos como tu tens” e já um pouco corado conclui: “sempre que vejo assim uns dedos compridos na mão de uma mulher, imagino-os a penetrar secretamente dentro do seu corpo, é algo que eu acho incrivelmente sensual e intimo

Agora foi a vez de ela ficar ligeiramente envergonhada com as minhas palavras e disse-me: “Acreditas que nunca meti os dedos por completo dentro de mim?” A conversa acabou por morrer ali com a chegada de mais colegas, mas ficamos a tarde toda a pensar no assunto, e eu acabei por enviar um e-mail a pedir desculpa pela minha ousadia e pelas minhas palavras. A Elsa respondeu-me dizendo:”… não tens de pedir desculpa. Hoje vou ficar a trabalhar até mais tarde. Queres fazer-me companhia?

Eu não sabia o significado daquele convite, mas aceitei, e foi quando o escritório ficou vazio que tudo aconteceu. A Elsa disse-me as seguintes palavras: “Tu hoje alimentaste a minha imaginação… e quero sentir o que tu disseste, quero sentir os meus dedos por completo dentro de mim. Ficas aqui comigo?”

E foi sentada na sua secretária, que ela fez subir a saia. Lentamente fez aqueles dedos perfeitos tocarem lhe suavemente, como se preparando para uma entrada erótica dentro do seu corpo. E assim aconteceu, deslizando num espaço escorregadio. Eu não conseguia ver, mas imaginei o que estava a acontecer. Primeiro entrou o indicador, por completo, e logo de seguida o médio, também por completo, para depois juntar os dois, preenchendo-se de uma forma totalmente premeditada.

Não foi difícil imaginar que os movimentos daqueles dois dedos, mergulharam numa imensa e profunda mulher, que chamava o prazer que estava escondido dentro do seu corpo. E chamou de uma forma cada vez mais rápida e cada vez mais intensa, que ele surgiu em fortes contracções do seu corpo, misturados com uns doces e discretos gemidos. O meu coração quase explodia…

Eu fiquei louco com aquele espectáculo invisível, e com a confissão da voz rouca e sôfrega da Elsa: “estão completamente lá dentro…”. Na minha mente, estava a imagem do desaparecimento total daqueles dedos dentro do corpo dela. Eu acabei por perder o controlo, quando ela me mostrou os seus dedos molhados, como prova de tudo o que tinha acontecido debaixo daquela secretária. Cheguei junto dela, e senti-me obrigado a beijar aquela mão e aqueles dedos…

Assim, desvendei uma colega de trabalho simples e discreta, simpática mas tímida, que escondia dentro do si, uma misteriosa ousadia que eu ajudei a desvendar. Depois daquele dia, descobri que o silêncio e a timidez podem esconder muito. Eu fiquei ainda mais atento e fascinado pelos dedos e as mãos de uma mulher…

Foto: Adrianna Williams (Corbis.com)

* No Meio de Duas Arcas de Gelados

A greve dos professores deixou-nos livre naquela tarde cinzenta de Março. Eu, a Rute (minha namorada) e mais seis colegas de turma, decidimos ir até à praia para poder treinar para o torneio inter-turmas de vólei, que estava a decorrer na escola.

O dia estava cinzento, mas não estava frio, e aquela praia tinha uma rede de vólei instalada durante todo o ano, o que era uma excelente oportunidade para um bom treino. 

Quando chegamos ao areal fizemos duas equipas de 4, e começamos a jogar. Estávamos tão empolgados que nem reparamos nas nuvens negras e ameaçadoras que estavam a aproximar-se, e passado muito pouco tempo, um assustador trovão deu origem a um violento aguaceiro.

A nossa única reacção foi fugir, procurando um abrigo para nos proteger da chuva. Eu agarrei a Rute pelo braço e corremos em direcção a uma zona mais abrigada, mas no meio da corrida eu apercebi-me que a habitual barraquinha dos gelados tinha a porta apenas encostada, então não hesitamos e entramos. Parecia seguro.

Estávamos os dois completamente molhados, e decidimos tirar a roupa para tentar secar o corpo com a toalha que eu trazia na mochila. Nós já namorávamos há cinco meses, mas esta era a primeira vez que a estava a ver a Rute apenas de roupa interior. 

Nós já tínhamos tido alguns momentos mais quentes, mas nunca tinha passado de uns abraços fortes ou de umas posições mais atrevidas no banco do jardim, com as mãos mais ousadas, a tocar em sítios mais atrevidos.

Eu sabia que ela era virgem e respeitava o facto de ela não se sentir preparada, mas ver aquelas curvas à minha frente tirou-me do sério. Senti que o facto de ela estar a ver-me só de boxers, também lhe acelerou o ritmo cardíaco. Aproximei-me dela e beijei-a demoradamente.

