* Presente Imprevisto

No meu dia de aniversário, realizou-se na garagem da minha casa uma pequena festa, com os meus amigos e colegas de escola. Uma clássica festa de adolescentes, com música, comida e bebida.

Nessa tarde fiquei surpreendido quando vi chegar o meu primo Ricardo, que era praticamente da minha idade, acompanhado com a Lúcia, a miúda mais gira lá da escola, ela era parecida com a Benedita Pereira. Fiquei roído de inveja, ela era giríssima, e na grande maioria dos meus sonhos mais quentes, ela estava lá sempre.

Fiquei toda a tarde a controlar os passos deles, mas de um momento para o outro, apercebi-me que tinham desaparecido os dois. Procurei em quase todo lado e quando subi ao 1º andar da casa, encontrei a porta do meu quarto fechada. Intrigado espreitei pela fechadura da porta e vi-os lá dentro.

Ele estava sentado na minha cama, ela no colo dele, tinha a blusa aberta e a saia levantada até à cintura. Entretanto fez baixar a tanga, que lhe ficou no meio das pernas. Eu consegui ver os pelinhos e os peitos enrijecidos que ele parecia devorar com a boca. Ela percorria com as mãos todo o comprimento do sexo dele que sobressaída por debaixo dos jeans.

Ele, subitamente, colocou a mão, no meio das pernas dela, e logo de seguida retirou para saborear. Aquele dedo molhado com a sua saliva voltou a penetra-la. Ela gemia baixinho, deliciada com o toque dos dedos do meu primo, na sua intimidade. Ele baixou as calças até aos joelhos e ela levantou mais a saia sentando-se em cima dele dando início à ancestral dança dos corpos.

Comecei a acariciar-me mesmo por cima das calças, imaginando-me no lugar de Ricardo, na minha cabeça era eu que a penetrava, que chupava aqueles seios, era a mim que ela gemia de desejo e de satisfação. Era no meu sexo que escorria a humidade dela. Estava a atingir um ponto em que sentia que me afastava do mundo, era eu e ela e aquele ritmo de prazer.

Precisamente nesse momento ouvi a voz do meu pai a chamar-me, estava na hora de cantar os parabéns. Logo na melhor parte! Tive de descer as escadas a correr, ia a morrer de excitação e cheio de curiosidade do que continuava a acontecer no meu quarto. Quando cheguei ao quintal, toda a gente dizia que também faltava o Ricardo, e o meu pai chamou por ele, o que fez que ele rapidamente aparecesse com a Lúcia junto de nós.

Nessa noite, depois de me despedir de todos os convidados, quando cheguei ao meu quarto, ainda conseguia sentir o cheiro de prazer daqueles dois. O meu quarto cheirava a sexo. Lancei as minhas garras de detective e descobri alguns pêlos nos lençóis, e a tanga dela ficou esquecida debaixo da mesa-de-cabeceira. Provavelmente, como tiveram de descer as escadas rapidamente, ela não teve tempo de se vestir, e deixou ali esquecida a sua roupa mais íntima.

Agarrei aquela tanga, cheirei, beijei e saboreei aquele doce tecido. Percorri-as pelo meu corpo. Nunca tinha sentido o cheiro mais íntimo de uma mulher, e a primeira vez foi logo da Lúcia, a miúda mais gira lá da escola.

Satisfiz todo o meu desejo, enquanto a cheirava, e a passava no meu rosto. Quando senti que estava a chegar o meu momento, depositei toda a minha explosão de prazer, sobre aquele tecido que ainda estava perfumado com o seu cheiro. Simulei o perfeito momento onde aqueles odores se misturavam.

A minha imaginação não parava, e eu continuava a sonhar com ela. Ela tinha de ser minha, e eu queria sentir aquele cheiro no seu corpo. Eu queria aquela mulher só para mim. A Lúcia sempre foi o meu grande sonho e o meu grande desejo de adolescência, mas infelizmente, nunca foi minha.

Foto: Creasource (Corbis.com)

7 comentários: