* Politicamente Opostos




O espírito de Abril sentia-se, no Jardim no Príncipe Real em Lisboa. Os problemas sociais animavam as noites de primavera, onde jovens se juntavam para discutir problemas políticos do pais e da Europa, e onde se destacavam ideais políticos e diferentes formas de pensar. 

Estes encontros começaram a ser famosos, e eu decidi juntar-me para também fazer valer as minhas ideias. Naquele jardim, todas as noites se cantava “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso. Viviam-se tempos de crise.

Se as noites estavam quentes, as discussões muitas vezes chegavam a ferver, tão díspares eram as formas de pensar. Nestes confrontos de ideias ganhei uma inimiga, inimiga se calhar é demasiado forte, vou-lhe chamar uma grande rival, a Luciana. Licenciada em Filosofia, militante de um partido de Esquerda. Uma defensora acérrima dos trabalhadores, do meio ambiente e de igualdades sociais. 

A nossa forma de pensar era tão diferente, que nos distinguíamos nos pequenos pormenores. Se eu normalmente andava de carro, ela tinha uma pequena scotter eléctrica. Se eu gostava de uma praia mais calma e recatada, ela adorava ir à Costa de Caparica, e estar na multidão, juntamente com o povo. Éramos muito diferentes….

Certa noite, a nossa discussão ficou tão quente, que fomos convidados a sair daquele grupo. Confesso que foi uma vergonha para os dois, a forma como perdemos o controlo, e nos atacamos mutuamente. De forma a acalmar os ânimos, afastei-me com a Luciana para conversar, e de certa forma percebermos que é normal e saudável pensarmos de forma diferente.

E como forma de apaziguar esta nossa guerrilha, decidimos tentar convencermos, que as nossas formas de pensar têm coisas positivas, e como a noite estava quente, peguei na sua pequena scotter, e decidi leva-la até à minha praia, a Praia da Adraga, no concelho de Sintra. Confesso que adorei a sensação de me sentir livre naquela pequena mota, com a Luciana agarrada a mim, a sentirmos o vento daquela noite.

Aquela viagem foi a prova que os opostos atraem-se. Com os corpos colados para evitar uma queda, a Luciana passava as suas mãos no meu peito, primeiro em cima da minha camisa, e depois em contacto directo com a minha pele. Fiquei descontrolado ao sentir os seus dedos a tocarem provocatoriamente no meu peito. Ela estava a brincar comigo, mas estas brincadeiras descontrolam um homem, e ela sabia bem disso.

A mão dela desceu no meu peito, e ela ousou entrar com aquela mão dentro das minhas calças, e confirmou as suas suspeitas. Ter tocado no meu peito despertou-me o mais primário desejo masculino. O seu dedo foi atrevido, e brincou comigo, sentindo-me melado. Começava a ser difícil conduzir aquela mota.

O auge da provocação aconteceu quando ela calmamente decidiu puxar a minha pele para traz, deixando a descoberto, o topo de todo o meu desejo, e de toda a minha vontade. Aquele movimento também serviu de ordem para a mota parar, mesmo antes de chegarmos à praia.

Entrei numa rua com muita vegetação, sem saída e isolada, já em pleno Parque Natural de Sintra. Naquele local fizemos uma pacífica coligação de prazer. O banco daquela mota foi o apoio para a nossa fusão. Comigo dentro do seu corpo assinamos um tratado de paz, e juntamos esforços para atingir uma intensa sensação de prazer. 

Transformamos a fúria das nossas divergências, num intenso tesão penetrante. Assim encontramos algo em comum entre os dois, uma vontade extrema de ter prazer, e eu não lhe perdoava um milímetro do meu corpo, e sempre com impulsos fortes penetrei-a por completo, deixando-a totalmente preenchida por mim.

E foi no banco daquela mota, que encontramos a posição perfeita para culminar uma noite que tinha começado muito mal, mas que acabou na perfeição. Dei-lhe tudo, sempre com aqueles movimentos rápidos que as mulheres adoram, que só eram interrompidos com o bater da minha barriga nas suas nádegas, que significava que já não era possível entrar mais nada. 

