* Fascínio por África


Eu frequentava aquele ginásio por ser mais barato e mais perto de casa, mas o ambiente daquele espaço era um pouco pesado, pois os seus utilizadores eram acima de tudo elementos de equipas de segurança e porteiros de discotecas. Eram homem fortemente musculados, que se dedicavam à cultura do corpo e da forma física.

Era pesado aquele ambiente praticamente masculino, com bastantes homens africanos e brasileiros, onde existia apenas uma mulher. Eu sempre estranhei a presença daquela mulher, a única. Como era possível que uma mulher interessante, com estilo, que era advogada, estar misturada num ambiente daqueles. Ela era o centro das atenções de todos os homens, e de todas as conversas, e ela sabia disso, e aparentemente adorava.

Durante os exercícios, pedia constantemente ajuda, e a resposta é sempre rápida. Todos queriam estar junto dela e ajuda-la. Confesso que não gostava daquilo, vinha a minha mente, a imagem de um conjunto de cães, de volta de uma cadela com o cio.

Achava degradante, mas para todos aqueles homens ela era um objectivo. A maneira como ela ia vestida para os treinos, era outra coisa que fazia disparar as hormonas masculinas dentro daquele espaço não muito grande. Não era fácil estar concentrado, e não olhar para ela. Ela adorava provocar, e ser o foco de atenção, de tantos homens musculados.

Naquela noite, acabei por se o ultimo a sair da sala das máquinas, e quando me dirigia em direcção ao balneário, passei junto da porta do espaço das mulheres, ouvi conversar. Estranho, pois a Adriana era a única mulher que utilizava aquele balneário. Abri a porta e ousei espreitar. No meio daquele intenso cheiro a gel de duche, e do vapor provocado pela água quente, consegui ver a silhueta musculada de dois dos habituais frequentadores do ginásio, lado a lado com a Adriana. Tentei perceber o que se estava a passar, e ouvir a conversa deles, sem que fosse descoberta a minha presença.

Descobri que na zona dos duches, aqueles dois jovens africanos estavam a dar banho à Adriana. Enquanto ela relaxava, sentido a forte pressão da água quente no seu corpo, deliciava-se também com aquelas quatro mãos, a massajar todos os seus músculos e articulações. Enquanto ela estava completamente nua, os dois africanos estavam com os boxers vestidos, mas completamente molhados e colados ao corpo, de modo que era perfeitamente perceptível o seu estado de excitação. 

Foi neste momento que a Adriana confessou, que este era o verdadeiro motivo pelo qual ela preferia aquele ginásio, pois em mais nenhum ginásio do mundo, ela teria direito a um duche diário, privado, sempre com homens deliciosos.

Aquelas mãos grossas percorriam todo o seu corpo, e sentia-se a sua entrega total. Entretanto o duche terminou, e aqueles dois negros retiraram-se para o balneário dos homens, e ela ficou sozinha. Sentou-se no banco corrido antes de se vestir, e desfrutou um pouco da excitação que aqueles dois homens lhe tinham provocado, mas de uma forma suave, sem atingir o seu ponto máximo de prazer. Fiquei doido ver os movimentos que o seu dedo indicador fazia, em redor daquela zona do seu corpo, que brilhava de prazer.

Entretanto ela decidiu vestir-se e despachar-se, e aqueles dois negros voltaram, e ela perguntou-lhe: “Aqueles vossos amigos contaram-vos a nossa aventura de ontem? Quero ver se hoje, vocês os dois tem o mesmo poder e resistência que eles tiveram. Se conseguirem, meu deus, quero ir viver para Luanda. Quero sentir o meu fascínio por África ao vivo”. 

Logo de seguida saíram os três no Audi Q5 da Adriana, e eu decidi tomar o meu duche, ali mesmo no balneário das mulheres, a imaginar o que se iria passar com aqueles três. Percebi o seu fascínio por jovens negros, e o motivo do seu fascínio por aquele ginásio.

Eu fiquei ali sozinho, naquele balneário, a desfrutar do meu momento de prazer solitário, mergulhado no intenso cheiro a Gel de Duche da Adriana, e com mil imagens na minha cabeça.

