* Moranguinho


A Ana, a minha namorada, fazia parte da produção de uma famosa serie juvenil da TV portuguesa, e desta forma, tornou-se amiga de muitos destes jovens actores, que deram os primeiros passos na representação, em personagens desta série.

No ano passado, eu e a Ana aceitamos o convite do David, um destes jovens, que facilmente se tornou um símbolo para as mulheres em Portugal, e que estava a realizar um curso de representação em New York, para tentar enriquecer o seu curriculum.

Foi sem duvida uma grande oportunidade para ir visitar a “big apple”, ficando hospedado num apartamento típico do centro da cidade. O David em Portugal era famoso e um sex symbol alvo de todos os olhares, mas naquela cidade era um simples anónimo, passando despercebido no meio da multidão.

Foi no segundo dia, que a “bomba” estoirou, pois durante o jantar, o David surpreendeu-nos com uma notícia que ninguém esperava: ele gostava de homens. A Ana que tinha trabalhado com ele durante um ano não queria acreditar, e questionava como era possível, um homem lindo, com tantas mulheres a deseja-lo, preferir estar com homens. A Ana, em tom de brincadeira, chamava-o sempre de “Moranguinho

Este assunto prolongou-se durante toda a noite, e o David estava efectivamente convicto dos seus gostos, dizendo de uma forma clara, que jamais voltaria a entrar dentro de uma mulher. Se este assunto se tornasse público, seria uma grande desilusão para muitas jovens, que sonhavam ter alguém como o David a seu lado.

A Ana parecia não desistir, e de uma forma talvez desesperada e inesperada, começou a tirar a roupa à nossa frente, mostrando-lhe o seu peito, e convidando o David a experimentar uma mulher, nem que fosse a ultima vez na sua vida… Fiquei sem reacção… a minha namorada a oferecer-se a outro homem, mesmo à minha frente??? E será estranho confessar que aquela ideia excitou-me?

O ambiente tornou-se tenso, e a Ana começou a tirar a roupa do corpo perfeito do jovem David. O corpo dele era invejável, perfeito e bem definido, digno dos Deuses do Olimpo. Ela tocou-lhe no peito, no abdómen, beijou-o. Ele imóvel, reagiu sexualmente, ficando visivelmente excitado.

Ela continuava empreendedora, e tirando-lhe a pouca roupa que ele ainda tinha vestido, com ajuda da sua mão, lambeu, chupou e saboreou, mas ele desabafava: “os homens fazem isso muito melhor…

A Ana não desistiu, e fez o David entrar dentro dela, naquele sítio que eu adorava, e onde eu adorava estar, e deixar o meu prazer. Eu não acreditava no que estava a ver, e muito menos no que estava a sentir, pois estava incrivelmente excitado ao ver a minha namorada a ser penetrada por outro homem. Ele percebendo o estado em que me encontrava, chamou-me para junto dele, e chupou-me… incrivelmente…

Tudo estava a ser inesperado e complexo, mas delicioso… O prazer foi compartilhado simultaneamente, de uma forma tripla. O David tinha jurado nunca mais voltar a estar com uma mulher, e teve um orgasmo incrível… Eu nunca tinha imaginado ser chupado por um homem, e tive um orgasmo delicioso… A Ana nunca tinha sentido um homossexual dentro de si… e teve um orgasmo perfeito.

Porque será que me excitou ver a minha namorada com outro homem? E porque será que a Ana adorou ver-me a ser chupado por outro homem? Será que o que mais excitou a Ana foi ele ser um sex symbol desejado por outras mulheres? E será que a Ana fez isto tudo para me provocar? Para ver a minha reacção? Seria uma fantazia dela, exibir-se assim, e transformar-me num corninho? E o David, o que lhe deu verdadeira mente prazer, eu ou ela?

Tudo tão inesperado, tão complexo, tão estranho… mas tão saboroso…

Foto: _ (Corbis.com)

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