* Quase Vizinhos




Descobri numa rede social a Ana Rita. Ela tinha a mesma idade que eu, vivia perto de mim e tinha alguns amigos em comum. Será que era a Ritinha que tinha sido minha colega quando eu tinha 14 anos? Ela não tinha uma foto explícita, mas percebia-se que era loira… Ousei convidar, na esperança de reencontrar essa velha amiga…

Alguns dias depois o convite foi aceite, e assim todas as fotos ficaram disponíveis para visualização. As notícias não foram as melhores, pois não era a pessoa que eu esperava. No entanto, decidi justificar o meu convite, e acabamos por trocar algumas palavras. Facilmente percebi que se tratava de uma mulher culta e interessante.

Ter amigos virtuais desconhecidos, é uma boa forma de desabafar alguns problemas que sentimos na nossa vida, e que temos vergonha de desabafar com os amigos mais próximos. A Rita usou-me para desabafar. Ela era casada com o Afonso, e ele estava afogado em trabalho, e todos os dias ele levava alguns trabalhos para casa, para ficar até tarde sentado na mesa da sala. Todos os dias a Rita adormecia antes do Afonso chegar à cama.

Ela confessou-me sentir-se frustrada com falta de atenção e falta de carinho. Como seria possível um homem trocar o trabalho por uma mulher tão interessante, inteligente e bonita como a Rita?

Naquela noite invernosa, o Afonso trabalhava na mesa da sala, como sempre, e a Rita estava no sofá, com o computador em cima das pernas. A nossa conversa aqueceu, quando começamos a falar das nossas férias de verão, e trocamos fotos nossas na praia. A imagem dos nossos corpos com menos roupa foi o “click” para trocarmos palavras mais ousadas. A Rita demonstrou ao Afonso o desejo que estava a sentir, mas mais uma vez não foi correspondida: “Hoje não, estou cansado e ainda tenho aqui muito trabalho…

Ela ficou furiosa, e pronta a explodir. Eu, de forma espontânea e irracional, ofereci-me para resolver o seu problema, pois as fotografias que vi do seu corpo naquele bikini vermelho, colocaram a minha imaginação num ponto sem retorno. Perguntei-lhe, no meio de dois smiles: “ Queres que vá ter contigo? ” … e ela respondeu-me em CAPS LOCK: “VEM, DEPRESSA”.

Eu já sabia onde ela vivia, e fui. Éramos quase vizinhos. Em menos de dez minutos cheguei à porta do prédio dela. A Rita disse ao Afonso: tenho de ir ali abaixo, procurar uma coisa no carro…”

Foi o que aconteceu, pois ela entrou acelerada no meu carro à procura de prazer. O carro ficou parado debaixo das árvores, nas traseiras do prédio. Comigo sentado no lugar do condutor, ela sentou-se ao meu colo, como se fosse ela a condutora. Por debaixo daquele vestido, não existia mais nenhuma peça de roupa, e com ela agarrada ao volante, eu facilmente entrei dentro do seu corpo, com as minhas mãos na sua cintura.

Passamos os dois para o banco de trás, ela sentou-se no meio, deixou-se cair para trás e colocou os pés nos apoios de cabeça dos bancos da frente. Eu fiquei de joelhos no meio das suas pernas, numa posição perfeita para entrar e sair de dentro do seu corpo, com a força que eu pretendesse. Fui intenso, e dei-lhe forte. Fui devorador e faminto.

Cada vez mais forte, foi impossível resistir à profundidade daquela mulher. Ela parecia insaciável, mas acabou por render-se ao simultâneo momento de prazer que vivemos os dois. Foi divinal deixar tudo dentro dela. Penso que ninguém no exterior percebeu o que se passou dentro do meu carro, pois a chuva na rua estava bastante forte, e os vidros ficaram embaciados.

A Rita correu em direcção à entrada do seu prédio para fugir da chuva, com tudo o que deixei dentro dela. Em casa voltou para o computador onde iríamos continuar a nossa conversa. Quando entrou em casa, o Afonso perguntou-lhe: “Encontraste o que foste procurar no carro?

Foto: David Harrigan (Corbis.com)

6 comentários:

  1. Suas histórias são sempre formidáveis! Sou a voyer de toda sua concupiscência!

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  2. Magnifica foda cheia de tesão...

    Adoro...

    HOT SPOT NO MSN:

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  3. Mais um textos delicioso... este blog encanta-me...

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  4. De tesão esta não morre mais...rs
    Belo texto mocinho ;)
    Bjlhões.

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  5. ás vezes é preciso procurar alternativas...

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