Foto: Lucidio Studio Inc. (Corbis.com)

* Dois Desempregados


A crise era um problema grave que devastava a Europa, e estava a provocar um grande aumento do desemprego, inclusivamente em Portugal. Naquele dia, infelizmente tive de me deslocar ao Centro de Emprego, pois a crise também me tinha atingido, fui despedido.

Sai de casa perto das 8h45, visto o Centro só abrir às 9h00, e ser muito perto da minha casa, mas quando lá cheguei, estava uma fila de perder de vista. Com pouca paciência, enfrentei-a, e acabei por meter conversa com a mulher que estava à minha frente. Éramos os dois recém-desempregados.

Quando chegou a nossa vez de tirar a senha para sermos atendidos, reparamos que estavam mais de 100 pessoas à nossa frente, e que teríamos de esperar mais de 5 horas. Eu fiz uma cara feia, e disse que ia para casa e só voltava de tarde, mas aquela mulher ficou um pouco desesperada, sem saber o que fazer para ocupar o tempo, visto morar bastante longe e estar bastante frio.

Tentei ser simpático, e perguntei se ela não queria ir até minha casa, que ficava muito perto, e sempre estava mais confortável, e podia divertir-se vendo um pouco de TV, ajudando assim o tempo a passar. Ela aceitou. Foi uma atitude irreflectida, pois estava a meter dentro de casa, uma mulher que eu não conhecia.

Era uma mulher mais velha do que eu, rondava os 38 anos, mas era bonita e, bem vestida e usava o mesmo perfume, que eu tinha oferecido à minha ex-namorada, Giorgio Armani Emporio Diamonds.  Aquela mulher ficou fascinada com o meu apartamento, com a minha colecção de livros, de Cd’s de Musica, de DVD’s.

Ela retirou um livro aleatoriamente da minha estante, desfolhou-o e ficou incrivelmente corada. Era um dos livros de Anais Nin, com literatura erótica. Eu confessei que eram uma literatura que me agradava, e acabamos por nos sentar os dois no sofá, a desfolhar aquele livro. Eu mostrei-lhe os textos dos livros que mais me agradavam e que eu tinha sublinhado.

Foi incrível, as cumplicidades que conseguimos criar um pelo outro, em pouco mais de uma hora. A literatura e uma simples atracção física quase que obrigou que os nosso lábios se tocassem, demoradamente, e que as nossas línguas se saboreassem.

Desde o primeiro toque, que os nossos lábios não mais se separaram. Naquele sofá, e já em tronco nu, o meu corpo ficou em cima dela, enquanto involuntariamente as restantes peças de roupa iam voando pela sala.

Todo aquele corpo tinha o cheiro daquele perfume que eu adorava, e isso estimulava-me. O desejo dos dois tornou-se tão imediato, que não havia tempo para preliminares ou momentos de ternura. Ela queria sexo e sentir-me dentro dela, e eu queria sentir o seu interior.

Foi delicioso estar dentro daquela mulher, senti-la viva, revigorada e intensa. Ela pedia-me insistentemente: “ Tira tudo, e depois mete tudo, sempre assim, forte e sem parar… uhhhhh “.

Nunca tinha imaginado que estar com uma mulher mais velha fosse tão intenso e tão bom. Ela sabia o que dizer, o que fazer, onde mexer. Acabamos os dois, por chegar a um delírio intenso dos nossos corpos. No final, enquanto eu relaxa e saboreava o meu momento de prazer, ela disse que tinha de sair, saiu rapidamente e nunca mais a vi…

Mil dúvidas ficaram na minha cabeça, pois quando regressei ao Centro de Emprego ela não estava lá, e desapareceram algumas coisas da minha casa… Fui assaltado? Terei sido alvo de uma burla? Ela estaria mesmo desempregada? Nunca saberei… mas até foi uma manhã bem passada…

Foto: Rolf Bruderer (Corbis.com)

* Sabor da Chuva



Nunca me esquecerei. A primeira vez que vi a Raquel foi na Linha 3 da Gare do Oriente, sentada no chão e com um ar triste e choroso.

