* Segredo Espanhol


A Diana era a melhor amiga da minha ex-namorada, e isto tornava a nossa amizade estranha, pois eu sabia todos os segredos dela, e ela, todos os meus segredos. No entanto, esta informação ficava bem guardada, pois não podíamos confessar o conhecimento destas informações. 

Muitas vezes, profissionalmente, eu tinha de passar o fim-de-semana em Braga, nos armazéns da empresa, e fazia a viagem na sexta-feira à noite, e regressava no Domingo. Como os pais da Diana viviam na Trofa, ela fazia a viagem comigo, e aproveitava esses dias para regressar às origens, a baixo custo.

No entanto, naquela sexta-feira, a viagem foi terrível e demorada, devido à forte chuva. Devido ao mau tempo, estávamos a demorar praticamente o dobro do tempo que seria normal, e esta demora acabou por justificar que a nossa conversa entrasse por alguns dos nossos segredos. 

Eu achei muito engraçado, que pelo facto de ela ser super fã do António Banderas, ela sonhava ter uma experiência com um homem espanhol, e isto era um segredo que eu não sabia. Devido ao cansaço provocado pela viagem, decidi parar o carro na Área de Serviço de Antuã, para tentar retemperar forças. E foi ali que me deparei com um espanhol, que não desviava o olhar da Diana. Bela coincidência. Seria uma boa oportunidade para ela realizar o seu desejo?

Pensei bem, e pelo seu olhar, ele tinha gostado muito da Diana, e assim, ousei falar com ele. Ele chama-se Iker, tinha 26 anos e era camionista, e quando eu lhe falei do que tinha pensado, ele aceitou de imediato, apenas com a limitação que tinha de seguir viagem para Gijon, dentro de uma hora.

Para começar, levantou-se um problema: o sítio. O Iker disse-me que o camião estava vazio, por isso, espaço não faltava. O Iker foi primeiro, e eu convenci a Diana a ir comigo, sem ela saber para onde, nem sequer o que fazer. Demos uma corrida rápida, e entramos os dois pela porta de trás daquele camião. Foi uma surpresa total para ela. Lá dentro, o Iker aguardava por nós, e ela quando o ouviu falar corou, ela adorava espanhol.

Naquele camião acabou por acontecer tudo. O corpo musculado dele, misturado com o sotaque espanhol, fez a Diana entregar-se de uma forma inesperada e surpreendente. Foi estranhamente excitante, ver a minha amiga ser penetrada por aquele homem desconhecido, aliás, eu também estava a absorver pela primeira vez, a imagem do seu corpo nu. 

A chuva na rua não acalmava, e a Diana e o Iker também não, e eu, acabei por me aproximar dos dois. Comecei a tocar naqueles dois corpos nus. Se a minha mão direita tocava no corpo da Diana, a minha mão esquerda percorria o corpo do Iker. Aqueles corpos estavam muito quentes e transpirados.

Aquele espanhol não saía de dentro do corpo dela, e eu beijava o peito da Diana, e tocava no peito dele. A minha mão acabou por ser mais atrevida, e desceu até ao sítio onde tudo acontecia. Senti-o duro, e molhado, e com dois dedos, fiz a forma de um “V”, tocando no corpo dela, como que balizando o sítio onde ele tinha de entrar. Ela fervia, e o contacto dos meus dedos, ainda fez subir mais a temperatura do seu corpo. Eu fiquei ali a sentir o embate do corpo dele, e a sentir a fricção dos seus movimentos nos meus dedos.

Confesso que eu estava a perder o controlo, e a minha língua quis ficar no centro das atenções. O Iker parou os movimentos, mas não saiu de dentro dela. A minha língua, de uma forma ousada, fez o caminho do pecado, isto é, começou no sítio rugoso, onde ele tinha tudo bem guardado, depois fez um caminho bastante duro, e acabou no sítio mais secreto e misterioso do corpo da Diana. Nunca tinha percorrido assim um homem, mas excitava-me sentir assim o sabor de uma mulher, num sítio tão duro. 

Voltei a repetir aquele percurso mais três vezes, e a minha língua acabou por sentir uns impulsos fortes, sinal que aquele homem estava a sentir algo de muito bom, e estava a direccionar tudo para dentro dela. Ele vibrava, e a minha língua seguiu aquele impulso, terminando numa deliciosa terminação nervosa do corpo da Diana. Chupei e lambi ferozmente aquele sitio… ela delirou… Na minha língua, eu já não conseguia distinguir a diferença entre o sabor de homem ou mulher.

Tudo o que aconteceu naquele camião foi um segredo só nosso… um segredo que nunca poderíamos contar a ninguém… E assim, naquela estação de serviço, escrevemos o “Segredo Espanhol” das nossas vidas…


Foto: _ (Corbis.com)

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