A Joana era minha amiga desde que chegou França, para viver em casa de
uns tios. Era uma boa amiga, com quem eu me dava muito bem. Eram recorrentes os
nossos encontros para conversar, desabafar, trocar confidências e ideias. Nós
confiávamos muito um no outro, e muitas vezes, estas conversas ajudavam-nos a
tomar decisões importantes nas nossas vidas. Sempre fomos amigos cúmplices.
O tempo passou, e ela deu um passo em frente na sua
vida, decidindo viver sozinha, alugando um apartamento em Massamá. A Joana
trabalhava numa loja de roupa, no Centro Colombo, e naquele mês, aproveitou um
dia de folga, para combinar o habitual encontro comigo. Ela queria mostrar-me o
seu novo espaço.
Quando cheguei e toquei à campainha, a Joana
demorou um pouco a abrir a porta. Quando entrei no prédio, saiu do elevador um
jovem negro, musculado, com a farda de vigilante. A Joana recebeu-me na porta
de sua casa, rosada e com um ar comprometido. Nunca a tinha visto assim e
perguntei: “está tudo bem contigo?” e
ela respondeu: “sim sim… entra”
Assim que cheguei à sala, percebi o que tinha
acontecido. O sofá estava desarrumado, com almofadas no chão, e caído junto ao
móvel que suporta a TV estava uma embalagem rasgada de uma marca famosa de
preservativos. Eu percebi, sorri, agarrei e mostrei à Joana, dizendo-lhe em tom
de brincadeira: “esta é a marca que eu
gosto de usar…”
Ela ficou sem jeito, verdadeiramente envergonhada.
Eu para tentar quebrar a timidez perguntei-lhe: “vá Joana, conta-me quem é o sortudo…namorado novo?” … e sentindo
confiança em mim, confidenciou-me : ”… é
apenas uma aventura, um segurança lá do Colombo, nada de especial… o problema é
que ele é um pouco egoísta nestes momentos…” eu pasmado questionei: “egoísta?”
Ela confidenciou-me que ele nunca se preocupava com
o prazer dela, e quase sempre ela fica frustrada, pois quando ele se sente
satisfeito, tudo acabava… hoje voltou a ser assim… ela sentia-se apenas um
objecto de prazer. Devo confessar que os homens deviam ter vergonha deste
comportamento.
Conversei um pouco com a Joana, e senti que ela
ficou mais animada, o problema é que a conversar se baseou em relações, amor e
sexo. Senti que ela tinha que resolver o que não ficou acabado naquela tarde.
Acabamos por nos beijar, durante um demorado e carinhoso abraço. Foi ela que
quis tirar a minha t-shirt, e me encaminhou para a sua cama.
Eu nunca me tinha imaginado com a Joana. Ela deitou-me
em cima dos seus lençóis, e quis ser ela a sentar-se em cima do meu corpo, num
encaixe perfeito. Só quando me sentiu por completo dentro do seu corpo, é que ela
me mostrou o seu peito nu.
Ela colocou as suas mãos no meu peito, e dobrando-se
ligeiramente para frente, saboreou o lento e doce movimento da penetração. Devo
confessar que excitou-me a ideia de saber que uns minutos antes outro homem
tinha está ali, dentro do seu corpo. Estranha e quente sensação.
Ela entregou-se ao momento, e prolongou ao máximo
tudo o que estava a sentir. Eu aguentei o máximo que consegui, pois ela merecia
sentir o verdadeiro prazer. Ela foi feroz na velocidade que impôs. Ela vibrou,
gritou, transpirou, rendendo-se ao seu mais intimo prazer feminino, enquanto a minha
boca sugava o seu mamilo. Eu só pensava no que aquele imbecil segurança de centro
comercial não soube aproveitar… Devo confessar que me senti realizado ao sentir
o doce aperto do seu orgasmo.
A nossa respiração demorou a regressar ao normal, e
ficamos o resto da tarde, deitados naquela cama, trocando carinhos, desfrutando
o brilho do nosso olhar. Depois daquela tarde, o significado da nossa amizade ficou
difícil de explicar…gostamos do que aconteceu... e muito…
Foto: Hiep Vu (Corbis.com)
E que balde de água fria quando a outra pessoa só se preocupa consigo mesma.
ResponderEliminarpessoas assim não merecem nada...
EliminarNão há prazer maior que o prazer proporcionado à outra pessoa!
ResponderEliminarAdoro dar prazer quando retiro também o meu (sem limites)...
100% de acordo...
Eliminaresses homens nao merecem nada...
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