Era início de tarde, e estava um dia frio e chuvoso. Os olhos molhados daquela bonita mulher obrigaram-me a perguntar-lhe se ela precisava de alguma coisa. Ela ignorou-me. Uns minutos depois, fiz-me de ignorante e perguntei se ela sabia qual o comboio que ia para Sete Rios. Eu sabia que estava no sítio certo, mas a pergunta valeu pelo sorriso tímido, e pelo abanar da cabeça dela, confirmando a minha questão. Sentei-me ao seu lado e insisti, tentando ouvir a sua voz…

Ao início eu estava praticamente a conversar sozinho, mas a minha insistência roubou-lhe alguns sorrisos e as primeiras palavras. Eu não sabia qual o seu problema, mas percebi que ela não podia ficar assim sozinha. Como eu também estava sozinho, e tinha a tarde livre, decidi e convida-la a um passei no Shopping, pois eu tinha programado uma visita ao Colombo para ver um casaco que queria comprar. Ela deu um forte sorriso, agradada com o meu convite, e respondeu: “Porque não?”

Passeamos, conversamos, divertimo-nos. Estava a ser tão agradável, que não nos apercebemos do avançar da hora. A conversa não parava, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Eu fiz questão de a acompanhar até ao comboio, pois já era de noite, e fomos a pé até à estação de Benfica, evitando assim o custo da viagem de Metro. Que má decisão, era longe e a meio do caminho começou a chover.

Nós não tínhamos nada para nos proteger, e estávamos a atravessar uma zona isolada, onde não passava ninguém, e não existia nenhum sítio para nos abrigar.

Para nos proteger, entramos dentro de um terreno com uma casa antiga em ruínas, onde talvez nos conseguíssemos proteger, mas eram só paredes. Já não havia nada a fazer, estávamos completamente molhados. Foi nesse momento, que segurei a mão da Raquel, fixei-lhe o olhar, e mesmo sem saber explicar, confessei-lhe que aquela tinha sido das tardes mais especiais da minha vida.

Senti que ela se arrepiou, não pelo corpo estar molhado, mas sim pelas minhas palavras… Demos um demorado e inesperado beijo, e os corpos colaram-se num forte abraço. As nossas mãos percorriam os nossos corpos.

Encostei-a a uma parede em ruínas, e em cima aquele vestido molhado e colado ao seu corpo, eu beijei-a, descendo passo a passo. Beijei o seu pescoço, o seu peito, a sua barriga, até me ajoelhar à sua frente.

Ela automaticamente colocou a perna em cima do meu ombro. A minha língua tocou a sua roupa mais íntima. O dedo desviou aquele tecido, e penetrou-a, abrindo caminho para a minha língua se movimentar delicadamente no ponto-chave do seu corpo. O meu dedo preenchia e a minha língua estimulava.

Senti que toda aquela excitação só poderia ser satisfeita, quando eu a penetrasse devidamente, com tudo o que ela queria sentir no seu interior. Ela saltou para mim, com as pernas de volta da minha cintura, e eu encostei-a à parede. Perfeito. Ela impôs um movimento na sua cintura, sempre com o ritmo que mais prazer lhe dava.

Os nossos corpos balançavam de modo a eu nunca sair de dentro dela. A chuva estava cada vez mais forte, e a intensidade dos nossos movimentos também. O prazer chegou à mesma velocidade de um forte aguaceiro, quando estávamos bem agarrados para manter os nossos corpos quentes.

Nós sentimos o sabor da chuva, num dia inesquecível nas nossas vidas. Nós marcamos no calendário o começo de uma inesperada e incrível amizade, e o início de uma grande gripe…

Foto: Franco Vogt (corbis.com)

* Espirito de Calígula

A Núria e o Lucas são casados, meus colegas de trabalho, e vivem em Torres Vedras. Eles vivem todos os anos intensamente o período do Carnaval, pelas tradições desta cidade, e adoram participar nesta festa.

