* Sem Toque


A Joana era uma das miúdas mais giras da escola, mas os rapazes não se interessavam por ela, pois ela apregoava aos quatro cantos, que queria se casar virgem.

Visto que a grande maioria dos jovens já tinham iniciado a sua vida sexual, isto era sem dúvida, um bom pretexto para afastarem-se de si. Eu não considerava isso fundamental, e achava a Joana uma miúda fantástica. Ela era a melhor aluna da turma, e sonhava ser médica, tal como a mãe e pai.

Nós os dois ganhamos uma grande afinidade, e acabamos por começar a namorar.

A nossa relação foi desenvolvendo-se, mas eu nunca fiz qualquer pressão para obrigar a fazer o que ela não queria, no entanto sentia que ela estava cada vez mais curiosa, relativamente a tudo o que era relacionado com sexo. Os nossos beijos demorados, a sua mão procurava mais no meu corpo, parecia que ela queria ir mais longe.

Todas as noites antes de dormir, eu fazia questão de lhe ligar para lhe desejar uma boa noite, e para lhe dizer que a amava muito. Estas conversas nocturnas começaram a desenvolverem para temas mais quente, começaram a provocar mais desejo. 

Com grande frequência, estas conversas terminavam em doces momentos de prazer pelo telefone. Um orgasmo de cada lado, e um acumular de muito desejo. Eu adorava ouvir os seus secretos gemidos, enquanto se tocava, e procurava o seu mais profundo prazer.

Certo dia, por volta das 22h, ela enviou-me um sms com a mensagem: ”Vem depressa a minha casa. É muito urgente. Preciso de ti.”. O que terá acontecido? Fui a correr desde minha casa para ir ter com ela. Quando lá cheguei, ela encaminhou-me para o seu quarto, e disse-me para eu não me preocupar, pois os pais dela foram chamados de emergência, para reforçar a urgência do Hospital, devido ao surto de gripe.

Quando cheguei ao quarto, ela disse-me para eu me sentar no cadeirão, ela deitou-se na cama, pegou no telemóvel e ligou-me. Porque estava ela a ligar-me se estávamos frente a frente? Mas assim que atendi a chamada, percebi o que ela queria. Eu conhecia aquela maneira de falar, baixinho, excitante e misterioso.

Deitada na cama, a sua mão começou a percorrer o seu corpo, o seu peito e a sua barriga, acabando por entrar dentro da sua negra roupa interior. Eu comecei a não me conseguir conter, e mais louco fiquei, quando ela decidiu se despir por completo. Foi a primeira vez que vi o seu corpo nu. 

Acabei por também tirar a minha roupa, e ficamos os dois nus, frente a frente, pela primeira vez. Os nossos olhos percorriam os nossos corpos, em busca de todos os pormenores, com o objectivo de memorizar tudo na nossa cabeça. Eu estava com um terrível desejo de lhe tocar, mas não avancei. Não a queria pressionar.

A nossa conversa continuou pelo telefone, enquanto tudo estava cada vez mais ardente. A Joana utilizou um pequeno peluche, que certamente fazia parte da sua infância, e começou a utiliza-lo em busca de prazer. Foi delicioso, quando ela de uma forma suave e calma se acariciava com aquele pequeno boneco.

Foi um carinhoso contacto no seu corpo em busca do prazer que tanto desejava, e nos instantes antes de o atingir, ela pediu-me: “vem, quero sentir pela primeira vez na minha vida, o prazer de um homem a escorrer-me pela pele.” 

E logo de seguida, quando eu efectivamente lhe ofereci tudo o que saiu de dentro de mim, ela afirmou: “Tão quente, tão bom. Criaste em mim o desejo de sentir todo este líquido dentro de mim. Hoje foi o teste final. Não senti qualquer vergonha de te mostrar o meu corpo, e de te mostrar o meu prazer. É melhor te preparares, pois o nosso dia está a chegar.


Foto:Sie Prodution (Corbis.com) 

1 comentário:

  1. Seu conto me fez deliciar em gozo várias vezes!!!!!!!!!!!!DELICIA!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar