"Na Corda Bamba" - Oposta Atracção

Hoje vou oferecer aos leitores deste Blog uma história extra, um conto da minha autoria que foi publicada na colectânea, "Corda Bamba", da editora Pastelaria Studios.

Trata-se de uma colectânea de 509 paginas, escrita por 91 autores, portugueses e brasileiros, onde são contadas histórias reais ou quase reais....

A apresentação deste projecto decorreu no dia 30 de Junho, na Fábrica de Braço de Prata, em Lisboa. Para os interessados, a compra deste livro poderá ser efectuada online, nos links abaixo indicados.

Aqui deixo o meu texto, com a minha participação neste projecto e também o meu muito obrigado pelo convite à "Pastelaria Studios".

Links

-----
 Oposta Atracção


Procurei em todo lado uma edição especial de um CD de “Metálica”, pois sabia que seria a prenda ideal para o aniversário do Ismael. Não foi nada fácil, mas acabei por encontrar à venda, em 2ª mão, num site da internet.

Comprei. Marquei o encontro, à hora de almoço, no Largo do Camões, no Chiado, em Lisboa. Ela chamava-se Patrícia, e vivia num bairro dos subúrbios de Lisboa, mas tinha sotaque do norte. 

Não gosto de chegar atrasado a nenhum encontro, e tive de ir a correr para fechar o negócio com a Patrícia. Eu levava a minha melhor roupa, um fato extremamente elegante da Armani, que comprei em Milão. 

Quando cheguei, deparei-me com uma mulher com estilo especial, cabelo escuro, tatuada, com piercing, e com um espírito jovem e rebelde. Ela entregou-me o CD, e eu fiz o pagamento. Os opostos atraíram-se, e ficamos ali, a conversa durante alguns minutos.

Confessei-lhe estar sozinho, pelo facto de a minha namorada estar a concluir um doutoramento nos Estados Unidos. Ela disse-me também estar sozinha, pois o namorado estava preso. Despedimo-nos, e cada um seguiu o seu caminho, mas nesse dia só pensava naquela mulher. 

Porque seria? Nós não tínhamos nada em comum… mas apetecia-me ligar-lhe, voltar a ouvir a voz dela. E nessa noite, depois do jantar, recebi uma mensagem no telemóvel: “Boa Noite Dr., Já verificou se está tudo bem com o CD?” Esta foi apenas a primeira mensagem de uma noite agarrado ao telefone. Nós não paramos, trocamos mil informações, segredos e desejos…

A nossa troca de palavras despertou as nossas carências, e alimentou a curiosidade de experimentar algo diferente, um estilo diferente… os dois queríamos provar os opostos. Depois de algumas horas a trocar mensagens, e já deitados na cama, ousei ligar-lhe. 

Eu queria voltar a ouvir a sua voz, e adorei. Já sabíamos tudo um do outro, e eu até já sabia que ela estava apenas a dormir de roupa interior. Esta informação despertou a minha imaginação e eu disse-lhe ao ouvido: “adorava ver o conjunto de todas as tuas tatuagem no teu corpo nu, e fazia questão de ser eu, a tirar-te as únicas peças de roupa que ainda tens vestida… Desejava estar contigo, agora, tocar no teu cabelo, tocar na tua pele, sentir o teu cheiro.”

“Adorava tocar os meus lábios nos teus, tocar a minha língua na tua… e penetrar na tua boca com a minha língua molhada… beijar o teu pescoço… beijar as tuas costas por completo, e tocar com a minha língua na tua coluna, deixando-te bem arrepiada…”

Eu estava a mergulhar na minha imaginação, mas a Patrícia estava calada a ouvir as minhas palavras, não conseguindo esconder uma respiração mais ofegante… Eu continuei, até porque me sentia envolvido nas minhas palavras: “eu deitava-te de barriga para cima, e beijava o teu peito. A minha língua tocava-te suavemente, lutando para que os teus mamilos ficassem bem durinhos…” Foi neste momento, que a Patrícia começou a interromper as minhas palavras, dizendo-me: “mais”… “desce”… “continua”…