Todos os anos, eles desafiam os colegas para se juntarem a eles, e participar no concurso de grupos mascarados, que decorre todos os anos, na noite de sábado. Eles decidiam sempre qual seria o disfarce, para formarmos um grupo uniforme. No ano passado, fomos todos mascarados de monstros, e este ano foi decidido que regressaríamos à “Roma antiga”, apenas com uma toga vestida.

Como nos vestimos? Com uns lençóis velhos brancos enrolados ao corpo. Foi giro, éramos seis pessoas, o casal anfitrião, eu, o Afonso, a Carina e a Vanda. O concurso decorria durante a noite, mas o nosso encontro, no apartamento da Núria e do Lucas, para preparar os disfarces, foi a meio da tarde.

Estávamos todos animados e divertidos, a sentir o espírito do Carnaval, e quando colocávamos a coroa de louros na cabeça, o Afonso lançou a ideia: “para a máscara ficar mais real, deveríamos também tirar a roupa interior… ficávamos todos mais naturais…” Porque não experimentar? Aceitamos o desafio, mas ver aqueles lençóis enrolados nos corpos das mulheres, definindo bem alguns pormenores, deixando o peito bem destacado, originou uma reacção em simultâneo dos três homens, e uma gargalhada colectiva de todos. Nós coramos…

O que é certo, é que o volume debaixo daquele tecido branco, também originou curiosidade naquelas mulheres. A Núria espontaneamente dirigiu-se ao Lucas dizendo às outras mulheres: “estão a olhar para aqui, mas quem mexe sou eu…” E mexeu, ela mexeu, apertou, e acabou por desviar aquele tecido branco, ficando bem visível a excitação do Lucas. O ambiente ficou tenso… e aquele momento despertou a imaginação de todos. Desconfio que todos pensavam no mesmo. Sexo. Sexo. Sexo.

A Vanda disse à Núria: “vais só mexer, ou vais usar?” Aquela frase, mais do que uma pergunta, foi um desafio, que Núria aceitou, ao lamber, e a colocar tudo na boca. Uhhh, aquilo excitou-nos ainda mais, e foi o momento em que se criaram mais dois casais, a Vanda veio agarrar-me, e a Carina agarrou o Afonso. Nunca tinha vivido nada semelhante, mas foi excelente, todos a serem chupados e lambidos em simultâneo.

Aqueles lençóis facilmente saíram dos nossos corpos, e acabamos por ficar todos nus. Seguindo o comportamento dos anfitriões da festa, todas as mulheres ficaram deitadas de barriga para cima, lado a lado, e as nossas línguas masculinas iniciaram, em simultâneo, um movimento atrevido de prazer. Foi tão bom lamber e ouvir o barulho das línguas dos outros homens ao mesmo tempo.

Depois de tudo bem lambido, começou a loucura… pois elas em vez de sentir as nossas línguas, sentiram algo bem viril, a entrar dentro do seu corpo. As três foram penetradas, ali, lado-a-lado. “Ver, fazer e ser visto”… era isto que estava a aumentar o prazer de todos… Conseguimos encarnar o verdadeiro espírito de Calígula…

Mas tudo se tornou ainda mais saboroso, quando os casais iniciais se desfizeram, e começou a acontecer trocas. A Núria por ser casada, era a mais desejada pelos homens, mas todos a provamos, aliás todos nos provamos. Todas as mulheres sentiram todos os homens dentro de si. A promiscuidade da troca e a utilização do corpo como simples objecto de prazer, tornou o momento muito excitante.

Eu nunca tinha estado assim dentro de três mulheres, de forma consecutiva, e nenhuma delas tinha alternado assim a presença de vários homens dentro do seu corpo.  Foi uma orgia romana, em que todos desfrutamos intensamente. Como ficaríamos na segunda-feira quando regressássemos ao trabalho? Não será estranho?

O que é certo, é que fomos para o concurso divertidíssimos, e ninguém à nossa volta imaginava o que tínhamos acabado de viver… e quando olhávamos para os outros grupos pensávamos: “Será que eles também…lol

Foto: desconhecido (Corbis.com)

* Dia Especial

Eu e a Susana andávamos eufóricos, e em busca de ideias, para uma noite que tinha de ser especial, num dia que tinha de ser recordado, pois íamos comemorar um dia especial da nossa relação.

