* No Meio de Duas Arcas de Gelados

A greve dos professores deixou-nos livre naquela tarde cinzenta de Março. Eu, a Rute (minha namorada) e mais seis colegas de turma, decidimos ir até à praia para poder treinar para o torneio inter-turmas de vólei, que estava a decorrer na escola.

O dia estava cinzento, mas não estava frio, e aquela praia tinha uma rede de vólei instalada durante todo o ano, o que era uma excelente oportunidade para um bom treino. 

Quando chegamos ao areal fizemos duas equipas de 4, e começamos a jogar. Estávamos tão empolgados que nem reparamos nas nuvens negras e ameaçadoras que estavam a aproximar-se, e passado muito pouco tempo, um assustador trovão deu origem a um violento aguaceiro.

A nossa única reacção foi fugir, procurando um abrigo para nos proteger da chuva. Eu agarrei a Rute pelo braço e corremos em direcção a uma zona mais abrigada, mas no meio da corrida eu apercebi-me que a habitual barraquinha dos gelados tinha a porta apenas encostada, então não hesitamos e entramos. Parecia seguro.

Estávamos os dois completamente molhados, e decidimos tirar a roupa para tentar secar o corpo com a toalha que eu trazia na mochila. Nós já namorávamos há cinco meses, mas esta era a primeira vez que a estava a ver a Rute apenas de roupa interior. 

Nós já tínhamos tido alguns momentos mais quentes, mas nunca tinha passado de uns abraços fortes ou de umas posições mais atrevidas no banco do jardim, com as mãos mais ousadas, a tocar em sítios mais atrevidos.

Eu sabia que ela era virgem e respeitava o facto de ela não se sentir preparada, mas ver aquelas curvas à minha frente tirou-me do sério. Senti que o facto de ela estar a ver-me só de boxers, também lhe acelerou o ritmo cardíaco. Aproximei-me dela e beijei-a demoradamente.

Eu estava completamente descontrolado, mas não queria forçar a nada, se ela achasse que aquela era altura ideal tinha de ser ela a dar o primeiro passo. Enquanto eu lhe beijava o pescoço, ela suavemente fez descer a minha roupa interior, deixando totalmente nu. Eu olhei-a olhos nos olhos e sem dizer uma única palavra ela acenou-me com a cabeça que sim.

Deu-me um gozo incrível tirar-lhe as únicas peças de roupa que ela ainda tinha no corpo, e ver o seu corpo totalmente nu. Linda, foi uma imagem que nunca mais esqueci, e despertou-me um desejo incontrolável de beija-la, por completo. Foi o que fiz, e isso deixou-a mais desinibida.

Agora tudo já estava preparado para cometermos o nosso pecado. Eu tinha medo de a magoar, até porque era a minha primeira vez com uma mulher virgem. Ela deitou-me no chão, de barriga para cima, com as pernas ligeiramente flectidas e afastadas, convidando-me a entrar dentro de si.

Ela puxou-me, e com a ajuda da sua mão, colocou-me junto à entrada mais íntima do seu corpo. Entrei, com ela controlava cada centímetro que entrava dentro do seu corpo, bem calmamente.

Eu deixei-a controlar, pois sempre ouvi histórias que a primeira vez de uma mulher era um momento difícil, mas a Rute tinha a lição bem estudada e estava a desfrutar cada segundo. Eu deixei-a fazer tudo, e não me arrependi, e consegui que aquela rapariga tivesse uma primeira vez deliciosa e memorável. Quando tudo terminou, ela não queria que eu saísse de dentro dela, apertando-me constantemente dentro de si, tentando impedir a minha retirada.

Logo de seguida, a chuva parou, e começamos a ouvir os nossos colegas a gritar pelos nossos nomes, marcando o reencontro do grupo novamente junto da rede de volei. Foi excelente a sensação de ser o primeiro homem da Rute, ali mesmo no meio de duas arcas de gelados...

Foto: Trinette Reed (Corbis.com)

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