* A Força da Água


As tardes quentes de primavera, começaram a aquecer as conversas entre os rapazes lá na escola. 

Cada um ia contando aventuras, ou histórias, e eu sentia-me sempre inexperiente e sem nada para contar.

O Luís contava que adorava ver a irmã mais velha circular pela casa, apenas de cuequinhas, e um tshirt sem soutien. Com tudo bem coladinho ao corpo, era excitante ver a sua irmã assim, com todas as formas e todos os pormenores do seu corpo bem perceptíveis. Certamente ela fazia a depilação total, pela forma com o tecido das suas cuecas se encaixava no seu corpo.

O Diogo confessava que na sua casa não existia tabus, e todos circulavam nus pela casa, sem vergonha e sem nada para esconder. Na casa dele, os corpos de todos que lá habitavam não tinham segredos. Mas o facto de a sua irmã ser modelo profissional, com ligações ao mundo da moda, tornava esta liberdade difícil de controlar para um homem.

A história do Vasco era mais ousada e perigosa, pois ele sabia que o irmão mais velho levava a namorada lá para casa, todas as quintas feiras à tarde. Certo dia, ele escondeu-se debaixo da cama, e lá ficou imóvel durante toda a tarde. Ele ouviu tudo o que aconteceu naquela tarde, e sentiu todos os cheiros que pararam no ar dentro daquele quarto, pois mesmo em cima dele, apenas com um colchão a separar, os dois corpos entregaram-se por completo.

Eu adorava ouvir os meus colegas, mas não tinha nada para contar. Pensei, e lembrei-me que a minha prima Dulce vinha uma vez por mês passar a noite a minha casa, pois ela era militar do exército, e ficava cá em casa na noite antes de se apresentar no quartel.

Ela aproveitava sempre para desfrutar a banheira de hidromassagem que cá existe, e assim fazia um banho mais demorado e relaxante, e aproveitava um luxo que não tinha na sua casa, nem no quartel. 

Era a minha oportunidade. Estrategicamente, coloquei a minha máquina fotográfica em modo “filmar”, e esperei que a Dulce se preparasse para o banho. Quando ela disse: “vou tomar o meu banho”, corri, e dei ordem à máquina para começar a recolher as imagens, e aguardei ansioso para o banho terminar.

Quando ela terminou, e saiu embrulhada numa toalha em direcção ao quarto, eu corri em direcção ao wc, recolhi a máquina e fui tentar ver as imagens que consegui recolher. Fiquei fascinado com a imagem do seu corpo nu a entrar dentro da banheira.

Ela deitou-se dentro daquela água quente e borbulhenta, esticou as pernas e de seguida colocou-se numa posição que eu achei estranha. O que estaria ela a fazer? Ela procurava a posição perfeita, para que a água quente que corria da torneira, caísse num ponto-chave, num sítio capaz de satisfazer o seu corpo.

No seu rosto era visível o prazer, de uma mulher que parecia estar noutro planeta. Com os olhos fechados, ela entregou o seu corpo à força da água, e o seu dedo ajudou a alimentar aquele momento, aumentando a intensidade de tudo o que acontecia. A sua cintura ia movendo, ajustando o seu corpo ao local exacto onde a Dulce queria sentir aquele contacto.

Ela estava rendida, e entregou-se por completo à magia do momento. Eu fiquei louco com aquelas imagens, e só pensava que tudo aquilo aconteceu mesmo ao lado do meu quarto.  

Até hoje, eu guardo religiosamente este pequeno filme, que eu vi repetidamente vezes sem conta. Esta história é um segredo só meu, uma pérola erótica, que nunca tive coragem de contar aos meus colegas, eu nunca consegui divulgar este meu pecado.

No entanto fiquei com uma dúvida: Será um comportamento normal nas mulheres, utilizar desta forma a força da água?

Foto: Morgan David de Lossy (Corbis.com)

8 comentários:

  1. Bom dia vim agradecer pela sua visita,e aproveitando para fazer um elogio!Adorei seu blog beijos.

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  2. Adorei seu blog,e sua visita.
    Já estou te seguindo bjs.

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  3. E como não gostar deste jato de água que bem usado faz estremecer todos os músculos do corpo...rs
    Bjlhões.

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  4. Acho que esta é uma sensação que todas as mulheres já exprimentaram... e gostam

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  5. Adoro as tuas Histórias... tens uma imaginação incrivel...

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  6. EU ADORO ESTE BLOG...

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  7. Lol... por acaso já experimentei... e é bom ;)
    bjs

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