Eu já tinha algumas ideias para apimentar aquele dia, e transforma-lo no momento erótico. Eu estava a pensar em fazer-lhe uma surpresa, mas de um momento para o outro a surpresa inverteu-se. 

O director da minha empresa informou-me, que precisamente nesse dia, eu teria de deslocar-me a Coimbra, para representar a empresa num congresso internacional, e teria de lá ficar, pelo menos três dias.

Foi um grande balde de água fria, e a Susana ficou extremamente chateada comigo, mas acabou por me compreender, pois naquele dia, a obrigação profissional acabou por falar mais alto, no entanto, prometi-lhe que aquela comemoração não ficava esquecida.

Durante o dia do congresso, apenas conseguia imaginar o momento quente e intenso, que poderia estar a viver, e em troca, tinha de estar a ouvir uns espanhóis chatos, a falar sobre temas técnicos, totalmente desinteressantes. Durante a intervenção do Director Geral da empresa, recebi um MMS da Susana, com a imagem da nossa banheira cheia de água, e coberta com pétalas de rosa. Achei giro, provavelmente, ela estava a dar ideias para a nossa próxima noite romântica.

No entanto, quinze minutos depois, voltei a receber outra MMS, mas desta vez com a Susana dentro daquela banheira, nua, coberta por pétalas de rosa brancas e vermelhas. Ela tirou diversas fotografias e enviou-as todas de seguida para o telemóvel. Nas fotos, a sua mão percorreu todo o seu corpo, tocando no seu peito, na sua barriga, nas suas pernas, e na sua intimidade.

Aquilo fez-me corar dentro da sala do congresso. A foto que ela enviou, em que se vê o seu dedo a entrar dentro do seu corpo, deixou-me a ferver. Eu queria estar com ela, e assistir aquele momento ao vivo.

Retirei-me da sala, e já no átrio, liguei à Susana, e ela atendeu-me com uma voz ofegante e sôfrega a dizer-me: “estou a sentir-te dentro de mim, todo dentro de mim, estou a imaginar-te aqui, que queria-te aqui, queria sentir-te, queria-te forte, rápido, intenso. Por favor, quero tudo, não tenhas pena de mim. Dá-me prazer como só tu sabes dar, isso, mais, sente as rugosidades no interior do meu corpo a vibrar para ti... e oferece-me todo o líquido quente que sairá do teu corpo… ahhhhhhhhhhhhhh”.

Fiquei paralisado. A Susana não me deu hipóteses de falar, e desligou a chamada. Eu insisti novamente, mas ela não voltou a atender o telemóvel. Eu estava vestido a rigor, de fato e gravata, e com um volume nas calças impossível de ocultar.

Dirigi-me até ao wc do hotel onde estava a decorrer a conferência, e fechei-me numa das cabines, e respondi à Susana com a mesma moeda. Fotografei, de vários ângulos, tudo aquilo que ela imaginou sentir dentro dela, e enviei-lhe via MMS. A excitação que senti era tanta, que com os olhos posto numa das fotografias que ela me tinha enviado, deleitei-me de prazer, no tampo da sanita daquele espaço. Fotografei tudo o que tinha acabado de sair de dentro de mim, e enviei a fotografia com a seguinte pergunta: “era isto que querias estar a sentir, a escorrer dentro do teu corpo?

Depois daquele momento, voltei para a Sala do Congresso com o ânimo renovado, e com o sentimento de prazer a propagar-se pelo meu corpo. Sem dúvida, aquele dia foi especial, pela originalidade do nosso prazer.

Mas todo este conjunto de provocações abriu as portas para algo extremamente louco no meu regresso… e quando regressei, fomos ferozes… esse dia é que foi verdadeiramente especial…

A distância não inviabiliza o prazer… basta saber sonhar e imaginar…

Foto: Monalyn Gracia (Corbis.com)