“A minha língua descia, tocava-te no umbigo… tocava-te na cintura… arrepiava-te… descia pela tua perna, beijava o teu joelho”. Foi neste momento, que a Patrícia pediu-me para eu inverter o sentido da minha viagem, com uma voz cada vez mais ofegante “agora sobe, por favor”…  

...e eu respondi… “eu beijava-te as coxas, de um lado e outro, alternadamente, lentamente, calmamente… subindo pelo teu corpo de uma forma excitante… mas a minha língua perdia o controlo, e tocava-te no sítio mais desejado do teu corpo… suave e subtilmente, tocava-te, sentido o teu corpo a contrair-se… os meus dedos afastavam todos os obstáculos, para a minha língua encontrar o caminho perfeito do teu corpo… e lambia-te, lentamente debaixo para cima… terminando sempre suavemente no ponto mais sensível do teu corpo… ”

“Eu queria chupar-te, sugar-te… e tu ias adorar sentir a minha língua entrar dentro do teu corpo, abrindo caminho para te preencher com tudo o que tu querias… aquilo que neste momento está duro, grosso e forte, e está a morrer de vontade e desejo de preencher o teu corpo… não aguento mais…estou a ficar louco e só penso em penetrar-te… quero dar-te tudo, quero esfregar-me dentro de ti… quero derreter-me de prazer dentro de ti”  

O que aconteceu depois foi mútuo, e o prazer chegou pelo telefone de uma forma intensa. Eu gemi intensamente, dizendo o nome dela “uuuhh… Quero F….-te Patricia… uhhhhh” e ela, gritava de uma forma ritmada e descontrolada… Acho que fizemos amor por telepatia… 

E agora? A curiosidade e a vontade multiplicou-se… o que iria ser de nós… Iríamos resistir à traição?

Foto: Jim Craigmyle (Corbis.com)

* Moranguinhas Transmontanas


Eu desde muito pequeno, que no verão, viajo de Lisboa para Vila Flor, no distrito de Bragança, para passar uma semana, em casa dos meus padrinhos. Era uma semana passada longe da confusão da grande cidade, e eu adorava as pessoas do interior.

Eu adorava passear no campo, no meio das plantações, no meio do gado, no meio da Natureza. 

Naquele ano, arranjei duas amigas da minha idade, a Íris e a Margarida, que pelo facto de estarem longe da praia, aproveitam o Sol, numa zona muito discreta, perto de um velho palheiro.

Eu achava curioso, pois elas vestiam os seus bikinis, e aproveitavam os dias quentes de verão, como se tivessem na praia. 

Conhecemos-nos logo no meu primeiro dia, e elas com o seu sotaque do norte, e em tom de brincadeira, chamavam-me sempre “menino da cidade”.

Todos os dias eu passava naquele sitio, e aproveitava para conversar um pouco com elas. Elas faziam-me muitas perguntas sobre a vida na cidade, e eu matava a minha curiosidade sobre as tradições e costumes de Trás-os-Montes.

Elas eram as duas muito bonitas, com corpos bem definidos, que se vestiam, copiando um pouco, o estilo das vedetas que viam na TV. Eu para me vingar do facto de elas me chamarem “menino da cidade” comecei a chama-las de “moranguinhas transmontanas”.

Foi giro, como em poucos dias criamos uma forte amizade, e o tempo passou rapidamente. Elas, em tom de brincadeira, no meu último dia, foram a casa dos meus padrinhos, e colaram um “post it” no meu telemóvel, com a seguinte mensagem: “sms em papel…lol… aparece no palheiro às 15h… não te atrases”.

Eu já tinha tudo preparado, para apanhar o autocarro para Lisboa às 17h30, e fui ter com elas à hora marcada. Estava uma tarde muito quente, e quando entrei no palheiro, elas olharam para mim e riram-se, perguntando-me: “estás preparado???”… e sem me dar tempo de fazer perguntas, elas tiraram a parte de cima do bikini, ficando as duas em topless à minha frente. 

