Naquele ano, o mês de
Novembro teve uns dias bastante quente, quase que se tratava de um verão de S.
Martinho prolongado. Naquele domingo, fui fazer um trabalho de grupo para
a faculdade com a Ângela, em casa do Miguel, em Cascais. Era um casa grande, e ficamos perfeitamente à vontade.
Eles dois sempre tiveram
alguns flirts mas nunca assumiram nada muito sério. Apenas gostam de passar
alguns bons momentos juntos, e naquela tarde até senti o Miguel muito
desinteressado nela.
Ao final da tarde, depois de um intenso dia de estudo, quando
saímos de casa do Miguel, eu e a Ângela acabamos por parar o carro bem perto da
Quinta da Marinha, numa esplanada em frente ao mar,
mesmo ao lado da ciclovia. Estávamos cansados, e precisávamos de relaxar um pouco, e tínhamos de planear os próximos passos do trabalho.
A conversa acabou por se
prolongar até ser noite. Estávamos a aprimorar uma afinidade, que começou durante o dia, e que nunca
tínhamos sentido anteriormente. A noite estava muito agradável, mas acabamos por regressar para o
automóvel.
Já sentados no carro, a
afinidade que tínhamos sentido naquela esplanada, transformou-se num demorado
beijo. Este primeiro beijo multiplicou-se por muitos mais. As nossas mãos
percorriam os nossos corpos, como forma de desejo.
Estávamos com o carro
estacionado no passeio, mas ela não hesitou em me começar a tirar a camisa e me
deixar em tronco nu. Depois de me deixar bem quente e entusiasmado, ela saiu do
carro e saltou a vedação de um casarão com um grande jardim, mesmo em frente ao
local onde tínhamos os carros parados.
Fiquei sem reacção durante
alguns segundo, mas acabei por ir a correr atrás dela.
Ela foi tirando a roupa
enquanto corria e acabou por mergulhar para dentro da piscina. Que
doida!!! Estava uma noite amena, mas aquilo era uma loucura. Eu não sabia de quem era aquela casa, mas acabei por também saltar para dentro de água, já com pouca roupa.
A casa parecia vazia. Luzes
apagadas e ausência de barulhos ou de cães de guarda. Os nossos corpos estavam
a ferver, dentro daquela água fria. A forma com que ela me agarrou dentro de
água, fez-me arrepiar.
Senti que o corpo da Ângela
estava quente por dentro e por fora, e ela também sentiu a minha temperatura
elevada. Ela, aproveitando a impulsão da água, envolveu a minha cintura com as
suas pernas, numa posição que praticamente me obrigou a penetra-la.
Começamos com movimentos
bem calmos, mas o nosso desejo obrigou-nos a atingir outros patamares de
velocidade. O prazer tornou-nos inconscientes.
Corríamos o risco de aparecer os donos
da casa em qualquer momento. Sempre que sentíamos qualquer movimentação, nas
casas vizinha, não conseguíamos abrandar o nosso ritmo.
Era ela que mandava, e que
impunha o ritmo que desejava. O desejo que os dois corpos sentiam, foi mais
forte do que qualquer receio, e dentro daquela água, ela acabou por sentir
uma corrente bem quente, que tinha acabado de sentir de dentro de mim, e que
foi depositada, bem dentro do corpo dela.
Depois daquele delicioso momento de prazer, criamos vários problemas: Como sair daquele quintal? Como secar a roupa que ficou molhada? Qual o verdadeiro significado do momento que acabamos de viver?
Foto: Eric Audras (Corbis.com)
ousadia saborosa... ADORO!!!
ResponderEliminara excitação leva à loucura! e ainda bem que assim é!!
ResponderEliminarK
Se aqui estás a contar a história, acredito que tudo correu bem.
ResponderEliminarDe seguida vem a descoberta...
Beijo sexy,
Ana
mt bom...
ResponderEliminaras situações não planeadas são as mais deliciosas ;))
Kisses*
Irreverência, adrenalina, ousadia... tudo factores de risco para se pisar o risco :)
ResponderEliminarExcelente história!
ResponderEliminarAdoraria!
Gosto do jeito que escreves.
Faz a gente viver a cena.
Beijooooooooooo