Ao final de algum tempo, a Luciana vacilou, e as suas pernas tremeram de exaustão e prazer… e eu carimbei o seu corpo, com a tinta que o meu corpo lhe quis oferecer, naquela noite, foi a tinta branca da paz… sussurramos os dois “Grândola Vila Morena… terra da fraternidade…



Foto: Blue Images (Corbis.com)

* Penedo da Saudade


Foram tempos difíceis, pois não conseguia arranjar emprego na minha área, no entanto surgiu uma oportunidade em Coimbra, e eu aluguei uma casa no centro da cidade, no entanto foram promessas vãs, pois quando comecei a trabalhar confirmei que tudo o que me tinha sido prometido era mentira, e assim acabei por ir trabalhar para uma pastelaria que existia perto da Sé Velha, para conseguir pagar os custos do aluguer.

Aquela pastelaria era um espaço que era visitado por muitos estudantes universitários, e numa determinada noite, um grupo de estudante que se preparavam para enfrentar uma noite de animação, decidiu ir “aguentar a noite” lá na pastelaria, antes de seguir para uma discoteca da cidade.

Nesse grupo estava uma cara que efectivamente não me era estranha. Trocamos um olhar de quem nos conhecíamos, mas não tivemos coragem para trocar qualquer palavra.

Parecia-me a Margarida, uma colega que eu tive em Lisboa, no 7º e 8º ano. Ela era chamado por todos pela “gordinha”, pois era uma rapariga baixinha e gordinha, e com acne no rosto. No entanto, hoje, apesar de o sorriso ser igual, está uma mulher muito diferente, uma universitária elegante, bonita, atraente.

Quando sai do trabalho, decidi ir com os únicos amigos que tinha na cidade aproveitar a noite, e entramos exactamente na mesma discoteca onde estava a Margarida. Voltamos a trocar olhares, mas desta vez, venci a timidez, e decidi meter conversa com ela, e confirmei as minhas suspeitas, era mesmo ela.

Aquela noite tornou-se fantástica, ficamos a dançar, e a relembrar os nossos tempos de criança, e a falar de que vida tinham seguido os nossos antigos colegas. Margarida acabou mesmo por me confessar que naqueles tempos, sempre foi apaixonada por mim, e ficava morta de ciúmes sempre que me via com outra rapariga.

E confessou-me ainda, nunca se sentiu tão atraída por ninguém, como se sentia por mim nesses tempos de adolescente, e desse modo, ainda hoje conserva a sua virgindade para a entregar a uma grande paixão. Ela era uma romântica. Fiquei surpreso com a confissão, e acabei por lhe oferecer um demorado beijo na boca, que quase a fez derreter. 

Foi fantástica a forma como ela me ofereceu os seus lábios e a sua língua. Senti que ela me queria oferecer o seu pequeno tesouro. Convidou-me para eu ir a casa dela, mas eu rejeitei, e apenas trocamos os nossos números de telefone.

Depois daquela noite, Margarida passou a ser uma fiel cliente da pastelaria onde eu trabalhava, e começamos a sair com alguma frequência, apenas os dois. Numa determinada noite, depois de termos dançado na nossa habitual discoteca, eu e a Margarida seguimos para o Penedo da Saudade, de modo a ficarmos mais perto, da fantástica Lua Cheia, que preenchia o céu de toda a cidade.

E aquela noite foi especial. Tudo ultrapassou os nossos habituais beijos demorados. Ofereci à Margarida uma sensação que ela nunca tinha sentido, e entrei dentro do seu corpo, com todo o desejo de lhe dar prazer, e com toda a vontade que aquela noite ficasse marcada na sua memória para sempre.

Foi fantástica a maneira que ela se entregou a mim, querendo sentir o meu corpo a penetrar o dela. Correspondi com todo o romantismo que ela sonhava para um momento tão especial, e dei-lhe o máximo prazer possível, e que estava ao meu alcance.