Fiquei doido e sem palavras… E elas continuaram: “agora mete esta venda, podes mexer com cuidado, e vais escolher quais as que gostas mais…” UAU… eu percebi que elas mudaram de posição para me confundir, e para eu não saber quais eram das Íris ou da Margarida.

Percebi que elas nunca tinham sido tocadas por um homem, e aproveitaram esta oportunidade para saborear o momento. Eu também nunca tinha tocado no peito de uma mulher, e as minhas mãos foram cuidadosas e meigas, percorrendo aquelas duas montanhas suavemente, sentindo a suavidade da sua pele. Era delicioso mexer assim no corpo feminino, e percebi que ela estava a gostar.

Quando troquei, senti que a outra rapariga era mais quente, e enquanto lhe tocava, senti a forte batida do seu coração. O meu dedo sentia os seus biquinhos bem duros, de tal forma que perguntei: “posso usar a boca?”, e elas responderam-me em coro: “nãooo…

Eu queria, apetecia-me e fiquei excitado. Eu estava a ser deliciosamente torturado, mas as minhas mãos continuavam a mexer, agora nas duas raparigas em simultâneo. Elas sabiam o meu estado, até porque era uma coisa facilmente visível, e que eu não conseguia esconder, e elas, para acalmar as coisas perguntaram-me: “pronto, tira a venda e escolhe, qual a que mais gostaste?” . Eu tirei a venda, e vi que era a Margarida, que estava bastante corada, e com o peito excitado. 

Eu sentia-me descontrolado, e apetecia-me abraça-la por detrás, e agarrar aquele peito, beijar-lhe o pescoço e segredar-lhe ao ouvido todos os meus desejos.

Mas existia um problema, pois mesmo que ela também quisesse algo mais comigo, eu estava sem tempo, e tinha de ir a correr apanhar o meu transporte para Lisboa. “Bolas”, e no meio de tudo o que aconteceu, nem os números telefone trocamos…

Foto: Thomas Kruesselmann (Corbis.com)

* Brincar aos Médicos


Todos os anos, nesta altura, nas férias de verão, eu passava os dias com a minha prima Catarina, na casa da minha avó, numa aldeia perto de Mafra.

Logo de manhã, quando os meus pais iam trabalhar, eles deixavam-me lá e só me iam buscar novamente à noite.

Passávamos dias bem divertidos, não precisávamos de consolas, nem de computadores para passar o tempo, porque a casa da minha avó tinha bastante terreno, e passávamos os dias ao ar livre, com brincadeiras saudáveis e pelo campo, no entanto, ela nunca largava o seu leitor de Mp3, pois adorava música e era fã dos Bon Jovi.

Naquela tarde, estávamos a fazer corridas com uma bicicleta e a Catarina caiu. Eu fui a correr em direcção a ela, a simular ser uma ambulância, a fazer o barulho da sirene, peguei-a ao colo e levei-a para o velho barracão no fundo do quintal, onde a minha avó guardava alguns utensílios agrícolas.

Ela dizia que estava bem, mas eu disse em tom de brincadeira, que ela tinha de ser vista por um médico. Vesti uma bata branca e velha da minha avó, e disse que eu era o médico, e tinha de observar o estado da doente. Ela estava a gostar da brincadeira e ria-se. Perguntei-lhe onde lhe doía. Ela disse que era na perna, e na barriga.

Deitei-a no relvado, e disse que tinha de ser observada ao pormenor. Liguei uma lanterna, e comecei a observa-la pelos pés. Fui subindo, observando e apalpando o seu corpo. Ela estava concentrada a fazer o papel de doente. Quando cheguei às partes mais íntimas da Catarina, detectei que estavam mais quentes do que o resto do corpo. E disse que aquela zona tinha de ser observada com mais rigor…

Despi-lhe os calções que ela trazia vestida, e ela ficou nua da cintura para baixo. Ela não reagiu, continuava séria, a alinhar na brincadeira.