Eu estava completamente descontrolado, mas não queria forçar a nada, se ela achasse que aquela era altura ideal tinha de ser ela a dar o primeiro passo. Enquanto eu lhe beijava o pescoço, ela suavemente fez descer a minha roupa interior, deixando totalmente nu. Eu olhei-a olhos nos olhos e sem dizer uma única palavra ela acenou-me com a cabeça que sim.

Deu-me um gozo incrível tirar-lhe as únicas peças de roupa que ela ainda tinha no corpo, e ver o seu corpo totalmente nu. Linda, foi uma imagem que nunca mais esqueci, e despertou-me um desejo incontrolável de beija-la, por completo. Foi o que fiz, e isso deixou-a mais desinibida.

Agora tudo já estava preparado para cometermos o nosso pecado. Eu tinha medo de a magoar, até porque era a minha primeira vez com uma mulher virgem. Ela deitou-me no chão, de barriga para cima, com as pernas ligeiramente flectidas e afastadas, convidando-me a entrar dentro de si.

Ela puxou-me, e com a ajuda da sua mão, colocou-me junto à entrada mais íntima do seu corpo. Entrei, com ela controlava cada centímetro que entrava dentro do seu corpo, bem calmamente.

Eu deixei-a controlar, pois sempre ouvi histórias que a primeira vez de uma mulher era um momento difícil, mas a Rute tinha a lição bem estudada e estava a desfrutar cada segundo. Eu deixei-a fazer tudo, e não me arrependi, e consegui que aquela rapariga tivesse uma primeira vez deliciosa e memorável. Quando tudo terminou, ela não queria que eu saísse de dentro dela, apertando-me constantemente dentro de si, tentando impedir a minha retirada.

Logo de seguida, a chuva parou, e começamos a ouvir os nossos colegas a gritar pelos nossos nomes, marcando o reencontro do grupo novamente junto da rede de volei. Foi excelente a sensação de ser o primeiro homem da Rute, ali mesmo no meio de duas arcas de gelados...

Foto: Trinette Reed (Corbis.com)

* Carrinha Branca


Eu desde muito jovem acompanhava a minha mãe, todos os sábados, a fazer as compras naquela feira, situado num largo perto de minha casa. 

A zona da entrada da feira era sempre ocupada com as carrinhas brancas, dos vendedores de etnia cigana, que ocupavam aquele espaço para efectuar os seus negócios. Muitas vezes, eu ficava a brincar junto daquelas crianças, enquanto a minha mãe fazia o percurso das compras.

Eu adorava brincar com eles, devido à liberdade que eles tinham, e conseguia fazer brincadeiras mais perigosas, com pedras, canas ou paus, coisa que a minha mãe nunca me deixaria fazer. Entretanto, os anos foram passando, fomos crescendo, e todos aqueles jovens foram deixando de aparecer naquela feira, à excepção de uma jovem que os pais vendiam calças de ganga. 

A alegria dos bonitos olhos cor-de-mel, daquela jovem, perdia-se de semana para semana. Estava triste, cabisbaixa, infeliz. Eu tentei diversas vezes perguntar a razão daquela infelicidade estampada no rosto, mas ela limitava-se a baixar a cara e não dizer uma única palavra.

Decidi não insistir mais, mas certo sábado, quando passei junto da banca onde ela estava, ela puxou-me pelo braço, e levou-me para dentro da sua carrinha branca. Ela queria desabafar, estava prestes a explodir e contou-me: “O meu pai já escolheu o homem que será o meu marido, e eu detesto-o. É um homem horrível, que apesar de ser de uma família rica, vive num mundo de negócios escuros. Eu adoro a minha etnia, mas queria ser eu a escolher o meu marido, queria ter uma vida normal. Queria ser advogada e ser uma mulher de sucesso, mas não me deixam”.

Senti cá dentro o desabafo daquela mulher, ela tinha orgulho de ser quem era, mas queria ir mais longe, e queria apenas ser uma mulher como tantas outras. Começou a ser normal, todos os sábados, ela me puxar para dentro daquela carrinha, e desabafar, pois eu tinha-me tornado no seu porto de abrigo. 

Ficávamos ali fechados nas traseiras daquela carrinha, enquanto na rua corria a azáfama habitual da feira, com os pais dela, mesmo ali bem perto a fazer o seu habitual negócio.

Naquele sábado, como já se tinha tornado rotina, quando passei junto do seu posto de venda, ela foi até junto de mim, e quis que fossemos novamente para dentro da carrinha, e lá dentro ela disse-me: “a maioria dos ciganos, ainda exige a virgindade da noiva. A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indemnização para os pais do noivo. Esta é a minha única salvação para não ficar com aquele homem, e quero que tu sejas o meu salvador. Para além disso, tenho curiosidade de experimentar, e não quero dar aquele homem o prazer de ser o primeiro.