Depois daquela noite, o quarto onde ela estava a viver, era sempre pequeno para tanto amor e desejo entre os dois, mas o Penedo da Saudade ficou para sempre marcado como um local especial, e que fazíamos questão de passar em todas as nossas datas especiais.

Foto: Solus-Veer (Corbis.com)

* Salão Paroquial


Naquele ano, os responsáveis da Igreja decidiram instituir, que nos meses de Abril e Maio, depois da aula de catequese, teríamos 30 minutos de educação sexual.

A primeira aula foi sobre a procura de prazer solitário dos homens, e a Sara, a nossa catequista, levou para a sala de aula um objecto de borracha, que reproduzia um homem pronto para o prazer. 

Ela durante toda a aula explicou-nos a normalidade do acto, e que não tinha qualquer problema nem gravidade, a prática da auto-estimulação.

No final da aula, ela colocou no objecto de borracha em cima da sua secretaria, e simulou detalhadamente todos os procedimentos que um homem deve ter, para obter prazer, sempre no meio de muitos sorrisos envergonhados na sala, e ensinou também o modo de colocar um preservativo.

No final da aula, eu e o João confidenciamos um ao outro que nunca tínhamos experimentado, mas não fomos suficientemente discretos, e a Raquel ouviu a nossa conversa e intrometeu-se. 

Ela disse que se nós quiséssemos, ela podia ensinar-nos como se fazia na prática, pois estava sempre a espiar o irmão mais velho, e já o tinha visto com aquela prática dezenas de vezes.

Eu e o João sempre nos divertimos mais a jogar futebol ou jogos de consola do que nos interessarmos por raparigas ou sexo, mas aquela aula despertou algo em nós. Esperamos que o Salão Paroquial ficasse vazio, e fomos para uma pequena arrecadação, nas traseiras do edifício, onde podíamos ficar mais à vontade.

Quando lá chegamos a Raquel disse que era melhor ficarmos os dois nus, era mais fácil para explicar e desse modo não havia roupa a atrapalhar. O João não perdeu tempo e rapidamente ficou nu, mas no meu caso a timidez falou mais alto, e não fui capaz de me despir em frente da Raquel…

Visto a minha relutância, ela avançou para perto do João, enquanto eu me limitei a observar. Ela agarrou-o e apertou-o, deixando-o instantaneamente excitado. 

A mão dela estava firme logo abaixo da rosada cabeça, e começou a fazer movimentos para trás e para a frente, que foram acelerando com o tempo, enquanto a outra mão lhe acariciava toda a zona ao redor. Também era a primeira vez que a Raquel tocava assim num rapaz, mas ela tinha a lição bem estudada.

O João estava a ficar com as faces rosadas, e em muito pouco tempo começou a pedir-lhe para ela acelerar os movimentos. Ela parou, e disse para ser ele a acabar, para ver se sozinho já sabia como se fazia. O João concentrou-se, fixou os olhos na Raquel, e deixou que o seu desejo coordenasse os movimentos da sua mão.

Poucos momentos depois, e pela primeira vez na minha vida, eu assisti a um forte jacto masculino. A Raquel disse logo de seguida, que tinha sido exactamente igual, a como via o irmão fazer. Notei muito prazer no rosto do João naquele momento, mas também um sorriso atrevido na cara da Raquel, pois também lhe deu muito prazer aquela experiência.

Depois daquela tarde, todas as aulas de educação sexual eram motivo para voltar aquela pequena arrecadação, e experimentarmos exactamente o que nos tinham ensinado. Ao fim de algumas semanas, o João e a Raquel começaram a namorar, e ainda hoje mantém esse bonito relacionamento.

Eu? Bem, quando cheguei a casa também fui experimentar satisfazer-me sozinho, e criei o maior vicio da minha vida. Ainda hoje não consigo viver sem a excelente sensação do “sobe e desce” da minha mão, até sentir o meu liquido quente a escorrer nos meus dedos. Tornei-me super viciado…

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)

* Preservativo Vermelho


Era fantástico andar naquela Escola, os amigos, os colegas, as raparigas, tudo me deixava feliz. Eu era um rapaz conhecido por todos na escola, pois pertencia à Associação de Estudantes e estava sempre presente em todas as iniciativas que eram organizadas para os alunos.