* No dia da Festa



Eu namorava com a Carolina, há uns meses, mas ainda não tinha conseguido conquistar a confiança dos seus pais, no entanto, depois de muita insistência dela, eu acabei por ser convidado para a festa dos 25 anos de casamento, que os seus padrinhos estavam a organizar.

A festa realizou-se numa grande quinta, muitos convidados, muita comida, muita animação. O pai da Carolina fez questão que eu não me sentasse ao lado dela e sentou-nos frente a frente. Ele estava sempre a tentar controlar os nossos movimentos.

Apesar da educação da Carolina ter sido sempre muito rígida, num colégio militar em Odivelas, ela era uma mulher extremamente louca, e durante todo o almoço, ela esteve sempre a provocar-me. Como estava sentada mesmo à minha frente, ela descasou o sapato, e colocou o pé mesmo no meio das minhas pernas, tocando-me no sítio certo, ali mesmo, no meio de mais 200 pessoas.

Eu já não estava em mim, estava com dificuldades em comer, tal era o desconforto que estava a sentir com aquela situação, e pelo facto de estar incrivelmente excitado. No final da refeição foi anunciado que os cafés e os digestivos seriam servidos no relvado, junto da piscina.

Quando todos íamos em direcção à esplanada, a Carolina puxou-me pelo braço. Fomos em direcção ao parque de estacionamento. Quando lá chegamos, ela abriu a porta de um carro de classe alta, preto, que se encontrava estacionado no final do estacionamento, junto de um pequeno conjunto de árvores. Entramos num carro que ainda cheirava a novo, e ela rapidamente tirou-me o cinto e baixou-me as calças, enquanto eu repetitivamente lhe perguntava: “de quem é este carro??”. Ela apenas sorria, sem dizer uma única palavra. Ela estava interessada noutra coisa.

Deitou-me no branco de trás e serviu-se como bem quis do meu corpo. Sentou-se em cima de mim, fez o perfeito encaixe dos corpos, e cavalgou como uma mulher do velho Oeste Americano. Entrei por completo dentro do seu corpo. Ela saltava cada vez de um modo mais violento, não parecia estar interessada em mim nem no meu prazer. 

Apenas saltava, de olhos fechados, com as mãos no meu peito, e cada vez mais rápido e mais profundo… As suas unhas começavam a ficar marcadas na minha pele, dando sinal ela tinha entrado num caminho sem regresso. Eu estava a adorar ser abusado por ela, eu adoro que uma mulher abuse do meu corpo em busca do prazer, e ela sabia fazer isso na perfeição.

Entretanto, ela agarrou-me a gravata, e puxou-me até si, ordenando-me que lhe sugasse os mamilos dizendo: “suga-me toda… chupa-me que eu quero ter um orgasmo com a tua boca nas minhas mamas…”. Adorei ouvir aquilo e não hesitei um segundo para obedecer aquela ordem. 

Enquanto eu tinha os seus seios na minha boca, ela sussurrou-me novamente ao ouvido com uma voz ofegante, de quem estava a viver um orgasmo saboroso e bastante intenso: “- Este é a carro novo do sócio do meu padrinho, e eu roubei-lhe as chaves do bolso do casaco... como imaginas, ninguém sonha que estamos aqui…”

O risco, o medo, a Adrenalina foram os principais causadores dos fortes gemidos de prazer que libertei, enquanto depositava todo o meu prazer dentro do corpo da Carolina. Ela era doida e adorava sexo. Ela estava sempre em busca de momentos como este, onde o risco de sermos vistos ou de aparecer alguém estava eminente, mas isto sempre deu um incrível sabor aos nossos orgasmos, ela sempre foi uma mulher perfeita a dar-me prazer. Acho que todos os homens gostavam de sentir esta ousadia feminina.

Naquela tarde, o pior foi sem dúvida, as nódoas, que o nosso prazer deixou marcado, no tecido daquele carro novo. Nós não ficamos minimamente preocupados, pois ninguém iria desconfiar que aquilo era uma marca de prazer, com a nossa assinatura.