Fiquei sem palavras e sem reacção, e ela com um comportamento extremamente activo, começou a tirar a minha roupa, e a ficar totalmente nua. Fixou os seus olhos cor de mel nos meus e disse-me: “Vem, vem ser o primeiro homem a entrar dentro do meu corpo”. 

Sem ter a mínima consciência do perigo que estava a correr, obedeci ao seu pedido, e de forma terna, calma, carinhosa e delicada, entrei dentro do seu corpo. Os olhos dela brilharam, e a sua respiração ficou de tal modo ofegante, que senti que o seu corpo pedia algo mais intenso, mais forte, mais vigoroso.

O seu corpo contorcia-se de prazer, e a suspensão da carrinha não conseguia disfarçar o impulso dos nossos corpos. O som do badalar das suas pulseiras de ouro entoava nos meus ouvidos, e quase que funcionou como uma ordem, para pela primeira vez aquela jovem mulher, sentir o quente prazer de um homem escorrer na sua pele, ficando reservado até o seu umbigo.

Aquela foi a última vez que a vi. Aquela carrinha branca, e aquela banca de calças de ganga, nunca mais estiveram presentes naquela feira. O que lhe terá acontecido? É sem dúvida uma pergunta que até hoje nunca consegui esclarecer.

Foto: Falko Updarp (Corbis.com)

* Fascínio por África


Eu frequentava aquele ginásio por ser mais barato e mais perto de casa, mas o ambiente daquele espaço era um pouco pesado, pois os seus utilizadores eram acima de tudo elementos de equipas de segurança e porteiros de discotecas. Eram homem fortemente musculados, que se dedicavam à cultura do corpo e da forma física.

Era pesado aquele ambiente praticamente masculino, com bastantes homens africanos e brasileiros, onde existia apenas uma mulher. Eu sempre estranhei a presença daquela mulher, a única. Como era possível que uma mulher interessante, com estilo, que era advogada, estar misturada num ambiente daqueles. Ela era o centro das atenções de todos os homens, e de todas as conversas, e ela sabia disso, e aparentemente adorava.

Durante os exercícios, pedia constantemente ajuda, e a resposta é sempre rápida. Todos queriam estar junto dela e ajuda-la. Confesso que não gostava daquilo, vinha a minha mente, a imagem de um conjunto de cães, de volta de uma cadela com o cio.

Achava degradante, mas para todos aqueles homens ela era um objectivo. A maneira como ela ia vestida para os treinos, era outra coisa que fazia disparar as hormonas masculinas dentro daquele espaço não muito grande. Não era fácil estar concentrado, e não olhar para ela. Ela adorava provocar, e ser o foco de atenção, de tantos homens musculados.

Naquela noite, acabei por se o ultimo a sair da sala das máquinas, e quando me dirigia em direcção ao balneário, passei junto da porta do espaço das mulheres, ouvi conversar. Estranho, pois a Adriana era a única mulher que utilizava aquele balneário. Abri a porta e ousei espreitar. No meio daquele intenso cheiro a gel de duche, e do vapor provocado pela água quente, consegui ver a silhueta musculada de dois dos habituais frequentadores do ginásio, lado a lado com a Adriana. Tentei perceber o que se estava a passar, e ouvir a conversa deles, sem que fosse descoberta a minha presença.

Descobri que na zona dos duches, aqueles dois jovens africanos estavam a dar banho à Adriana. Enquanto ela relaxava, sentido a forte pressão da água quente no seu corpo, deliciava-se também com aquelas quatro mãos, a massajar todos os seus músculos e articulações. Enquanto ela estava completamente nua, os dois africanos estavam com os boxers vestidos, mas completamente molhados e colados ao corpo, de modo que era perfeitamente perceptível o seu estado de excitação. 

Foi neste momento que a Adriana confessou, que este era o verdadeiro motivo pelo qual ela preferia aquele ginásio, pois em mais nenhum ginásio do mundo, ela teria direito a um duche diário, privado, sempre com homens deliciosos.

Aquelas mãos grossas percorriam todo o seu corpo, e sentia-se a sua entrega total. Entretanto o duche terminou, e aqueles dois negros retiraram-se para o balneário dos homens, e ela ficou sozinha. Sentou-se no banco corrido antes de se vestir, e desfrutou um pouco da excitação que aqueles dois homens lhe tinham provocado, mas de uma forma suave, sem atingir o seu ponto máximo de prazer. Fiquei doido ver os movimentos que o seu dedo indicador fazia, em redor daquela zona do seu corpo, que brilhava de prazer.

