* Horas Extras


À Sexta-feira, o horário da saída daquela empresa era cumprido escrupulosamente por todos, mas eu estava com azar. Tinha um projecto muito importante entre mão que tinha de acabar com a máxima urgência.

Fiquei sozinho no escritório, desliguei o telemóvel e fiquei a fazer as últimas impressões de modo a conseguir completar o conjunto final do projecto.

Aproveitei que estava tudo mais calmo e desci até ao piso de baixo, junto à entrada do edifício, para tirar qualquer coisa da máquina de comida. Reparei que à entrada da empresa ainda estava o Ford Focus do marido da Liliana. Aguardava por ela.

Quando voltei a subir fui verificar se ela ainda estava no seu gabinete, para a avisar que o marido esperava por ela. Quando me aproximei, rapidamente constatei que não era o único na empresa. Ousei espreitar…

Deparei-me com um belo espectáculo. Ela deitada em cima da sua secretária com as pernas em cima dos ombros do Fabrice, um dos directores franceses da empresa. Vários papeis espalhados pelo chão, ela com o prazer estampado no rosto e ele com um ar de glória…

O Fabrice era um homem charmoso, simpático, elegante e bem vestido, sempre muito admirado por todas as mulheres da empresa. Tinha uns olhos verdes que as deixavam loucas. Mas apesar de todo este sucesso no universo feminino, nunca o imaginaria nos braços da Liliana, uma mulher inteligente e bonita, que normalmente não perdia tempo a dispensar um sorriso a qualquer homem, e sempre demonstrou ter um casamento estável e feliz…

Fiquei a observar pela porta entreaberta. A língua dele percorria toda a sua intimidade, bem devagar, parecia estar deliciado. Ela gemia, baixinho, mas gemia. Ele penetrava-a com dois dedos, simultâneamente presenteá-la com a sua língua, enquanto a mão tinha disponível percorria a barriga e o peito daquela mulher. 

Ela estava apressada e agitada, sabendo que o marido a esperava. Talvez tenha sido esta sua ansiedade que a colocou na melhor posição, para ele a penetrar profundamente.

Ele não estava a ser nada meigo com ela, penetrava-a com alguma intensidade. Se ele tinha a mão esquerda na cintura dela, a sua mão direita segurava-lhe o cabelo.

Ela nunca se queixou de tanta agressividade, e até parecia satisfeita com aquele comportamento bruto, soltando apenas gemidos mais fortes. Ele pegou-lhe ao colo, e sentou-a em cima da fotocopiadora, e ela envolveu a cintura dele com as suas pernas, enquanto ele não mostrava sinais de ternura, enquanto entrava e saia do seu corpo. Tudo era permitido naquele escritório.

Percebia-se que aquele francês queria tudo do corpo de uma mulher, então retirou-se de dentro daquela zona do corpo dela, e colocou-a a jeito, e entrou um pouco mais ao lado. Percebi que a penetração foi um pouco mais difícil, mas a Liliana nunca se fez de difícil, nem nunca disse que não. Ao fim de alguns minutos percebia-se que ele já tinha encontrado o ritmo certo, e continuou sempre sem parar aquele entre e sai continuo.

Eles nem imaginavam que eu estava ali fora a assistir aquele espectáculo, que também já me estava a deixar quente, mas foi naquele momento que eu senti que o francês regressou ao sítio original, e deixou tudo dentro do corpo dela. Tentei olhar com mais pormenor, e consegui ver ainda o líquido dele a sair do corpo da Liliana. Estavam os dois ofegantes depois de uns minutos tão intensos.

Depois de saciar a sua loucura, ela rapidamente se vestiu, arranjou o cabelo e saiu em passo acelerado pelas escadas abaixo, para os braços do marido. Espreitei pela janela, vi-os a beijarem-se demoradamente e arrancaram…

Foto: Morgan David de Lossy (Corbis.com)

4 comentários:

  1. Casos que acontecem e nos deixam agua na boca....muito boa historia mesmo,bjs Angel

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  2. ahahaha ... isto aqui é mm para mais de 18 .. Ai ai... tanta boa gente que faz isso.. outros nao fazem porque nao podem ... mas pronto.. eu ca nem que pudesse... nao nao... =) *

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  3. no trabalho acontecem muito mais coisas do que imaginamos...

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