Foto: Take A Pix Media (Corbis.com)

* Prima Olga


Foi durante o Mundial de Futebol na Coreia do Sul, os meus tios tinham-se deslocado aquele pais, para ver o jogo da Selecção Portuguesa ao vivo, e a minha prima Olga ficou a dormir lá em casa.

Tínhamos apenas diferença de um ano, mas sempre nos demos bem. Ela era uma rapariga muito tímida, sempre com uma bandolete negra a segurar o cabelo, uns óculos de massa Rosa, e com um olhar reservado, sempre apontado para o chão. Ela passava os dias a ler, ela adorava romances e histórias de amor, mas nunca ninguém lhe conheceu um namorado.

Devido ao fuso horário, os jogos davam tarde na televisão e eu fiquei a ver, enquanto ela se foi deitar na outra cama existente no meu quarto. A cama era do meu irmão mais velho, do tempo em que ele ainda vivia lá em casa.

Mal o jogo terminou, tomei um duche rápido, fui para o meu quarto e reparei que ela já estava a dormir. Entrei sem fazer barulho. Como nesse verão estava muito calor, apenas me deitei de boxers em cima da cama. Estava tanto calor que não conseguia dormir, mas lá estava eu, deitado de olhos fechados à espera de adormecer.

Até que senti a Olga a levantar-se da cama. Fingi não reparar. Fui discreto. Ela veio na minha direcção, com o cabelo solto e sem os habituais óculos, como eu nunca a tinha visto. Passou com a sua mão pelo meu rosto, para verificar que eu já dormia. Eu não reagi. Ela segura que eu tinha adormecido, percorreu a sua mão pelos meus abdominais e entrou com ela para dentro dos meus boxers. Foi impossível não reagir a um estímulo daqueles e rapidamente fiquei com a mesma rigidez de uma barra de ferro. Era isso mesmo que ela queria.

Eu não estava a acreditar que a minha própria prima me estava a fazer aquilo, mas permaneci imóvel com se estive a dormir o sono descasando. Ela baixou-me os boxers até aos joelhos bem devagar, sem qualquer movimento brusco, e deu-me um verdadeiro festival com a sua língua e com os seus lábios.

Ela parecia estar a experimentar algo que nunca tinha feito, provavelmente algo que apenas sabia na teoria e que finalmente arriscou colocar na prática. Eu não conseguia acreditar, que a minha prima Olga, aquela menina tímida, que nunca ninguém viu na companhia de um namorado me estava a fazer aquilo.

Ela percorreu-me bem devagar, tocando com a ponta da sua língua, de um modo bem sensual, todas as minhas partes que se encontravam mais sensíveis. De certo modo, parecia que era a primeira vez que ela tocava e saboreava um homem, mas por outro lado, ela fazia aquilo com extrema qualidade.

Saboreou todas as curvas e todos os recantos do meu corpo, desde o meu peito até os meus joelhos, com uma qualidade quase profissional. Recolheu para si, todo o melaço que já escorria em mim, saindo do meu corpo, e que significava que eu já me encontrava preparado para tudo.

Logo de seguida, depois da sua boca e da sua língua, de forma competente, terem tocado suavemente na minha pele, ela foi mais intensa e fez-me tocar no fundo da sua garganta de uma forma formidável, que me deixou sem reacção. Ela chupou-me como eu nunca tinha sido chupado. Ela sugou-me fortemente, enquanto a sua mão estava pousada na minha barriga. Foi impossível resistir, e tudo o que saiu de dentro do meu corpo, fico junto da sua garganta. Logo de seguida, ela regressou para a sua cama tapando-se por completo e eu acabei por adormecer.

Na manhã seguinte, lá estava a minha prima Olga, com o seu ar inocente e tímido, com os seus óculos de massa cor-de-rosa e com a sua bandolete negra, a tomar o pequeno-almoço em família, como se nada tivesse acontecido. Nunca tive coragem para falar-lhe deste assunto, e o comportamento dela nunca mudou. Terei sonhado???

Foto: Gabriela Medina (Corbis.com)