Entretanto ela decidiu vestir-se e despachar-se, e aqueles dois negros voltaram, e ela perguntou-lhe: “Aqueles vossos amigos contaram-vos a nossa aventura de ontem? Quero ver se hoje, vocês os dois tem o mesmo poder e resistência que eles tiveram. Se conseguirem, meu deus, quero ir viver para Luanda. Quero sentir o meu fascínio por África ao vivo”. 

Logo de seguida saíram os três no Audi Q5 da Adriana, e eu decidi tomar o meu duche, ali mesmo no balneário das mulheres, a imaginar o que se iria passar com aqueles três. Percebi o seu fascínio por jovens negros, e o motivo do seu fascínio por aquele ginásio.

Eu fiquei ali sozinho, naquele balneário, a desfrutar do meu momento de prazer solitário, mergulhado no intenso cheiro a Gel de Duche da Adriana, e com mil imagens na minha cabeça.

Foto: Lucidio Studio Inc. (Corbis.com)

* Dois Desempregados


A crise era um problema grave que devastava a Europa, e estava a provocar um grande aumento do desemprego, inclusivamente em Portugal. Naquele dia, infelizmente tive de me deslocar ao Centro de Emprego, pois a crise também me tinha atingido, fui despedido.

Sai de casa perto das 8h45, visto o Centro só abrir às 9h00, e ser muito perto da minha casa, mas quando lá cheguei, estava uma fila de perder de vista. Com pouca paciência, enfrentei-a, e acabei por meter conversa com a mulher que estava à minha frente. Éramos os dois recém-desempregados.

Quando chegou a nossa vez de tirar a senha para sermos atendidos, reparamos que estavam mais de 100 pessoas à nossa frente, e que teríamos de esperar mais de 5 horas. Eu fiz uma cara feia, e disse que ia para casa e só voltava de tarde, mas aquela mulher ficou um pouco desesperada, sem saber o que fazer para ocupar o tempo, visto morar bastante longe e estar bastante frio.

Tentei ser simpático, e perguntei se ela não queria ir até minha casa, que ficava muito perto, e sempre estava mais confortável, e podia divertir-se vendo um pouco de TV, ajudando assim o tempo a passar. Ela aceitou. Foi uma atitude irreflectida, pois estava a meter dentro de casa, uma mulher que eu não conhecia.

Era uma mulher mais velha do que eu, rondava os 38 anos, mas era bonita e, bem vestida e usava o mesmo perfume, que eu tinha oferecido à minha ex-namorada, Giorgio Armani Emporio Diamonds.  Aquela mulher ficou fascinada com o meu apartamento, com a minha colecção de livros, de Cd’s de Musica, de DVD’s.

Ela retirou um livro aleatoriamente da minha estante, desfolhou-o e ficou incrivelmente corada. Era um dos livros de Anais Nin, com literatura erótica. Eu confessei que eram uma literatura que me agradava, e acabamos por nos sentar os dois no sofá, a desfolhar aquele livro. Eu mostrei-lhe os textos dos livros que mais me agradavam e que eu tinha sublinhado.

Foi incrível, as cumplicidades que conseguimos criar um pelo outro, em pouco mais de uma hora. A literatura e uma simples atracção física quase que obrigou que os nosso lábios se tocassem, demoradamente, e que as nossas línguas se saboreassem.

Desde o primeiro toque, que os nossos lábios não mais se separaram. Naquele sofá, e já em tronco nu, o meu corpo ficou em cima dela, enquanto involuntariamente as restantes peças de roupa iam voando pela sala.

Todo aquele corpo tinha o cheiro daquele perfume que eu adorava, e isso estimulava-me. O desejo dos dois tornou-se tão imediato, que não havia tempo para preliminares ou momentos de ternura. Ela queria sexo e sentir-me dentro dela, e eu queria sentir o seu interior.

Foi delicioso estar dentro daquela mulher, senti-la viva, revigorada e intensa. Ela pedia-me insistentemente: “ Tira tudo, e depois mete tudo, sempre assim, forte e sem parar… uhhhhh “.

Nunca tinha imaginado que estar com uma mulher mais velha fosse tão intenso e tão bom. Ela sabia o que dizer, o que fazer, onde mexer. Acabamos os dois, por chegar a um delírio intenso dos nossos corpos. No final, enquanto eu relaxa e saboreava o meu momento de prazer, ela disse que tinha de sair, saiu rapidamente e nunca mais a vi…

Mil dúvidas ficaram na minha cabeça, pois quando regressei ao Centro de Emprego ela não estava lá, e desapareceram algumas coisas da minha casa… Fui assaltado? Terei sido alvo de uma burla? Ela estaria mesmo desempregada? Nunca saberei… mas até foi uma manhã bem passada…

Foto: Rolf Bruderer (Corbis.com)