Esta popularidade fazia com que muitas raparigas estivessem interessadas em mim, mas eu sempre fui um rapaz muito selectivo, e não era capaz de estar com uma rapariga que não me interessasse, nem que fosse apenas para uns curtes.

No entanto, foi numa visita de estudo que conheci melhor a Mariana, a menina bonita da Turma B. Nessa visita que fizemos ao Convento de Cristo, em Tomar, ficamos sentados lado a lado no autocarro, e durante toda a viagem fomos a descobrir a grande quantidade de coisas que tínhamos em comum. Foi nos claustros do convento, debaixo de uma arcada, que demos o nosso primeiro beijo.

A viagem de regresso à escola foi bem diferente, colocamos o meu blusão em cima das nossas cabeças, e fizemos todos aqueles quilómetros, como os nossos lábios colados um no outro, com a língua sempre em movimentos, e com as nossas mãos a descobrir os nossos corpos.

Iniciamos assim um namoro adolescente, mão-na-mão. Passávamos as tardes no banco jardim, no cinema, a estudar ou então a passear no shopping. Depois de algumas semanas de namoro, senti a Mariana mais atrevida, mais curiosa com o meu corpo, mas tentei ser reservado. Eu morria de curiosidade para ver o peito dela, sentir o seu corpo nu colado no meu, mas tinha receio desse momento.

Naquele dia, não houve aulas, porque o conselho directivo organizou uma iniciativa para se falar sobre a SIDA. Durante a manhã tivemos a ouvir um médico especialista a falar sobre o assunto e a esclarecer todas as dúvidas que pudessem surgir. No final da conferência, foram distribuídos panfletos e preservativos gratuitamente. Nesse momento eu confidenciei à Mariana que nunca tinha tentado experimentar aquilo, nem sabia como se colocava.

Ela agarrou-me na mão, e puxou-me até à casa dela, que era no prédio mesmo em frente à escola. Fomos para o quarto, e ela disse que queria experimentar aquelas camisinhas.

Fiquei demasiado tímido, estava sem coragem para fazer aquilo, mas ela para me deixar mais tranquilo, tirou toda a sua roupa, e ficou completamente nua à minha frente e disse-me:”- vá, agora tu…”

Correspondi ao pedido dela. Estávamos incrivelmente excitados, como nunca tínhamos estado, ela abriu a cama, ficando os dois tapados debaixo daqueles lençóis brancos. Ela abriu um pacotinho, que continha um preservativo vermelho, e calmamente tentou colocar-me.

Esta primeira tentativa não correu muito bem. Abrimos outro pacote, e desta vez com a minha ajuda, ela conseguiu desenrolar todo aquele látex sobre a minha pele. Nesse momento, ela olha para mim, fixa os seus olhos nos meus, e pergunta-me: “-e agora? O que fazemos?” Bem, não aconteceu nada. Os nossos corpos colaram-se, rebolaram um sobre o outro, e encostei a minha excitação, ao ponto mais quente do corpo dela, mas sem entrar. Foi sem dúvida o nosso primeiro contacto íntimo. Eu senti que ela estava muito quente, e ela sentia-me incrivelmente duro. Mesmo sem entrar, quase não resisti, e logo de seguida, retirei-me para o wc, para me sentir mas satisfeito e aliviado.

Depois daquele dia, sempre que tínhamos um tempo livre corríamos para a casa da Mariana, e fomos descobrindo a nossa sexualidade passo a passo. Cada dia que passava, experimentávamos algo novo, uma nova sensação e um novo sabor, até chegarmos ao dia chave, em que usufruímos por completo, a verdadeira intensidade do sexo, mas sempre acompanhados por um preservativo vermelho…

Foto: Fancy (Corbis.com)

* Namorado Musculado




Eu andava nostálgico e não me apetecia estar sozinho. Tentei então falar com vários amigos para ir sair, mas todos já tinham compromissos. Faltavam 10 minutos para o trabalho terminar e na minha lista de contactos só me faltava convidar a Miriam, mas ela tinha namorado, no entanto arrisquei o envio do sms, pois o “não” estava sempre garantido.

