Eu
estava instalado numa das Residências Universitárias de Braga, e dividia o
quarto com o Roberto, um colega que se dedicava mais a outras actividades do
que em estudar. Ele era modelo fotográfico numa conhecida agência de modelos.
O
Roberto era destacadamente o homem mais atraente daquela universidade, no
entanto, quase ninguém sabia a sua verdadeira orientação sexual. Por vezes, eu
ficava desconfortável, quando estávamos os dois no quarto, mas ele sempre foi
incrivelmente recatado neste assunto. Obviamente, eu sempre respeitei as suas
opções.
Certo
dia, em conversa com umas amigas da residência, elas elogiavam o meu
companheiro de quarto. Dizia a Renata: ”Tu tens uma sorte, dormir com aquele
*Deus Grego* no mesmo quarto… eheheh”… e logo de seguida a Soraia: “Com
um Homem daqueles, eu ia à Lua e voltava, as vezes que ele quisesse… lol”…
A Patrícia colocou a cereja no topo do bolo dizendo: “… no duche, já o
imaginei a lavar-me as costas…”
Eu dei
uma gargalhada com os comentários delas, pois elas nem imaginavam que os
interesses do Roberto estavam virados para outras paragens. Decidi contar-lhe,
obrigando-as a jurar que aquele assunto não poderia sair dali. Ficaram as três
totalmente indignadas, reagindo de imediato: “não acredito” “mal-empregado”
“que desperdício”… A Patrícia, a mais ousada dizia: ”se ele
tivesse alguma coisa comigo, certamente nunca mais queria outra coisa”. A
cabeça delas entrou em ebulição, e arquitectaram um plano. Não sei se foi
correcto da minha parte, mas decidi apoia-las. Tudo aconteceu na quarta-feira
seguinte.
Elas
ficaram com a minha chave do quarto. Eu fingi dormir. Quando percebi que o
Roberto já estava no seu repouso nocturno, mandei um sms à Renata, que foi o grito de partida. Vieram as três dos seus
quartos, no piso debaixo, apenas em lingerie.
Entraram no meu quarto e atacaram
aquele jovem. Ele dormia sempre em tronco nu, apenas com roupa interior bem
colada ao corpo.
Colocaram-lhe
uma mordaça na boca, para ele não gritar e apoderaram-se do seu corpo. Eu
assistia a seis mãos e três bocas a percorrer sensualmente o corpo do Roberto. Elas
pareciam descontroladas a desfrutar do corpo perfeito daquele jovem. Ele apenas
resistiu nos primeiros minutos mas acabou por se render.
Foi a
Renata que tirou a única peça de roupa que ele tinha vestido. Ele, deitado, nu
e com pouca reacção, deixou que cada uma daquelas três raparigas se sentasse em
cima do seu corpo, no sítio certo que permitia que ele penetrasse dentro dos
seus corpos. Elas desfrutavam o momento intensamente. Ele fez-me um sinal e
chamou-me para junto deles. Eu tirei-lhe a mordaça. Eu estava excitadíssimo.
Ele disse que não se opunha em estar dentro do corpo delas, mas tinha de sentir
o sabor de um homem. Queria sentir a boca cheia por mim.
Aquelas
mulheres viviam um momento de prazer louco, desfrutando de um corpo masculino
perfeito. Os olhos azuis dele era algo que fazia aquelas mulheres se derreterem
a seus pés. Elas três deliravam e aproveitavam o seu corpo enquanto o Roberto
me sugava. Uma de cada vez, levaram os seus corpos a deliciosos momentos de
agrado, primeiro a Soraia, depois a Renata e finalmente a Patrícia…
Ficaram
as três com um radiante sorriso, pois provavelmente, nunca mais na vida
conseguiriam obter prazer de um corpo masculino tão perfeito. Eu também não
resisti a tudo o que assisti e senti. Mas foi nesse momento que a Patrícia diz:
“o Roberto não… não conseguiu? Depois disto tudo?” É verdade, três
mulheres e ele nada. Ele continuava excitado, em silêncio, sem reacção.
As três
raparigas decidiram-se para tentar oferecer àquele rapaz, um bom momento de
prazer. Atrevidas e ousadas bem se esforçavam, mas nada. Aquele jovem só
conseguiu libertar aquilo que elas queriam ver sair do seu corpo, quando o dedo
da Renata entrou dentro dele. Profundo e dedicado, aquele dedo deu-lhe o prazer
que ele gostava de sentir, e foi a chave-mestra para ele se libertar.
Aquilo
foi a prova do que o Roberto realmente gostava?
Foto: Ajax (Corbis.com)
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