Estranhamente, ela aceitou sem hesitações. Eu fiquei surpreso com a resposta. Telefonei-lhe, e acabamos por combinar o jantar em minha casa. Sugeri o filme “O Sexo e a Cidade” para depois do jantar, até porque é o tipo de filme que as mulheres gostam.

Ela foi extremamente pontual, e chegou com uma roupa descontraída de quem tinha saído recentemente do ginásio. Ela era uma eterna desportista, e dedicava várias horas por dia para se manter em forma. O namorado dela era um dos personal trainer do ginásio onde ela treinava diariamente.

Eu decidi preparar para o jantar um prato que sei fazer muito bem, um tagliatelle com camarão e molho de caril, acompanhado com um lambrusco bem fresco. Durante todo o jantar ela confessou-me que não estava feliz na sua relação, porque o namorado só pensava nos treinos e nos músculos, e que toda a medicação e hormonas que ele tomava para moldar o corpo, alteravam e muito, o seu desempenho como homem. Eu fiquei sem saber o que dizer, mas tentei levantar-lhe a moral, dizendo que isso seria certamente apenas uma fase.

Depois do jantar, fomos até ao sofá ver o filme, mas passados 10 minutos ela pediu-me se não podia ver o filme deitada no sofá, para poder esticar as pernas, pois estavam doridas do treino. Aceitei sem problemas, e ela deitou a cabeça em cima das minhas pernas, e esticou-se por completo para o outro lado.

Aquela roupa que ela trazia, bem colada ao corpo e o umbigo à mostra, era algo que não me deixava estar concertado nas aventuras de Sarah Jessica Parker. Involuntariamente, e mesmo contra a minha vontade, eu começava a ficar excitado. Ela olhou para cima, esboçou um sorriso. Ela como tinha a cabeça deitada sobre o meu colo, estava a sentir-me a ficar duro, e disse: - “Estás a ver? É exactamente nesse estado, que o meu namorado raramente consegue estar…

Eu não me consegui justificar. Ela rodou o corpo, e em vez de estar de barriga para cima, ficou de barriga para baixo, e começou a beijar o meu corpo sobre a minha roupa. Senti que ela queria sentir, o que o namorado não lhe dava. Desabotoou-me as calças e beijo-o, em todos os sentidos. Percorreu-o com a língua, sem nunca o colocar dentro da boca, lentamente, sentido da pulsação do meu corpo.

Ela discretamente, retirou aquelas calças justas ao corpo, e o olhar dela quase que me ordenou que a minha língua fosse sentir a sua temperatura mais íntima. Lambi aquele jardim secreto e bem aparado. A minha língua sentiu toda a firmeza dos seus músculos. 

Era sem dúvida, uma mulher quente e musculada. Era bom sentir a minha língua percorrer cada centímetro daquela zona do seu corpo. A minha língua entrou dela o conseguiu, e lá dentro a ponta mexia-se vorazmente, numa velocidade incrível. Eu adoro penetrar uma mulher com a minha língua.

O nosso desejo tornou-se incontrolável e irracional. Eu dei-lhe forte, muito forte, impulsos de prazer marcados por penetrações incríveis, e com as palmadas marcantes que lhe dei no rabo. “É isto que queres e o teu querido não te dá? Então aproveita e sente tudo dentro de ti, bem fundo e duro como tu gostas… és deliciosa, e eu estou adorar estar dentro de ti… vamos aproveitar isto ao máximo, e guardar este segredo…”

Era aquilo que ela queria… e eu também... e foi incrivelmente delicioso. O filme? Quando terminamos, passava no ecrã a ficha técnica. Até hoje, a caixa está pousada ao lado da tv, a aguardar um novo convite. Será que a Miriam quer regressar para ver o final do filme?

Foto: Fotostudio FM (Corbis.com)